Diagnóstico sorológico da Mononucleose infectuosa (Febre ganglionar de Pfeiffer)
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1.
Silva M de B e. Diagnóstico sorológico da Mononucleose infectuosa (Febre ganglionar de Pfeiffer). Rev Inst Adolfo Lutz [Internet]. 16º de janeiro de 1941 [citado 4º de dezembro de 2024];1(1):160-8. Disponível em: https://periodicos.saude.sp.gov.br/RIAL/article/view/33063

Resumo

O A. praticou a reação de aglutinação de Paul-Bunnell-Davidsohn em 89 casos e a controlou com casos normais e várias doenças - febre tifóide, artrite reumática, artrite gonocócica, mal de Hodgkin. Em todos eles a reação de aglutinação resultou negativa. Achou o título de 1:56 em 28 %. A 2.a fase da reação também se comportou especificamente para casos normais. Os glóbulos vermelhos de boi absorveram em média 50% das aglutininas e o rim de cobaio 100%. Dos 26 casos referentes a Mononucleose infectuosa, o A. obteve, com a l.a fase, 21 reações positivas, concordando 19 deles com o diagnóstico clínico e hematológico e 2 apenas com o resultado clínico. Os outros 3 foram negativos para a reação de aglutinação, discordando deste modo do resultado clínico e hematológico, positivos. Na 2.a fase, deixou de executar a reação em 3 casos, por negativos na 1.a fase (1:7 - 1:14), e, em 5 mais, por falta de soro. Nos restantes observou comportamento específico das aglutininas da Mononucleose infectuosa (absorção incompleta pelo rim de cobaia e total pelos glóbulos vermelhos de boi), exceto para 8 casos em que verificou absorção total com os 2 antígenos. Julga, por este fato, possível existirem causas, ainda não determinadas, que perturbem o funcionamento específico da 2.a fase da reação. Encontrou, num caso de Actinomicose, a reação de aglutinação positiva a 1:448. Pelos exames efetuados julga tratar-se de um caso de falha da reação. Acha que a reação de aglutinação é um ótimo elemento diagnóstico, ao lado dos dados clínicos e hematológicos, e que pode esclarecer casos atípicos. Finalmente, preconiza o seu uso entre nós.
https://doi.org/10.53393/rial.1941.1.33063
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