Efeitos adversos da poliquimioterapia para hanseníase: utilização de doses alternativas e avaliação pós alta
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Palavras-chave

Hanseníase
Medicamentos Complementares
Toxicidade de Drogas
Pessoas com Deficiência

Como Citar

1.
Kubota RMM, Brancini VCL, Gouveia AS, Nardi SMT, Paschoal VD, Vendramini SHF. Efeitos adversos da poliquimioterapia para hanseníase: utilização de doses alternativas e avaliação pós alta. Hansen. Int. [Internet]. 30º de junho de 2014 [citado 13º de novembro de 2024];39(1):8-21. Disponível em: https://periodicos.saude.sp.gov.br/hansenologia/article/view/35024

Resumo

O tratamento da hanseníase pode causar efeitos adversos relacionados à Rifampicina (RMP) ou Dapsona (DDS) levando à mudança no esquema terapêutico. Objetivou-se determinar as causas da mudança do tratamento e avaliar as condições clínicas dermatológicas dos pacientes que fizeram uso da terapêutica alternativa. De 182 pacientes tratados entre 1997-2008, 34 (18,7%) fizeram doses alternativas e 21 foram entrevistados. O perfil foi constituído por casados, de 40 à 59 anos, baixa condição socioeconômica e escolaridade. Os pacientes paucibacilares (PB) e multibacilares (MB) sem o uso de DDS e de RMP tiveram as últimas baciloscopias (BAAR) negativas (>50%), e os resultados positivos dos outros mostrou involução lenta. A forma clínica mais incidente foi a virchowiana nos intolerantes à DDS, e a dimorfa nos sem a RMP. Os efeitos adversos acometeram mais os MB. Nos intolerantes à DDS, a mudança do esquema terapêutico foi relacionada às causas hematológicas (48,5%) e os à RMP, as hepáticas (50%). Na avaliação as placas e nódulos desapareceram. As manchas, dor geral ou localizada em membros, diminuição da sensibilidade e da força muscular com aparecimento de garra móvel foram significativas. A evolução das incapacidades revelou a necessidade de monitorar atentamente a função neural nos casos de alta.

https://doi.org/10.47878/hi.2014.v39.35024
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