Avaliação do perfil bacteriológico de salsichas tipo “hot dog” comercializadas em embalagens a vácuo e a granel em supermercados dos municípios Rio de Janeiro e Niterói, RJ/Brasil
PDF

Palavras-chave

salsichas
microrganismos
enfermidades transmitidas por alimentos

Como Citar

1.
Martins LL, Santos IF dos, Franco RM, Oliveira LAT de, Bezz J. Avaliação do perfil bacteriológico de salsichas tipo “hot dog” comercializadas em embalagens a vácuo e a granel em supermercados dos municípios Rio de Janeiro e Niterói, RJ/Brasil. Rev Inst Adolfo Lutz [Internet]. 1º de agosto de 2008 [citado 25º de novembro de 2024];67(3):215-20. Disponível em: https://periodicos.saude.sp.gov.br/RIAL/article/view/32768

Resumo

As enfermidades transmitidas por alimentos (ETA) são mundialmente conhecidas como um dos principais problemas de saúde coletiva. Em função dos embutidos cárneos terem se destacado como de grande consumo pela população, foi avaliado o perfil bacteriológico de salsichas tipo “hot dog”, adquiridas em diferentes supermercados dos municípios de Rio de Janeiro e Niterói, RJ. As amostras foram submetidas às seguintes análises bacteriológicas: enumeração de coliformes a 35°C e termotolerantes; contagem de Staphylococcus coagulase positiva; contagem de Clostridium spp. sulfito redutores a 46°C e isolamento e identificação de Salmonella spp. As metodologias utilizadas foram as convencionais com modificações pertinentes. Comparando-se os resultados obtidos com a legislação em vigor, 33% das amostras foram consideradas impróprias ao consumo, em vista do isolamento de todos os microrganismos pesquisados. De acordo com os resultados observados, pode-se concluir que as amostras de salsichas tipo “hot dog” avaliadas representam potencial risco a saúde pública.
https://doi.org/10.53393/rial.2008.67.32768
PDF

Referências

1. Fortuna JL, Franco RM. Uma revisão epidemiológica das principais alterações microbiológicas em produtos cárneos embutidos. Hig Aliment. 2005;19(129):35-42.

2. Pavia PC, Borges RG, Panetta JC. Frequência de quadros gastroentérico sem aeronautas: pressuposta ligação com toxinfecções alimentares. Hig Aliment. 2000;14(75):13-23.

3. Franco BDG, Landgraf M. Microbiologia dos Alimentos. São Paulo:Editora Atheneu, 1996.

4. Fernandes FF, Miranda ZB. Estudo comparativo entre a mortadela tipo Bolonha e a imitação de mortadela sob diversos aspectos. Hig Aliment. 2001;15(89):54-66.

5. Oliveira AMC, Lucena SCA, Sales TFSM, Silva VB, Costa MLM. Avaliação de alimentos comercializados no carnaval da cidade do Recife– 2001. In: XXI Congresso Brasileiro de Microbiologia. Foz do Iguaçu– PR, 2001.Anais. p. 397.

6. Salvatori RV, Bessa MCC, Itapema MR. Qualidade sanitária de embutidos coletados no mercado público central de Porto Alegre-RS.Ciênc Rural.2003;33(4):771-3.

7. Brasil. Ministério da Saúde. Resolução RDC nº 12, de 02 de janeiro de2001. Aprova o Regulamento Técnico sobre Padrões Microbiológicos para Alimentos. Diário Oficial [da] República Federativa do Brasil, Brasília, DF, 10 jan. 2001. Seção 1, nº 7-E, p. 45-53.

8. Brasil. Ministério da Agricultura, Pecuária e do Abastecimento. Instrução Normativa nº 62, de 26 de agosto de 2003. Oficializa os Métodos Analíticos Oficiais para controle de Produtos de Origem Animal e Água. Diário Oficial [da] República Federativa do Brasil, Brasília, DF, 18 set. 2003. Seção 1, p. 14.

9. Rodrigues PC. Bioestatística. Niteroí: EDUFF, 1993.1

10. Chaves GMC, Gonçalves PMR, Franco RM, Carvalho JCAP. Avaliação bacteriológica de linguiça frescal suína comercializada no município do Rio de Janeiro, RJ. Hig Aliment.2000;14(73):48-52.

11. Almeida Filho ES, Sigarini CO. Características microbiológicas delinguiça frescal, produzida sob inspeção federal e sob condições artesanais, comercializada no município de Cuiabá-MT. Hig Aliment. 2002;16(100):102-6.

12. Cunha Neto A, Silva CGM, Stamford TLM. Staphylococcus enterot oxigênicos em alimentos in natura e processados no estado de Pernambuco, Brasil. Ciênc Tecnol Aliment. 2002; 22(3):263-71.

13. Pereira ML, Pereira JL, Serrano AM, Bergdoll MS. Estafilococos: atéonde sua importância em alimentos? Hig Aliment. 2000; 14(68-69):32-9.

14. Oliveira AM, Gonçalves MO, Shinohara NKS, Stamford TLM. Manipuladores de alimentos: um fator de risco. Hig Aliment.2003; 17(114/115):12-8.

15. Stagnitta PV, Micalizzi B, Guzmán AMS. Prevalence of Enterotoxigenic Clostridium perfringens in meats in San Luis, Argentina. Anaerobe Food Microbiol. 2002;8:253-8.

16. Mattick KL, Bailey RA, Jorhensen F, Humphrey TJ. The prevalenceand number of Salmonella in sausage and their destruction by frying, grilling or barbecuing. J Appl Microbiol. 2002;93:541-7.

17. Marques SC, Brcko CC, Junqueira AC, Boari CA, Valle RHP. Avaliação higiênico-sanitária de linguiças tipo frescal comercializadas nomunicípio de Três Corações – MG. Hig Aliment. 2003;17(104/105):108-10.

18. Siriken B, Pamuk S, Özakin C, Gedikoglu S, Eyigör M. A note on theincidence of Salmonella spp., Listeria spp., and Escherichia coliO157:H7 serotypes in Turkish sausage (Soudjouck). Meat Sci. 2006;72:177-81.

19. Uyttendaele M, Vankeirsbilck S, Debevere J. Recovery of heat-stressedE. coli O157:H7 from ground beef and survival of E. coli O157:H7 inrefrigerated and frozen ground beef and in fermented sausage kept a7ºC and 22ºC. Food Microbiol. 2001;18:511-9.

20. Baeumler AJ, Hargis BM, Tsolis RM. Tracing the origins of Salmonella outbreaks. Science. 2000; 287:50-2.

21. Giovannini A, Prencipe A, Conte A, Marino L, Petrini A, Pomilio F,Rizzi V, Migliorati G. Quantitative risck assesment of Salmonella spp. infection for the consumer of pork products in Italian region. Food Control. 2004;15:139-44.

22. Mrema N, Mpuchane S, Gashe BA. Prevalence of Salmonella in rawminced meat, raw fresh sausages and raw burger patties from retailoutlets in Gaborone, Botswana. Food Control. 2006;17:207-12.

Creative Commons License
Este trabalho está licenciado sob uma licença Creative Commons Attribution 4.0 International License.

Copyright (c) 2008 Lucimar Lima Martins, Iacir Francisco dos Santos, Robson Maia Franco, Luiz Antônio Trindade de Oliveira, Juliana Bezz

Downloads

Não há dados estatísticos.