Os desafios em Biossegurança dos laboratórios de Saúde Pública: a importância do Plano de Emergência contra Incêndio e Pânico (PECIP)

Resumo

Para realizar o Plano de Emergência contra Incêndio e Pânico (PECIP), criou-se a Brigada Voluntária de Incêndio (BVI) envolvendo servidores, terceirizados e residentes no curso teórico e prático junto com a Brigada de Contingência da Fiocruz (COGIC), a empresa Focus, trabalhadores do Centro de Estudos da Saúde do Trabalhador e Ecologia Humana (CESTEH), que é um centro da Escola Nacional de Saúde Pública Sérgio Arouca (ENSP), e da Fundação Oswaldo Cruz, onde funciona o laboratório de toxicologia NB-2 (CESTEH) e que avalia as exposições ambiental e humana às substâncias de interesse toxicológico. Estabeleceu-se o modelo e o fluxo de procedimentos para combater emergências baseados na NR nº 23, previstos no art. 200 da Consolidação das Leis do Trabalho (CLT), e adotou-se a legislação do Corpo de Bombeiros Militar do Estado do Rio de Janeiro (CBMERJ), embasados no Código de Segurança Contra Incêndio e Pânico (COSCIP). Os objetivos principais foram avaliar a capacidade da BVI em praticar o plano de abandono, o tempo de evacuação total do prédio por ocasião de um sinistro de incêndio, conscientizar a população fixa e flutuante, e identificar os ajustes necessários para melhoria das ações. O tempo de evacuação foi de 7 minutos; do total de 12 minutos de simulado. Estes tempos foram considerados pela equipe de gestão como um tempo seguro para evacuação do prédio com tamanha complexidade. Foi envolvida uma equipe com o total de 15 brigadistas, uma população fixa de 40 pessoas e mais 11 pessoas como população flutuante. Identificou-se que as sinalizações estão atualizadas e são suficientes para orientação da população num momento de incêndio, quando o alarme é acionado simulando um princípio de incêndio, e que exercícios de treinamento e simulados são imprescindíveis para o sucesso do plano e proteção das vidas dos trabalhadores e ocupantes do centro.