Hanseníase no município de Buriticupu, estado do Maranhão, Brasil: estudo de incapacidades em indivíduos no pós-alta
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Palavras-chave

Hanseníase
Avaliação da Deficiência
Alta do Paciente

Como Citar

1.
Silva RS de O, Serra SMF da S, Gonçalves E da G do R, Silva AR da. Hanseníase no município de Buriticupu, estado do Maranhão, Brasil: estudo de incapacidades em indivíduos no pós-alta. Hansen. Int. [Internet]. 30º de novembro de 2012 [citado 26º de dezembro de 2024];37(2):54-60. Disponível em: https://periodicos.saude.sp.gov.br/hansenologia/article/view/36196

Resumo

O município de Buriticupu apresenta indicadores epidemiológicos que o classificam como hiperendêmico para hanseníase. Levando em conta o potencial da doença em causar incapacidades físicas e limitações de natureza psicossocial foi desenvolvido um estudo com o objetivo de caracterizar o grau de limitação funcional, de atividade física e da participação social de indivíduos após alta por cura. O estudo, transversal e descritivo, foi desenvolvido no período de junho a dezembro de 2010 em uma amostra de 69 indivíduos que tinham recebido alta do tratamento entre 2007 e 2009. Foi feita avaliação simplificada da função neural, aplicação da escala SALSA (para caracterizar a limitação de atividade e consciência de risco) e da escala de participação (para caracterizar a restrição à participação social do indivíduo), além do cálculo do escore OMP. Foi identificada uma população predominante do sexo masculino, na faixa etária economicamente ativa e com ocupação relacionada a demandas por esforço físico, com destaque para lavrador. O percentual de 76,8% dos pacientes não apresentava incapacidades físicas e 59,4% não apresentava limitação de atividades. Não foi constatada percepção de risco de sofrer lesões traumáticas por 69,6% dos indivíduos, enquanto 72,5% dos indivíduos não apresentaram restrição significativa à participação social. Apesar dos dados favoráveis, o percentual que apresentou alterações reflete a necessidade de melhoria na atenção pós-alta ao indivíduo no município.

https://doi.org/10.47878/hi.2012.v37.36196
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