Qualidade da atenção as pessoas com hanseníase na rede pública de saúde
PDF

Palavras-chave

Hanseníase
Serviços Básicos de Saúde
Administração de Serviços de Saúde
Assistência à Saúde
Leprosy
LeprosyBasic Health Services
Health Services Administration
Delivery of Health Care

Como Citar

1.
Tomaleri JP, Nardi SMT, Fernandes GB, Pedro H da SP, Paschoal VD, Faria JIL. Qualidade da atenção as pessoas com hanseníase na rede pública de saúde . Hansen. Int. [Internet]. 30º de novembro de 2013 [citado 26º de dezembro de 2024];38(1/2):26-3. Disponível em: https://periodicos.saude.sp.gov.br/hansenologia/article/view/35073

Resumo

O estudo avaliou os serviços de saúde na assistência à Hanseníase a partir da percepção de todos os pacientes diagnosticados em um biênio em um município com baixa prevalência e incidência da doença de acordo com parâmetros da Organização Mundial de Saúde. Os entrevistados responderam a um questionário validado para o Brasil sobre a organização e o desempenho desses serviços. Destacam-se como fatores facilitadores: porta de entrada do serviço; vínculo com os profissionais e atuação profissional. Domínios que mesclaram pontos de satisfação e insatisfação entre os entrevistados: serviços prestados durante as consultas; falta de interesse pelas condições socioeconômicas do doente e de sua família; e participação da família no tratamento. Aspectos que foram consideradas dificultadores: iniciar o acesso ao diagnóstico e ao tratamento, falta de resolutividade dos profissionais quanto aos problemas gerais de saúde, que não relacionados à hanseníase e dificuldade no acesso às especialidades médicas, ausência de visitas domiciliares e orientação à comunidade com ações de educação em saúde.

https://doi.org/10.47878/hi.2013.v38.35073
PDF

Referências

1 Ministério da Saúde (BR). Secretaria de Vigilância em Saúde. Departamento de Vigilância Epidemiológica. Programa Nacional de Eliminação da Hanseníase. Plano nacional de eliminação da hanseníase em nível municipal 2006-2010. Brasília (DF): Ministério da Saúde; 2006.
2 Pereira AJ, Helene LMF, Pedrazini ES, Martins CL, Vieira CSCA. Atenção básica de saúde e a assistência em hanseníase em serviços de saúde de um município do estado de São Paulo. RevBrasEnferm. 2008;61(Esp):716-25.
3 Ministério da Saúde (BR). Autoavaliação para a melhoria do acesso e da qualidade da atenção básica: AMAQ-AB. Brasília (DF): Ministério da Saúde; 2012.
4 Ministério da Saúde (BR). Secretaria de atenção básica. Manual para a organização da atenção básica. Brasília (DF): Ministério da Saúde; 1999.
5 Campos CEA. Estratégias de avaliação e melhoria contínua da qualidade no contexto da atenção primária à saúde. RevBras Saúde Matern Infant. 2005;5(Supl):63-9.
6 Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística. Cidades@ [Internet]. [citado em 2014 Fev 13]. São Paulo: São José do Rio Preto; [aproximadamente 2 telas]. Disponível em: http://www.cidades.ibge.gov.br/xtras/perfil.php?lang=&codmun=354980&search=sao-paulo|sao-jose-do-rio--preto
7 Secretaria Municipal de Planejamento e Gestão Estratégica. Conjuntura econômica 2013. 28a ed. São José do Rio Preto: [editor desconhecido]; 2013.
8 World Health Organization. Leprosy elimination [Internet]. [citado em 2014 Jan 30]. Leprosy: global situation. 2012 ; [aproximadamente 2 telas]. Disponível em: http://www.who.int/lep/situation/en/.
9 Almeida C, Macinko J. Validação de uma metodologia de avaliação rápida das características organizacionais e do desempenho dos serviços de atenção básica do sistema único de saúde (SUS) em nível local. Brasília: OPAS; 2006.
10 Starfield B. Atenção primária: equilíbrio entre necessidades de saúde, serviços e tecnologia. Brasília: Ministério da Saúde; 2002.
11 Villa TCS, Ruffino A. Netto. Questionário para avaliação de desempenho de serviços de atenção básica no controle da TB no Brasil. J BrasPneumol. 2009;35(6):610-2.
12 Lima AFC, Kurganct P. Indicadores de qualidade no gerenciamento de recursos humanos em enfermagem. RevBrasEnferm. 2009;62(2):234-9.
13 Freitas CASL, Silva AV Neto, Ximenes FRG Neto, Albuquerque IMN, Cunha ICKO. Consulta de enfermagem ao portador de hanseníase no território da estratégia da saúde da família: percepções de enfermeiro e pacientes. RevBrasEnferm. 2008;61(Esp):757-63.
14 Duarte MTC, Ayres JA, Simonetti JP. Consulta de enfermagem: estratégia de cuidado ao portador de hanseníase em atenção primária. Texto & Contexto Enferm. 2009;18(1):100-7
15 Ministério da Saúde (BR). Cartas dos direitos dos usuários da saúde. Brasília (DF): Ministério da Saúde; 2006.
16 Livorato F, Oliveira IM, Abreu MH, Kumagai MT, Almeida IS, Ferreira MS, et al. Aspectos epidemiológicos da hanseníase em Uberlândia, Minas Gerais, 1973-1983. AMB Rev Assoc Med Bras. 1987;33(5/6):109-17.
17 World Health Organization. Comite de expertos de la OMS de lepra. Genebra: OMS; 1997.
18 Cunha ABO, Vieira-da-Silva LM. Acessibilidade aos serviços de saúde em um município do estado da Bahia, Brasil, em gestão plena do sistema. Cad Saúde Pública. 2010;26(4):725-37.
19 Ferreira J. Vigilância epidemiológica em hanseníase. In: Lombardi C, coordenador. Hanseníase: epidemiologia e controle. São Paulo: Imprensa Oficial do Estado; 1990. p. 33-61.
20 Dutra IR. Acesso e utilização aos serviços atenção primária à saúde pela população urbana no município de Jequitinhonha, Minas Gerais [dissertação]. Belo Horizonte: Universidade Federal de Minas Gerais; 2009.
21 Sousa SPO, Mascarenhas MDM, Silva MCB, Almeida RAM. Conhecimento sobre doenças e agravos de notificação compulsória entre profissionais da estratégia saúde da família no município de Teresina, estado do Piauí, Brasil - 2010. EpidemiolServSaúde. 2012;21(3):465-74.
22 Ponce MAZ, Wysocki AD, Scatolin BE, Andrade RLP, Arakawa T, Ruffino A Netto, et al. Diagnóstico da tuberculose: desempenho do primeiro serviço de saúde procurado em São José do Rio Preto, São Paulo, Brasil. Cad Saúde Pública 2013;29(5):945-54.
23 Oliveira VM. Repercussões da hanseníase no cotidiano de pessoas de seus familiares [monografia]. Sobral: Universidade Estadual Vale do Acaraú; 2004.
24 Borghi GN, Vazquez FL, Cortellazzi KL, Guerra LM, Bulgareli JV, Pereira AC. A avaliação do sistema de referência e contra referência na atenção secundária em odontologia. RFO UPF. 2013;18(2):154-9.
25 Ferreira VA, Acioli S. O cuidado na prática do enfermeiro no campo da atenção primária em saúde: produção científica. RevEnferm UERJ. 2009;17(4):506-9.
26 Palha PF, Silva LMC, Wysocki AD, Andrade RLP, Protti ST, Scatena LM, Villa TCS. Acesso aos serviços de atenção àtuberculose: análise da satisfação dos doentes. RevEscEnferm USP [Internet]. 2012 [citado em 14 nov 2014];46(2):342-8 . Disponível em: http://dx.doi.org/10.1590/S0080-62342012000200011.
27 Freire P. Pedagogia da esperança, um reencontro com a pedagogia do oprimido. Rio de Janeiro: Paz e Terra; 2002.
28 Santos SA. Atuação do enfermeiro no controle epidemiológico da hanseníase. RevBrasEnferm. 1992;45(2/3):227-30.
29 Almeida MAB, Gutierrez GL, Marques R. Qualidade de vida definição, conceitos e interfaces com outras áreas de pesquisa. São Paulo: EACH/USP; 2012.
30 Lafaiete RS, Motta MCS, Villa TCS. Satisfação do usuário com os serviços de atenção à tuberculose em Ribeirão Preto, 2008. Cad Saúde Coletiva. 2012;20(2):234-43.

Este periódico está licenciado sob uma Creative Commons Attribution 4.0 International License.

Downloads

Não há dados estatísticos.