Genética e Hanseníase: uma percepção crítica de sua conceituação e evolução
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Palavras-chave

Genética
Hanseníase
Grupos sangüíneos
Antígeno Austrália
Lisozima
dermatóglifos

Como Citar

1.
GONÇALVES A. Genética e Hanseníase: uma percepção crítica de sua conceituação e evolução. Hansen. Int. [Internet]. 30º de novembro de 1977 [citado 14º de novembro de 2024];2(2):153-8. Disponível em: https://periodicos.saude.sp.gov.br/hansenologia/article/view/36066

Resumo

Inicialmente, são detalhadas as controvérsias a respeito da natureza infecciosa ou hereditária da doença, já polarizadas quando de sua própria conceituação no século XIX e acentuadas ainda mais durante este século. A seguir revê-se uma série de Unhas científicas consistentes que gradualmente vêm sendo definidas, notabilizando-se os estudos que focalizam a problemática do meio familiar, a hanseníase conjugal, á afecção em gêmeos, o papel da lisozima e os estudos da doença em relação a marcadores genéticos, v.g., grupos sangüíneos, dermatóglifos, polimorfismos enzimáticos série e antigeno Au. Tais Informações conduzem a uma percepção critica posterior que parece indicar que as duas posições básicas quanto à nosografia da doença precisam ser redimensionadas em termos factuais da multicausalidade na história natural do agravo mórbido, abandonando assim o simplismo da ótica positivista unicausalistica da determinação. Isto posto e tendo claro sobretudo as várias evidências mencionadas e discutidas de mecanismos genéticos na hanseníase e a maior freqüência da transmissão efetiva do bacilo que a freqüência de casos novos, revê-se a aplicação de um modelo mendeliano bastante usual em genética de populações como possível base teórica, da ação da hereditariedade da doença.

https://doi.org/10.47878/hi.1977.v2.36066
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