Compartilhando saberes e experiências de ensino em um Centro de Referência em Hanseníase
PDF

Palavras-chave

ensino clínico
Hanseníase
políticas públicas
enfermagem

Como Citar

1.
Damiance PRM, Panes VCB. Compartilhando saberes e experiências de ensino em um Centro de Referência em Hanseníase. Hansen. Int. [Internet]. 30º de novembro de 2016 [citado 7º de outubro de 2024];41(1/2):105-13. Disponível em: https://periodicos.saude.sp.gov.br/hansenologia/article/view/34993

Resumo

Este manuscrito tem por objetivo discutir uma experiência de estágio curricular em enfermagem fundamentada na metodologia problematizadora, em um Centro de Referência em Hanseníase. Trata-se de um relato de experiência estruturado na descrição de uma série de atividades, componentes de uma sequência didática, cujos conteúdos permearam a construção do cuidado a adultos e idosos com Hanseníase e/ou outras alterações da pele e anexos. Os objetivos educativos e as técnicas de ensino utilizadas subsidiaram a discussão sobre a construção do conhecimento na perspectiva da pedagogia crítica e das políticas públicas orientadoras da formação acadêmica na área da saúde. Dentre as lições apreendidas destaca-se o papel da intervenção e da mediação docente no processo de aprendizagem e a relevância dos registros reflexivos como essenciais e alavancadores de transformações no processo educativo.

https://doi.org/10.47878/hi.2016.v41.34993
PDF

Referências

1. Ministério da Saúde (BR), Secretaria de Gestão do Trabalho e da Educação na Saúde. Política de educação e desenvolvimento para o SUS: caminhos para a educação permanente em saúde: polos de educação permanente em saúde [Internet]. Brasília: Ministério da Saúde; 2004. [cited 2016 Dez 02]. Available from: http://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/politica2_vpdf.pdf
2. Bordenave JD, Pereira AM. Estratégias de ensinoaprendizagem. 24a ed. Rio de Janeiro: Vozes; 2002.
3. Suarez DH. Relatos de experiência, saber pedagógico y reconstrucción de la memoria escolar. Educ Rev. 2011;27(1):387-416. doi: 10.1590/S0102-46982011000100018.
4. BRASIL. Ministério da Educação. Lei n. 9.394, de 20 de dezembro de 1996. Estabelece as diretrizes e bases da educação nacional. Diário Oficial [da] Republica Federativa do Brasil, Poder Executivo, Brasília, DF, 23 dez 1996. Disponível em: http://www.planalto.gov.br/Ccivil_03/leis/L9394.htm .Acesso em: 14 jan 2017.
5. Pimenta SG, Lima MSL. Estágio e docência. 3a ed. São Paulo: Cortez; 2008.
6. Fortes JI, Izoot OG Filho, Cruz SCGR, Oliveira SC, Matsui T. Curso de especialização profissional de nível técnico em enfermagem - referencial curricular: neonatologia de risco. São Paulo: FUNDAP; 2010.
7. Masetto MT. Aula universitária. In: Catapan AH, coordenadora. Encontro Nacional de Didática e Prática de Ensino: anais do 8º ENDIPE; 1996 mai. 7-10; Florianópolis, BR. Florianópolis: UFSC; 1996. p. 323-30.
8. Barreiro IMF, Gebran RA. Prática de ensino e estágio supervisionado na formação de professores. São Paulo: Avercamp; 2006.
9. Ministério da Saude (BR), Conselho Nacional de Saúde. Relatório final da 10a Conferência Nacional de Saúde. SUS: construindo um modelo de atenção à saúde para a qualidade de vida [Internet]. Brasília: Ministério da Saúde; 1996. [cited 2017 Fev 02]. Available from: http://conselho.saude.gov.br/biblioteca/relatorios/relatorio_10.pdf
10. BRASIL. Ministério da Educação. Conselho Nacional da Educação. Parecer CNE/CES 1133/2001: Diretrizes curriculares nacionais dos cursos de graduação em enfermagem, medicina e nutrição. Diário Oficial [da] Republica Federativa do Brasil, Poder Executivo, Brasília, DF, 03 de out. 2001. Seção 1E, p. 131. Disponível em: <http://portal.mec.gov.br/dmdocuments/ces1133.pdf>. Acesso em: 02 mar. 2017.
11. BRASIL. Presidência da Republica. Lei n. 11.788, de 25 de setembro de 2008. Dispõe sobre o estágio de estudantes, e da outras providências. Diário Oficial [da] Republica Federativa do Brasil, Poder Executivo, Brasília, DF, 26 set. 2008. Disponível em: <http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2007-2010/2008/lei/l11788.htm>. Acesso em: 05 jan. 2018.
12. Paquay L, Perrenoud P, Altet M, Charlier E, organizadores. Formando professores profissionais: quais estratégias? Quais
competências? 2a ed rev. Porto Alegre: Artmed; 2001.
13. Nemirovsky M. O docente que sabe o que vai fazer é mais seguro e capaz de intervir. Nova Esc. 2011;v (3):46-50.
14. Anastasiou LC, Alves PP. Processos de ensinagem na universidade: pressupostos para as estratégias de trabalho em aula. 6a ed. Joinville: Univalle; 2006.
15. Garcia MF, Rabelo DF, Silva D, Amaral SF. Novas competências docentes frente às tecnologias digitais interativas. Rev Teoria e
Prática da Educação [Internet]. 2011[cited 2016 nov 12];14(1):79-87. Available from: http://periodicos.uem.br/ojs/index.php/TeorPratEduc/article/view/16108/8715
16. Minayo MCS. O desafio do conhecimento: pesquisa qualitativa em saúde. São Paulo: Hucitec; 2008.
17. Zabalza M. Diários de aula: um instrumento depesquisa e desenvolvimento profissional. Porto Alegre: Artmed; 2009.

Este periódico está licenciado sob uma Creative Commons Attribution 4.0 International License.

Downloads

Não há dados estatísticos.