Resumo
A introdução da poliquimioterapia somada às medidas operacionais adotadas, tais como revisão de arquivos, redução do tempo de tratamento e as modifi cações que ocorreram nos serviços de saúde voltados ao atendimento à hanseníase contribuíram para o declínio da prevalência no Rio Grande do Sul. Porém, atingir a meta de eliminação da hanseníase como problema de saúde pública faz com que os elementos de um programa de controle precisem ser modifi cados ou ter sua prioridade revista. Assim, a manutenção de serviços de diagnóstico e tratamento, a supervisão e um atento sistema de vigilância epidemiológica com ênfase na ação de vigilância de contatos e na formulação de estratégias para o manejo da hanseníase como uma doença de baixa prevalência são elementos importantes.
Referências
2 Opromolla DVA. Noções de Hansenologia. Bauru (SP): Centro de Estudos Reynaldo Quagliato; 2000.
3 Ministério da Saúde (BR). Guia de Controle da Hanseníase. Brasília: Fundação Nacional de Saúde; 1994.
4 Ministério da Saúde (BR). Hanseníase, Atividades de Controle e Manual de Procedimentos. Brasília – DF, 2001.
5 Ministério da Saúde (BR). Guia para o Controle da Hanseníase. Brasília – DF. Cadernos de Atenção Básica 200210. .
6 Instituto Brasileiro de Geografi a e Estatística. Pesquisa Nacional por Amostragem de Domicílio 2005. Disponível em: www.ibge.gov.br. Acessado em janeiro de 2006.
7 Secretaria da Saúde (RG). Relatório de Gestão do Programa de Controle da Hanseníase, 2001.
8 Virmond MCL. Hanseníase como doença de baixa prevalência. Hansen int 1995, 20(2):27-35.
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