Considerações epidemiológicas referentes ao controle dos comunicantes de hanseníase.

Autores

  • José Martins Pinto Neto Docente do Curso de Enfermagem e Obstetrícia dos Estabelecimentos de Ensino Superior Integrados de Fernandópolis. Doutorando do Programa Interunidades de Doutoramento em Enfermagem da Escola de Enfermagem de Ribeirão Preto/Escola de Enfermagem da USP.
  • Tereza Cristina Scatena Villa Livre docente da Escola de Enfermagem de Ribeirão Preto - USP. Área de Enfermagem em Saúde Pública.
  • Denise Aparecida Mencaroni Doutoranda em Enfermagem em Saúde Pública da Escola de Enfermagem de Ribeirão Preto - USP.
  • Roxana Cardozo Gonzales Doutoranda em Enfermagem em Saúde Pública da Escola de Enfermagem de Ribeirão Preto - USP.
  • Cláudia Eli Gazeta Doutoranda do Programa Interunidades de Doutoramento em Enfermagem da Escola de E

DOI:

https://doi.org/10.47878/hi.2002.v27.35317

Palavras-chave:

Hanseníase, Epidemiologia, Controle de Comunicantes, Risco

Resumo

O presente trabalho é um estudo descritivo, baseado em revisão da literatura sobre os aspectos epidemiológicos referentes ao controle dos comunicantes de Hanseníase, abordando sucintamente a endemia hansênica, a notificação e a investigação epidemiológica da doença, aspectos da legislação sobre o Programa de Eliminação da Hanseníase e do risco de adoecer desses comunicantes. O objetivo é contribuir para a valorização e controle desses sujeitos na cadeia epidemiológica da hanseníase e contextualizá-los nas propostas de eliminação desse agravo até o ano de 2005.

Downloads

Não há dados estatísticos.

Referências

1 AGRÍCOLA, E. Combate ao mal de Hansen. Boi. Serv. Nac. Lepra, v. 13, n. 3/4, p. 16-28, 1954.
2 ANDRADE, V. et al. Uma nova abordagem para acelerar a eliminação da hanseníase. Hansen. Int, v. 24, n. 1, p. 43-48, 1999.
3 ANDRADE, V. et al. Uma nova perspectiva para acelerar a eliminação da hanseníase no Brasil — a integração na atenção básica. Bol. Pneum. Sanit., v. 8, n. 2, p. 51-59, 2000.
4 BELDA, W. Epidemiologia. In: TALHARI, S.; NEVES, R. G. Hansenologia. Manuais: Calderaro, 1984, cap. 10, p. 93-100.
5 BRASIL. Ministério da Saúde. Fundação Nacional de Saúde. Coordenação Nacional de Dermatologia Sanitária. Guia de controle
da hanseníase. 2ed. Brasilia, 1994.
6 BRASIL. Ministério da Saúde. Portaria n. 1.943, de 18 outubro de 2001. Define a relação de doenças de notificação compulsória para todo o território nacional. Diário Oficial da República Federativa do Brasil, Brasilia, DF, 24 out 2001. Seção 1, p. 36, 2001a
7 BRASIL.MinistériodaSaúde.Normas técnicas para a eliminação da hanseníase no Brasil. Brasilia, 2001 b.
8 CARRASCO, M. A. P. O saber de enfermagem na assistência à hanseníase no Estado de São Paulo. Campinas, 1997. Tese
(Doutorado) — Faculdade de Ciências Médicas, Universidade Estadual de Campinas.
9 CARRASCO, M. A. P; PEDRAllANI, E. S. Situação epidemiológica da hanseníase e dos seus comunicantes em Campinas. Rev. Esc.
Enfermagem USP, v. 27, n. 2, p. 214-228, 1993.
10 CHANTEAU, S. et al. Low predictive value of PGL-1 serology for the early diagnosis of leprosy in family contacts: Results of a 10-year prospective field study in French Polynesia. Int. J. Lepr., v. 61, p. 533-541, 1993.
11 CRISTOFOLINI, L.; OGUSKU, E. F.A enfermagemnahanseníase. Salusvita, v. 7, n. 1, p. 99-112, 1988.
12 FINE, P. E. M. et al. Household and dwelling contact as risk fators for leprosy in northern Malawi. Am. J. Epidemiol. v. 146, p. 91-102, 1997.
13 FOSS, N. T. Aspectosimunológicos da hanseníase. Medicina, v. 30, n. 3, p. 335-339, 1997.14 GEORGE, K. et al. The role of intrahousehold contact in the transmission of leprosy. Lepr. Rev., v. 61, n. 1, p. 60-63, 1990.
15 GUHA, P K. et al. Family studies on hanseniasis cases. Hansen. Int., v. 7, n. 2, p. 73-77, 1982.
16 JESUDASAN, K. et al. Incidence rates of leprosy among household contacts of primary cases Indian J. Lepr., v. 56, n. 3, p. 600-614, 1984.
17 KANEKO,K.A. et al.Casos novos de hanseniase na região deSão Carlos,SP de 1983 a 1988. Hansen. Int., v 15, n. 1/2 , p. 5-15, 1990.
18 LANA, F. C. F. Políticas sanitárias emhansenfase: história social e a construção da cidadania. Ribeirão Preto, 1997. Tese (Doutorado) — Escola de Enfermagem de Ribeirão Preto, Universidade de São Paulo.
19 LANA, F. C. F. et al.Situação epidemiológica dahanseníase no município de Belo Horizonte/MG—Período 92/97. Hansen. Int., v. 25,
n. 2, p. 121-132, 2000.
20 LOMBARDI, C.; FERREIRA, J. História natural da hanseníase. In: LOMBARDI, C. (Coord.). Hanseníase: epidemiologia e controle. São
Paulo, Imprensa Oficial do Estado, 1990, cap. 1, p. 13-20.
21 LOMBARDI,C.; GIL SUÁREZ,R. E. Epidemiologia dahanseníase. In. TALHARI,S; NEVES, R. G. Hansenfase. 3ed. Manaus: Tropical, 1997. cap. 12, p. 127-136.
22 LORD, R. et al.Skin test studies on dose contacts of leprosy patients in Indian. Int. J. Lepr., v. 57, n. 4, p. 801-809, 1989.
23 MATOS, H. J. et al. Epidemiologia da hanseníase em coortes de contatos intradomiciliares no Rio de Janeiro (1987-1991).Cad.
Saúde Pública, v 15, n. 13, 1999.
24 MUNHOZ—JÚNIOR et al.Avaliação do programa de controle da hanseníase emmunicípiosmato-grossenses, Brasil.Rev. Saúde Pública, v. 31, n. 3, p. 282-287, 1997.
25 NOORDEEN,S. K. BCG vaccination in leprosy. Geneva,Who, 1986.
26 OPROMOLLA, D. V.A. Organizações não governamentais brasileiras e o MORHAN./Editorial/. Hansen. Int. v. 20, n. 2, p. 1-2, 1995.
27 ORGANIZAÇÃO MUNDIAL DA SAÚDE/ORGANIZAÇÃO PAN AMERICANA DA SAÚDE. Manual parao controle da lepra. 2ed.
Washington, DC, USA, 1989.
28 ORGANIZAÇÃO PAN-AMERICANA DA SAÚDE/ORGANIZAÇÃO MUNDIAL DA SAÚDE. Hanseníase Hoje. Boletim de eliminação da
hanseníase das Américas. 1999. Disponível em: <http://www.opas.org.br/programas/hanseníase/hh6/hh.port.htm>. Acesso em: 11 de abr. 1999.
29 PEDRAllANI, E. S. et al. Controle dos comunicantes: sua interferência na situação epidemiológica da hanseníase. Hansen. Int., v. 11, n. 1/2, p. 44-54, 1986.
30 PINTO NETO, J. M. Características epidemiológicas dos comunicantes de hanseníase que desenvolveram a doença, notificados no C.S. Ide Eernandópolis (1993 a 1997). Ribeirão Preto, 1999. Dissertação (Mestrado) - Escola de Enfermagem de Ribeirão Preto, Universidade de São Paulo.
31 PINTO NETO, J. M. et al. O controle dos comunicantes de hanseníase no Brasil: uma revisão da literatura. Hansen int., v. 25, n. 2, p. 163-176, 2000.
32 PRATA, P. B. et al. Aspectos epidemiológicos da hanseníase em localidades do Estado de Sergipe, Brasil, Período de 1994-1998.
Hansen. Int., v. 25, n. 1, p. 49-53, 2000.
33 RAO, P S. S. et al. Impact of MDT on incidence rates of leprosy among household contacts. Int. J. Lepr., v. 57, n. 3, p. 647-651, 1989.
34 SAHO, M. Características epidemiológicas da hanseníase no município de Salvador. Rev. Baiana de Enfermagem, v. 11, n. 1, p. 918, 1998.
35 SÃO PAULO. Secretaria de Estado da Saúde Manual de vigilância epidemiológica. Hanseníase: normas e instruções. São Paulo, 1992.
36 SÃO PAULO. Secretaria de Estado da Saúde. Resolução SS - 130, de 8 de outubro 2001. Diário Oficial do Estado, São Paulo, 10 de out. 2001, Seção 1, p. 19-22.
37 SOUZA, C. S. Hanseníase:formas dfnicas ediagnóstico diferencial. Medicina, Ribeirão Preto, v. 30, n. 3, p. 325-334, 1997.
38 URA, S.; OPROMOLLA, D. V. A. Controle. In: OPROMOLLA, D. V. A. (Ed.). Noções de hansenologia. Baum: Centro de Estudos Dr.
Reynaldo Quagliato, 2000. p. 109-112.
39 Van BEERS, S. M. et al. Patient contact is the major determinat in incident leprosy: implications for future control. Int. I. Leprosy. v. 67, n. 2, p. 119-128, 1999.
40 VIJAYAKUMARAN, P. et al. Does MDT arrest transmission of leprosy to household contacts? Int. J. Lepr., v. 66, n. 2, p. 125-130, 1998.
41 WALDMAN, E. A. et. al. Trajetória das doenças infecciosas da eliminação da poliomielite à reintrodução da cólera. In: MONTEIRO, C. A. (Org.). Velhos e novos males da saúde no Brasil: a evolução do país e suas doenças, 2 ed., São Paulo: HUCITEC, 2000, p.195-244.
42 WORLD HEALTH ORGANIZATION. Weekly Epidemiological Record. 14 july 2000. Disponível em: <http://www.who.int/lep/13.htm>. Acesso em: 01 dez. 2001.

Downloads

Publicado

30-06-2002

Como Citar

1.
Pinto Neto JM, Villa TCS, Mencaroni DA, Gonzales RC, Gazeta CE. Considerações epidemiológicas referentes ao controle dos comunicantes de hanseníase. Hansen. Int. [Internet]. 30º de junho de 2002 [citado 24º de abril de 2024];27(1):23-8. Disponível em: https://periodicos.saude.sp.gov.br/hansenologia/article/view/35317

Edição

Seção

Artigos originais

Artigos mais lidos pelo mesmo(s) autor(es)