Mais um caso da síndrome da sulfona
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Palavras-chave

Síndrome da Sulfona
Atipia linfocitária
Hanseníase
Eritrodermia

Como Citar

1.
Barbosa AM, Martins Junior E, Fleury RN, Opromolla DVA. Mais um caso da síndrome da sulfona. Hansen. Int. [Internet]. 30º de novembro de 2000 [citado 14º de novembro de 2024];25(2):159-62. Disponível em: https://periodicos.saude.sp.gov.br/hansenologia/article/view/36439

Resumo

apresentado o caso de um paciente que iniciou tratamento de hanseníase e um mês depois apresentou febre, prurido, queda do estado geral e um quadro cutâneo de eritrodermia esfoliativa que respeitava máculas hipocrômicas no tronco anterior. Biópsias das lesões mostraram uma dermatite epitelial regular e infiltrado linfocitário pleomórfico com intenso epidermotropismo e foliculotropismo. Em todas as biópsias foram
detectados bacilos em nervos e em macrófagos. Os exames laboratoriais mostravam anemia (3.300.000 hemácias/mm3; Hb= 9,2 g%) e leucocitose (20.800 leucócitos/mm') com 40% de linfócitos e polimorfismo dessas células. Essas manifestações foram rotuladas como pertencentes à Síndrome da Sulfona apesar de faltarem seus outros componentes. Os autores consideram que a atipia linfocitária é uma característica imprescindível da síndrome e chamam também a atenção para o pleomorfismo linfocitário e o intenso epidermotropismo e foliculotropismo
observado nos exames histopatológicos que foram realizados. Eles discutem o porque da eritrodermia respeitar as máculas hipocrômicas da hanseníase e consideram que o fato do paciente continuar exibindo o quadro eritrodérmico após a retirada da sulfona, agora sem mais o infiltrado que agredia a epiderme, seria devido a um fenômeno de autossensibilização.

https://doi.org/10.47878/hi.2000.v25.36439
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