Prova do éter em hansenologia
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Palavras-chave

Hanseniase
Diagnóstico clínico
Teste de sensibilidade

Como Citar

1.
ALMEIDA NETO E de. Prova do éter em hansenologia. Hansen. Int. [Internet]. 30º de junho de 1983 [citado 14º de novembro de 2024];8(1):46-53. Disponível em: https://periodicos.saude.sp.gov.br/hansenologia/article/view/35586

Resumo

Na intensa rotina da Secção de Elucidação Diagnóstica do antigo Departamento de Profilaxia da Lepra de Sio Paulo, o autor teve a idéia de utilizar o éter sulfúrico na pesquisa da sensibilidade térmica, pois este líquido entra em ebulição a 35° C, praticamente h temperatura da pele humana e, ao fazê-lo, evidentemente promove sensação nítida de frio ou gelado, subtraindo 90 calorias por grama de éter vaporizado. Os receptores térmicos para o frio se superpõem, para finalidades práticas, aos receptores para o quente. Uma bolinha de algodão embebido em éter, deslizando na pele, vai permitir o rápido mapeamento da sensibilidade térmica do corpo humano todo, mesmo em pequenas Areas de difícil acesso ao tubo de água quente e fria que 6 classicamente utilizado na pesquisa da sensibilidade térmica. O resfriamento promovido pelo éter praticamente constante em toda a prova e facilmente reproduzível. Os pacientes testados acusam a sensação de frio ou gelado nas Areas normoestésicas e sentem calor ou apenas resfriamento, respectivamente nas áreas anestésicas e hipoest6sicas. 0 contraste da sensação fria deixada pelo éter 6 facilmente conseguido pela polpa digital do dedo indicador do observador. A prova do éter, ern todos os testes realizados, revelou-se prática, sensível, rápida, precisa e de fácil consecução, podendo contribuir para o diagnóstico precoce da hansenlase.

https://doi.org/10.47878/hi.1983.v8.35586
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