Análise do controle dos contatos intradomiciliares de pessoas atingidas pela hanseníase no Brasil e no estado de São Paulo de 1991 a 2012
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Palavras-chave

Controle
Hanseníase
Contaminação

Como Citar

1.
Neto JMP, Carvalho HT de, Cunha LES da, Cassenote AJF, Lozano AW, Martins AP de S. Análise do controle dos contatos intradomiciliares de pessoas atingidas pela hanseníase no Brasil e no estado de São Paulo de 1991 a 2012. Hansen. Int. [Internet]. 30º de novembro de 2013 [citado 26º de dezembro de 2024];38(1/2):68-7. Disponível em: https://periodicos.saude.sp.gov.br/hansenologia/article/view/35078

Resumo

A hanseníase constitui um relevante problema de Saúde Pública no Brasil, e o controle dos comunicantes é fundamental para o controle da endemia e o alcance das metas de eliminação. Objetivo: Descrever e analisar a evolução das medidas de controle dos comunicantes intradomiciliares das pessoas atingidas pela hanseníase e seu impacto prático no Brasil e no estado de São Paulo, entre 1991 a 2012. Métodos: Trata se de revisão narrativa, realizada em teses, portarias, manuais, dissertações, artigos de periódicos e boletins informativos, disponíveis em Bases de Dados on-line, de relevância no meio científico, filtrando apenas publicações entre 1991 a 2012. Os dados foram inicialmente catalogados e, posteriormente aplicadas técnicas de  leituras/fichamento com a formação de um banco de dados. Resultados e Discussão: Todas as normatizações aqui citadas, com relação à vigilância dos contatos que foram sendo expedidas e revogadas a partir de 1991, não causaram impacto significativo no controle dos comunicantes. O controle não foi incrementado e/ou priorizado pelos órgãos oficiais e unidades de saúde, contribuindo para que dezenas de comunicantes intradomiciliares continuem alimentando o “iceberg” da endemia. Conclusão: Defendemos a ampliação do conceito de comunicante para além dos contatos intradomiciliares. As intervenções devem ser constantes e mantidas, para que se assegure a redução da ocorrência dos casos, que não serão alcançadas caso as atividades de eliminação fiquem restritas apenas ao diagnóstico e tratamento dos casos novos, deixando para segundo plano a vigilância epidemiológica, o exame rotineiro dos comunicantes, a vacinação, o tratamento, a educação do paciente, da família e da comunidade.

https://doi.org/10.47878/hi.2013.v38.35078
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Referências

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