Leprosy spread in urban area, part II: reactivity of Soluble Antigen (SA) in three different groups of leprosy contacts in São Gonçalo Rio de Janeiro State Brazil

Autores

  • Vera L.G. ANDRADE Supervisor of the Leprosy Control Program. Collective Health Superintendence, Rio de Janeiro State Secretariat SUDS/SESRJ.
  • Paulo Chagastelles SABROZA Associate Professor, National Public Health School / FIOCRUZ.
  • Antônio J. Werneck de CASTROS Public Health Physician. Leprosy Control Program. Collective Health Superintendence, SUDS/SESRJ.
  • Célio Paula MOTTA Coordinator of the Leprosy Control Program. Collective Health Superintendence, Rio de Janeiro State Secretariat SUDS/SESRJ.
  • Adauto J.G. ARAUJO Associate Professor, National Public Health School / FIOCRUZ.

DOI:

https://doi.org/10.47878/hi.1990.v15.35501

Palavras-chave:

Hanseníase, Area Urbana, Epidemiologia, Antígeno solúvel, Inquérito, Contatos, Morbidade, São Gonçalo, RJ, Brasil

Resumo

Em três grupos diferentes de contatos de pacientes de Hanseníase foram observados resultados da intradermorreação ao Antígeno Solúvel (AS). Em área urbana endémica para hanseníase (taxa de prevalência de 2,87 por 1.000 habitantes), foram estudados três grupos: 1) Contatos intradomiciliares ou conviventes com um caso por mais de um ano. 2) Contatos de vizinhança ou extradomiciliares e 3) Habitantes nas áreas distantes do foco. Trinta e nove por cento das 1569 intradermorreações foram positivas. Demonstrou-se uma associação entre a positividade da intradermorreação e proximidade de fonte de infecção, com a idade e o tempo de residencia no mesmo domicílio. Considerou-se o AS um bom instrumento para a identificação de grupos de riscos para a hanseníase, embora os achados não quantifiquem seu valor preditivo no diagnóstico individual da infecção.

Downloads

Não há dados estatísticos.

Referências

1. ANDRADE, V.L.G.; SABROZA, P.C.; CAS TRO, A.J.W.; MOTTA, C.P. Leprosy spread in urban area. Part I. Epidomiological characteristics of an endemic urban area for leprosy: the county of São Gonçalo, Rio de Janeiro - Brasil. Hansen. Int. 15(1/2): - 1990.
2. AZULAY, R.D. Lepromino-reação em coletivi dade indene de lepra. Rev. Bras. Leprol., 30:97-102,1962
3. BECHELLI, L.M. A importancia das causas predisponentes na epidemiologia da lepra. Rev. Bras. Leprol.. 17:175-185,19494. BECHELLI, L.M. Simpósio sobre a epidemiologia e a profilaxia da lepra (1933/53). Rev. Bras. Leprol.,17:31-44, 1949.
5. BECHELLI, L.M.; KEIL, H.; ROTBERG, A. Resultados da leprominoreação em paises não endêmicos de lepra: nota preliminar. Rev. Bras. Leprol.. 13:21-24, 1945.
6. BECHELLI, L.M.; QUAGLIATO, R.; NASSIF, S.J. Lepromino-reação em holandeses radicados há 2-3 anos no Brasil e sem contato conhecido com doentes de lepra. Rev. Bras. Leprol.. 25:107-125, 1957.
7. BRASIL. Ministério da Saúde. Secretaria Nacional de Ações Básicas de Saúde. Divisão Nacional de Dermatologia Sanitária. Guia
para o controle da hanseníase. Brasilia, Centro de Documentação do Ministério da Saúde, 1984. 100p.
8. BRASIL. Ministério da Saúde. Secretaria Nacional de Ações Básicas de Saúde. Divisão Nacional de Dermatologia Sanitária. Normas técnicas e procedimentos para utiliza cão dos esquemas de poliquimioterapia no tratamento da hanseníase. Brasilia, Centro de Documentação do Ministério da Saúde, 1989. 73p.
9. CAMPO FILHO, N. & FRANCO, E.L. A microcomputer program for multiple logistic regression by unconditional and conditional
maximum likelihood methods. Amer.J.Epidemiol., 129:439-444, 1989.
10. CONVIT, J.; ARANZAZU, N.; ULRICH, M.; ZUNIGA, M.; ARAGÓN, M.E.; ALVARADO, J.; REYES, O. Investigation related to the developement of a leprosy vaccine. Int. J. Leprosy, 51:531-539, 1983.
11. CONVIT; J.; ARANZAZU, N.; ZUNIGA, M.; ULRICH, M.; PINARDI, M.E.; CASTELLAZZI, Z.; ALVARADO, J. Immunotherapy and immunoprophylaxis of leprosy. Lepr.Rev.(specialissue):47S-60S, 1983.
12. CONVIT, J.; PINARDI, M.E.; ARIAS ROJAS, F.; GONZALES, I.; COREY, G.; ARVELO, J.J.; MONZON, H. Tests with three antigens
in leprosy endemic and non-endemic areas. Bull. Wld. Hlth. Org., 52:193-198, 1975.
13. DHARMENDRA & CHATTERJEE, K.R. Prognostic value of the lepromin test in contacts of leprosy cases. Lepr. India, 27:149-152, 1955.
14. EPI INFO-VERSION'S. U.S. Department of health and Human Services. Public Health Service. Centers for Disease Control. Atlanta. Georgia. 1988.
15. FERNANDEZ, J.M.M. Importância das reações imunológicas no exame das crianças comunicantes de leprosos. Rev.Bras.Leprol., 12:201-211, 1944.
16.INE, P.E.M. Leprosy: the epidemiology of a slow bacterium. Epidemiol. Rev., 4:161-217, 1982.
17. FURTADO, T.A. &SCHULZ, K.H. Reatividade leprominica em indivíduos com tuberculo se cutânea provenientes de áreas não
endêmicas de lepra. Rev.Bras.Leprol., 33:75-79, 1965.
18. GODAL, T. & NEGASSI, K. Subclinical infection in leprosy. Brit.Med.J.. 3:557-559, 1973.
19. HABICH, J.P. Estandarizacion de metodos epidemiologicos cuantitativos sobre el ter reno. Bol.Ofic.Sanit.Panamer.. 76:375-384,
1974.
20. HARBOE, M. The immunology of leprosy. In: HASTINGS, R.C., ed. Leprosy. Edinburgh, Churchill Livingstone, 1985. p.53-87.
21. INFORME DA COMISSÃO DE IMUNOLOGIA IV Congresso Internacional de Lepra. Ma dri. 1953. Rev. Bras. Leprol.. 25:223/413, 1957.
22. LORD, R.; NAISH, C.; TAYLOR, C. Skin tests studies on close contacts of leprosy patients in India. Int.J.Leprosy. 57:801-809, 1989.
23.QUAGLIATO, R. &VEITIEKA, J. Revisão dos focos de lepra: cadastro lepromínico e exames de comunicantes pelo sistema de convocação-viabilidade, rendimento, as pactos econômicos. Rev.Bras.Leprol..26:273-293, 1958.
24. RAO, P.S.S.; KARAT, A.B.A.; KALIAPERUMA, V.G.; KARAT, S. Transmission of leprosy within households. Int.J.Leprosy. 43:4554, 1975.
25. ROTBERG, A. Fator "N" de resistência à lepra e relações com a reatividade lepromínica e tuberculínica: valor duvidoso do BCG na
imunização antileprosa. Rev.Bras.Leprol., 25:85-106, 1957.
26. SIMPÓSIO SOBRE FUNDAMENTOS PARA A UTILIZAÇÃO DO BCG NA PROFILAXIA DA LEPRA, Rio de Janeiro, 1957. Rev.Bras.Leprol.. 25:223-413, 1957.
27. SOUZA CAMPOS, N. Da importância da lepromino-reação no controle das crianças recolhidas nos preventórios. Rev.Bras.Leprol.. 14:3-20, 1946.
28. SOUZA CAMPOS, N. Condições que deter minam a positividade ao Mitsuda. Rev.Bras.Leprol.. 36:37-46, 1968.
29. STANFORD, J.L.; STANFORD, C.A.; SAID, K.G.; DONYLATI, Y.; YEISS, F.; FARSHCHI, Y., MADLENER, F.; JYRES, R. Vaccination and skin test studies on children of leprosy patients. Int. Bras. Leprosy. 57:38-44, 1989.
30. WORLD HEALTH ORGANIZATION. Epidemiology of leprosy in relation to control. Geneva, WHO, 1985. (WHO. Technical Report Series, n. 716)
31. WORLD HEALTH ORGANIZATION. Comité de Expertos. Geneva, WHO, 1988. (WHO. Thechnical Report Series, n.768)
32. ZUNIGA, M. Use of skin-test with M.leprae soluble antigen for epidemiological studies and vaccionation trials. In: INTERNATIONAL LEPROSY CONGRESS, 13., Netherlands, 1988. Transactions. Int.J.Leprosy, 57(supp1.1):334-335, 1989.
33. ZUNIGA, M.; CONVIT, J.; CASTELLAllI, Z. Vaccination dans la lepra: results preliminaires d'un assai an Venezuela. In: CONGRES INTERNACIONAL DE LA LEPRE, 12., New Delhi, 1984.

Downloads

Publicado

30-11-1990

Como Citar

1.
ANDRADE VL, SABROZA PC, CASTROS AJW de, MOTTA CP, ARAUJO AJ. Leprosy spread in urban area, part II: reactivity of Soluble Antigen (SA) in three different groups of leprosy contacts in São Gonçalo Rio de Janeiro State Brazil. Hansen. Int. [Internet]. 30º de novembro de 1990 [citado 24º de abril de 2024];15(1/2):46-57. Disponível em: https://periodicos.saude.sp.gov.br/hansenologia/article/view/35501

Edição

Seção

Artigos originais