Magnitude dos episódios reacionais na hanseníase em serviço ambulatorial especializado
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Palavras-chave

Reações hansênicas
Pessoas com deficiência
Vulnerabilidade em saúde
Vulnerabilidade social

Como Citar

1.
Chaves AF de CP, Araújo OD de, Sousa EC da CL, Cardoso JA, Rodrigues Érica de A, Moura EH. Magnitude dos episódios reacionais na hanseníase em serviço ambulatorial especializado. Hansen. Int. [Internet]. 21º de novembro de 2022 [citado 22º de dezembro de 2024];47:1-12. Disponível em: https://periodicos.saude.sp.gov.br/hansenologia/article/view/37318

Resumo

O objetivo do estudo é caracterizar os episódios reacionais segundo os dados sociodemográficos, clínicos e epidemiológicos de pacientes com hanseníase em um município hiperendêmico do estado do Piauí, Brasil, no período de 2013 a 2017. Para tanto, um estudo descritivo, transversal e retrospectivo utilizou-se os casos de hanseníase, notificados no Sistema de Informação de Agravos de Notificação (SINAN), juntamente com a ficha de dispensação de medicamentos do local em estudo. Foram realizadas análise univariada, por meio de estatística descritiva simples, e análise bivariada, utilizando o Qui-quadrado de Pearson para associar as variáveis quantitativas com a variável resposta do estudo, que é o momento da reação hansênica. A significância estatística foi fixada em p<0,05. Observou-se que a maioria dos episódios reacionais ocorreram durante o tratamento para hanseníase. Homens, pardos, pessoas com ensino fundamental completo ou incompleto, pedreiros, moradores da zona urbana, indivíduos dimorfos, multibacilares e com presença de grau 0 de incapacidade física, predominaram no aparecimento de reação. A reação que prevaleceu foi a do tipo 1, seguida pelo tipo 2, e em última, a reação mista. Diante disso, compreende-se que as vulnerabilidades individuais, sociais e econômicas impactam diretamente no desenvolvimento de reação hansênica.

https://doi.org/10.47878/hi.2022.v47.37318
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