Efeito da terapêutica sulfônica na sobrevida dos doentes de hanseníase

Autores

  • JOSE MARIA MARLET Professor Livre-Docente de Estatística, Livre-Docente de Medicina Preventiva e Professor Titular das Faculdades de Ciências Médicas da Pontifícia Universidade Católica de Campinas e de Medicina de Catanduva.

DOI:

https://doi.org/10.47878/hi.1978.v3.36087

Palavras-chave:

Hanseníase, Epidemiologia, Sobrevida

Resumo

Utilizando a técnica das tábuas de sobrevida modificadas para seguimento de moléstias crônicas, estudam-se as probabilidades acumuladas de sobrevida de 5.000 doentes de hanseníase da era pressulfônica e 5.000 da era sulfônica. Foram calculadas as probabilidades acumuladas de sobrevida, segundo a modalidade do diagnóstico inicial e a idade do paciente por ocasião do mesmo. Observou-se que:  a terapêutica sulfônica aumenta as probabilidades acumuladas de sobrevida dos doentes de hanseníase  os virchovianos são os que mais se beneficiam, em termos de sobrevida„ da terapêutica sulfônica e  os acréscimos de sobrevida proporcionados pelas sulfonas aos tuberculóides são, praticamente, os mesmos que os obtidos pelos doentes de hanseniase indeterminada.

Downloads

Não há dados estatísticos.

Referências

1. BALTES, P.B. Longitudinal and cross-sectional sequences in the study of age and generation effects. Hum. Develop., 11:145-171, 1968.
2. BELDA, W. Aspectos epidemiológicos da hanseniase no Estado de Silo Paulo, em 1974. Hansen. hit., 1(1) :11-24, 1976.
3. CHIANG, C.L. Stochastic study of the life table and its applications. Hum. Biol., 22:221-238, 1960.
4. CONOVER, W.J. Practical non parametric statistics New York, John Wiley, 1971.
5. DALLAS, J. Patient follow-up in a long-term study. Johns Hopkins Med. J., 128:244-521, 1971.
6. FLOOR, L.; BAXTER, D.; ROSEN, M. Subject loss in a follow-up study. Ment. Retard., 10:3-5, 1972.
7. GUINTO, R.S.; DOULL, J.A.; GUIA, L.; RODRIGUEZ, J.N. Mortality of persons with leprosy prior to sulphone therapy. Int. J. Leprosy, 22(3) :273-284, 1954.
8. HEDLEY, A.J. The use of a computer in patient follow-up in Scotland. Scott. Med. J., 15:395-399, 1970.
9. HOLZMAN, R.S. Proper statistics for clinical studies. Ann. Interm. Med., 75:649-656, 1971.
10. MARLET, J.M. & BELDA, W. Esperanças de sobrevida na hanseníase. Hansen. Int., 1 (2) :191-200, 1976.
11. MERRELL, M. & SCHULMAN, L.E. Determination of prognosis in chronic disease, illustrated by systemic lupus erythematosus. J. Chron. Dis., .1:12-32, 1955.
12. NOORDEN, S.K. Mortality in leprosy. Indian J. Med. Res., 60(3) :439-445, 1972.
13. PASTERNACK, B.S. gi GILBERT, H.S. Planning the duration of long-term survival time studies designed for accrual by cohorts. J. Chron. Dis., 24:681-700, 1971.
14. PATEO JR., J.D. Da mortalidade e suas causas nos doentes de lepra. In: CONFERENCIA PANAMERICANA DE LEPRA, 2°, Rio de Janeiro, 1946. v. 3, p. 317-324.
15. QUAGLIATO, R.; BERQUÓ, E.; LESER, W. Lepromatosos em tratamento sulfônico.Rev. Bras. Leprol., 29: 19-30, 1961
16. SANTOS, J.L.F. Contribuigdo para o tratamento estoecistico da tábua de sobrevivência e suas aplicações. São Paulo, 1972. [Tese — Faculdade de Saúde Pública] 152 p.
17. SCHLESSELMAN, J.J. Planning a longitudinal study. J. Chron. Dis., 26:553-560, 1973.
18. SMALL, W.P. The long-term clinical follow-up of patients. Health Bull., Edinb., 29:22-26, 1971.
19. SOUZA-CAMPOS, N. Causa-mortis entre os doentes de lepra. Rev. Bras. Leprol., 4:69-79, 1936.
20. YBARRA PEREZ, R. & GONZALEZ PRENDES, M.A. Estudio comparativo de la supervivencia de los enfermos de lepra, antes y despues de emplearse los medicamentos sulfonados. Rev. Situ. Leprol. Dermatol., 14 (1):13-16, 1958.

Downloads

Publicado

30-11-1978

Como Citar

1.
MARLET JM. Efeito da terapêutica sulfônica na sobrevida dos doentes de hanseníase. Hansen. Int. [Internet]. 30º de novembro de 1978 [citado 27º de abril de 2024];3(2):203-31. Disponível em: https://periodicos.saude.sp.gov.br/hansenologia/article/view/36087

Edição

Seção

Artigos originais