Fatores que interferem no controle da hanseníase na rede básica de assistência a saúde

Autores

  • Isabela Maria Bernardes GOULART Docente da disciplina de Medicina Preventiva e Comunitária/UFU. Hansenologista. Coordenadora do Programa de Controle da Hanseníase/DRS – Uberlândia, MG
  • Valéria Ribeiro LOPES Acadêmicas do curso de Medicina/UFU, MG
  • Darla MASSUDA Acadêmicas do curso de Medicina/UFU, MG

DOI:

https://doi.org/10.47878/hi.1991.v16.35225

Palavras-chave:

Hanseníase, Programas de Controle, Uberlândia, Minas Gerais, Brasil

Resumo

Foram avaliados os motivos de irregularidade dos pacientes no controle de Hanseníase no Centro de Saúde do bairro Tibery, onde Já estava implantado o programa descentralizado de atendimento ao portador da doença. De um total de 115 pacientes registrados na unidade, foram detectados através das fichas de aprazamento e banco eletrônico, 45% de faltosos no controle em 1987 (52 pacientes). Foram aplicados questionários em visitas domiciliares a 24 destes (46%), sendo que, 28 pacientes (54%) não foram localizados devido à mudança de endereço ou recusa em responder o questionário. Analisou-se as formas clinicas apresentadas, a faixa etária, a situação trabalhista, os exames dermato-neurológicos e baciloscápicos no último ano, o uso regular da medicação, o conhecimento sobre a doença e as causas relatadas pelos pacientes de falta ao controle. São discutidas as falhas do programa de controle da hanseníase relacionando os fatores psicossociais e técnico-operacionais que interferem na Integração do programa como atividade de rotina nos Centros de Saúde.

Downloads

Não há dados estatísticos.

Referências

1 CASTRO, I.M. & MELO, A. Teoria sobre a evolução Natural da Endemia Hansênica. Bol. Div. Nac. Derm. Sanit., 36(1):4951, 1977.
2 COHN,A. Formas de Insensibilidade. Jornal Folha de São Paulo, C-3, 11 de abril de 1989.
3 ESCOLA NACIONAL DE SAÚDE PÚBLICA FIOCRUZ Hanseníase. AtendimentoIntegrado na Rede Básica é a solução. RADIS, tema 5, Ano I, ag:1-12, 1983.
4 GROSSI, M.A.F. Noções de Hansenologia. In forme Técnico da Secretaria Estadual de Saúde de Minas Gerais. n.6, 1987.
5 HERZIUCH, C. Salud e Malaide, <tese> Mimeo,1969.
6 UVORATO, F. et al. Aspectos Epidemiológicos da Hanseníase em Uberlândia, MG (1973-1983). Rev. Ass.Med. Brasil, 33(516):109-117, 1987.
7 MAGALDI, C. Há recursos. Por que Fracassa o Controle da tuberculose? Saúde em Debate, 5:26-30, 1977.
8 MS/DNDS. Hanseníase: Fenômeno Social do Estigma. Módulo 1, 1987.
9 MS/DNS. Portaria no 001/87, 19p., 1987.
10 MS/SNPES/DNDS. Relatório consolidado dos Encontros Macrorregionais de Avaliação de Desempenho/1987. Brasília, 1988, 6p.
11 MS/DNDS/SNABS. Situação da Hanseníase no Brasil. Boletim Nacional de Epidemiologia. n.7, Brasília, 1988.
12 OLIVEIRA, E.L. et al. Grupoterapia com pacientes de Hanseníase. Psicossomática. 106-110, 1987.
13 OLIVEIRA, M.L.W. As Novas Instruções Normativas do Programa de Controle da Hanseníase. Hansen. Int., 12(2):38-46, 1987.
14 QUADRA, A.A.F. Viver é Resistir. A história Natural da Doença. Edição Achiamé, Rio de Janeiro,1983.
15 ROTBERG, A. et al. Lepra x Hanseníase. Ars. Durand', 58-69, 1983.
16 ROUILLON,A. Problemes poses par ('organization d'un traitement ambuiatoire efficace des maladesTuberculeucam. Motivation. Bull. Un. Int Tuberc.,4772-87,1972.

Downloads

Publicado

30-11-1991

Como Citar

1.
GOULART IMB, LOPES VR, MASSUDA D. Fatores que interferem no controle da hanseníase na rede básica de assistência a saúde. Hansen. Int. [Internet]. 30º de novembro de 1991 [citado 29º de março de 2024];16(1/2):7-15. Disponível em: https://periodicos.saude.sp.gov.br/hansenologia/article/view/35225

Edição

Seção

Artigos originais

Artigos mais lidos pelo mesmo(s) autor(es)