Reação reversa nodular tardia simulando recidiva: a importância da história clínica e dos exames laboratoriais
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Palavras-chave

Hanseníase dimorfa
Hipersensibilidade tipo IV
Poliquimioterapia

Como Citar

1.
Barreto JA, Marinho FC de A, Contin LA, Nogueira MES. Reação reversa nodular tardia simulando recidiva: a importância da história clínica e dos exames laboratoriais. Hansen. Int. [Internet]. 30º de novembro de 2007 [citado 22º de novembro de 2024];32(2):197-202. Disponível em: https://periodicos.saude.sp.gov.br/hansenologia/article/view/36305

Resumo

Um homem de 51 anos recebe o diagnóstico de hanseníase dimorfa em 2005. Na ocasião apresentou 3 lesões em placas foveolares e algumas pequenas pápulas no tronco posterior. A histopatologia mostrou quadro ativo de Hanseníase dimorfa-virchoviana com baciloscopia de 5+ (presença de bacilos típicos). A reação de Mitsuda foi negativa, a dosagem de IgM anti-PGL-1 (glicolipídeo fenólico 1) por ELISA foi de 0,003 e o teste ML-Flow (teste de fluxo lateral para o M. leprae) foi negativo. Submeteu-se a poliquimioterapia (PQT) para multibacilar (24 doses). Nove meses após a alta medicamentosa, inicia episódio reacional caracterizado por tumefação e eritema das placas pré-existentes, e múltiplos nódulos eritematosos generalizados em face, tronco e extremidades. A histopatologia demonstrou padrão granulomatoso dimorfo-tuberculóide reacional com 1+ de bacilos granulosos. Discute-se o diagnóstico diferencial entre recidiva e reação reversa, a reativação com múltiplos nódulos semelhantes a hansenomas e os valores de IgM anti PGL-1 e o teste de ML-Flow negativo por ocasião do diagnóstico da doença.

https://doi.org/10.47878/hi.2007.v32.36305
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