Perspectivas de eliminação da hanseníase
PDF

Palavras-chave

Eliminação da hanseníase
POT
Prevalência

Como Citar

1.
Nogueira W, Marzliak MLC, Gonçalves OSJ, Brasil MTL. Perspectivas de eliminação da hanseníase. Hansen. Int. [Internet]. 30º de junho de 1995 [citado 23º de dezembro de 2024];20(1):19-28. Disponível em: https://periodicos.saude.sp.gov.br/hansenologia/article/view/35447

Resumo

Os avanços na terapêutica e a implantação da poliquimioterapia, bem como as mudanças no conceito de cura conduziram a uma nova realidade na história secular da hanseníase no mundo, invertendo-se o fluxo de entradas e saídas do registro ativo de doentes, com importante queda do coeficiente de prevalência. No Brasil, após grandes investimentos na reorganização de serviços, com ênfase na capacita cão de pessoal e suprimento de medicamentos, os resultados da poliquimioterapia foram marcantes a partir de 1991. No Estado de São Paulo a série histórica de 1924 a 1994 da Prevalência mostra um decréscimo desde a década de 70, sendo esta redução bem mais acentuada a partir de 1991 com a implantação em massa da poliquimioterapia. Os resultados deste esquema no mundo foram avaliados na 445 Conferência Mundial de Saúde, na qual os países membros comprometeram-se a eliminar a hanseníase como problema de Salida Pública até o ano 2.000. Finalizando são apresentadas as expectativas de alcance desta meta pelo Brasil e Estado de São Paulo identificando-se como principais obstáculos para a redução da prevalência a níveis de eliminação os critérios normatizados para alta estatística e a possibilidade de ocorrência de recidivas, em fase de estudos.

https://doi.org/10.47878/hi.1995.v20.35447
PDF

Referências

1. BELDA, W. A endemia da hanseníase no Estado de São Paulo. Tese (Doutorado). Apresentada à Faculdade de Saúde Pública da
Universidade de São Paulo.
2. BRASIL. Leis e Decretos. Decreto Lei n.968 de 07/05/1962, Artigo 13. Brasilia: Governo Federal do Brasil.
3. BRASIL. MINISTÉRIO DA SAÚDE. Legislação sobre controle de doenças na área de Dermatologia Sanitária. Portaria n.165 de 14/05/1976.
4. BRASIL. MINISTÉRIO DA SAÚDE. Divisão Nacional de Dermatologia Sanitária da Secretaria Nacional de Programas Especiais de
Saúde. Portaria n°01 de 07/11/1989.
5. BRASIL. MINISTÉRIO DA SAÚDE. Fundação Nacional da Saúde. Centro Nacional de Epidemiologia. Coordenação Nacional de
Dermatologia Sanitária. Informações Epidemiológicas da Hanseníase no Brasil, 1995.
6. BRASIL. MINISTÉRIO DA SAÚDE. Fundação Nacional da Saúde. Centro Nacional de Epidemiologia. Coordenação Nacional de
Dermatologia Sanitária. Prevalência da hanseníase no Brasil de 1986 a 1994 e projeto de prevalência até o ano 2000. Brasília, 1995.
7. BROWNE, S.G., HOGERZEIL, L.M. B 663 in the treatment of leprosy. Leprosy Rev., v.33, p.6-10, 1962.
8. CONFERÊNCIA MUNDIAL DE SAÚDE, 44, Genebra, 1991. Organização Mundial da Saúde.
9. FAGET, G.M., JOHANSEN, F.A., ROSS, H. Sulfanilamide in the treatment of leprosy. Public Health Reports, 57:1892-1899, 1942.
10. LEVY, G.H., SHEPARD, C.C., FASAL, P. The bactericidal effect of rifampicin on M. leprae in man: a) Single doses of 600,900 and 1.200 mg, and b) daily doses of 300 mg. Int. J. Leprosy, v.44, p.183-187, 1976.
11. OPROMOLLA, D.V.A. Firts results of the use of rif amycin SV in the treatment os lepromatous leprosy. In: INTERNATIONAL LEPROSY CONGRESS, 82, Rio deJaneiro, 1963. Transactions.
12. ORGANIZAÇÃO MUNDIAL DA SAÚDE. Manual para controle da hanseníase. OPAS/ OMS, 1993.
13. ORGANIZAÇÃO MUNDIAL DA SAÚDE. Weekly epidemiological record, n.25, Junho, 1993.
14. ORGANIZAÇÃO MUNDIAL DA SAÚDE. Chemotherapy of leprosy for control programmes: report of a WHO study group. Geneve, 1982. (OMS, Serie de Informes Tecnicos, 675)
15. SAO PAULO (Estado). Centro de Vigilância Epidemiológica Dr. Alexandre Vranjac. Divisão Técnica de Hanseníase. Arquivo de
Informações Epidemiológicas.
16. SAO PAULO (Estado). Centro de Vigilância Epidemiológica Dr. Alexandre Vranjac. Divisão Técnica de Hanseníase. Relatório da
endemia hansênica no Estado de Sao Paulo, 1993.
17. SAO PAULO (Estado). Centro de Vigilância Epidemiológica Dr. Alexandre Vranjac. Divisão Técnica de Hanseníase. Relatório da
endemia hansênica no Estado de ado Paulo, 1994.

Este periódico está licenciado sob uma Creative Commons Attribution 4.0 International License.

Downloads

Não há dados estatísticos.