Patologia morfológica e molecular aplicadas à inovação diagnóstica e vigilância da leishmaniose visceral
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Palavras-chave

citologia
muno-histoquímica
imunocitoquímica
leishmania
cães

Como Citar

1.
Guerra JM, Araújo LJT de, Ressio RA, Fernandes NCC de A. Patologia morfológica e molecular aplicadas à inovação diagnóstica e vigilância da leishmaniose visceral. Rev Inst Adolfo Lutz [Internet]. 29º de março de 2018 [citado 4º de dezembro de 2024];77:1-7. Disponível em: https://periodicos.saude.sp.gov.br/RIAL/article/view/34207

Resumo

O conceito de Saúde Única surgiu para ressaltar a união indissociável entre a saúde animal, humana e ambiental. Nesse contexto, a leishmaniose visceral americana (LVA) é considerada uma importante doença de saúde pública no Brasil, devido a sua crescente expansão geográfica e aumento na incidência de casos humanos. A LVA é uma doença parasitária, zoonótica, causada pela Leishmania (Leishmania) infantum (syn. chagasi) e transmitida por flebotomíneos do gênero Lutzomyia. Os cães são considerados os principais reservatórios do parasito nas áreas urbanas. O diagnóstico da LVA é baseado em aspectos epidemiológicos, clínicos e laboratoriais. A demonstração da presença do parasito através de exames diretos em tecidos biológicos do hospedeiro é o diagnóstico de escolha, principalmente, em municípios em que a transmissão de LVA ainda não tenha sido confirmada. Diversas metodologias podem ser aplicadas com essa finalidade. O objetivo desse trabalho é apresentar as técnicas citológicas, anatomo-patológicas e moleculares em amostras fixadas em formalina e incluídas em parafina para o diagnóstico da leishmaniose visceral em humanos e cães. Esses dados são complementares à apresentação realizada no I Simpósio Internacional de Leishmaniose Visceral, realizado nos dia 23 e 24 de Abril de 2018, e organizado pelo Instituto Adolfo Lutz em São Paulo-SP, Brasil.

https://doi.org/10.53393/rial.2018.v77.34207
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Referências

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