Resumo
São apresentados quatro casos clínicos de hanseníase em menores de 15 anos, ilustrando a complexidade da vigilância epidemiológica da doença e operacionalização das normas técnicas. Os casos são semelhantes em idade e situação epidemiológica, tendo em comum ser o pai portador de hanseníase multibacilar. Também em comum tem o fato de terem sido levadas a unidade de saúde, quando do diagnóstico dos respectivos pais. Na ocasião foi aplicado BCG, mas em pelo menos um caso não foi realizado exame clínico. Os autores concluem que o mau desempenho das atividades previstas para a profilaxia da hanseníase e o longo período de incubação, comprometem o impacto das mesmas na redução de novas fontes de infecção, contribuindo para a morosidade da redução da endemia no país.
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