Diagnóstico de febre amarela em tecidos fixados em formalina e emblocados em parafina de primatas não humanos: a importância do exame histopatológico
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Palavras-chave

Arboviroses
Diagnóstico
Flavivirus
Histologia
Zoonoses

Como Citar

1.
C. C. de A. Fernandes N, M. Guerra J, A. Ressio R, Cinthya Cirqueira Borges, D’Andretta Iglezias S, T. Kanamura C, Díaz Delgado J, Sousa Gonçalves P, Onishi Nagamori F, Sansone M, Paixão de Jesus Rizkallah I, Ingara de Moraes Costa M, Guimarães de Jesus S, Mello S, de Carvalho J, Araujo R, Almeida Montalvão M, Oliveira Lima Rodrigues R, Tadeu Araújo LJ, Pereira de Oliveira SM, Catão Dias JL. Diagnóstico de febre amarela em tecidos fixados em formalina e emblocados em parafina de primatas não humanos: a importância do exame histopatológico. Bepa [Internet]. 30º de novembro de 2018 [citado 22º de dezembro de 2024];15(179). Disponível em: https://periodicos.saude.sp.gov.br/BEPA182/article/view/37875

Resumo

Os casos de óbitos ou convalescência de primatas não-humanos (PNH) por febre
amarela (epizootias) apontam a circulação do vírus em uma determinada região e podem
anteceder a ocorrência dessa doença em humanos. Portanto, o diagnóstico adequado desta
enfermidade nos diferentes gêneros de PNH presentes no Brasil é importante para adoção
de medidas estratégicas de controle da FA, como a vacinação. O Centro de Patologia
do Instituto Adolfo Lutz (CPA-IAL), laboratório de referência macrorregional, participa
do Programa de Vigilância de Epizootias em PNH do Ministério da Saúde, por meio
da realização de exames histopatológico e imuno-histoquímico para FA. Este trabalho
apresenta a casuística recebida e analisada no CPA-IAL durante o ano de 2017. Foram
avaliadas amostras de 2.171 PNH, com resultado de 626 positivas no exame imunohistoquímico do fígado (28,83%). Destas, o estado de preservação foi satisfatório em
580 e insatisfatório devido à autólise em 132. Das satisfatórias, 577 (99,48%) exibiram
alterações histopatológicas típicas de FA no fígado, incluindo necrose/apoptose maciça
com presença de corpúsculos de Councilman-Rocha Lima, degeneração goticular e escasso
infiltrado inflamatório. Das insatisfatórias, 34,85% foram positivas. A concordância entre
histopatologia e IHQ foi muito boa (kappa=0,98). Os achados histológicos hepáticos de
FA são conclusivos e podem servir como método de triagem para realização da imunohistoquímica, sendo essas ferramentas diagnósticas essenciais para o diagnóstico e
monitoramento da doença, mesmo em casos de autólise tecidual.

 

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https://doi.org/10.1126/science.aat7115

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Copyright (c) 2018 Natália C. C. de A. Fernandes, Juliana M. Guerra, Rodrigo A. Ressio, Cinthya Cirqueira Borges, Silvia D’Andretta Iglezias, Cristina T. Kanamura, Josué Díaz Delgado, Patricia Sousa Gonçalves, Filipe Onishi Nagamori, Marcelo Sansone, Isis Paixão de Jesus Rizkallah, Mariane Ingara de Moraes Costa, Simone Guimarães de Jesus, Silvana Mello, Júlia de Carvalho, Rosângela Araujo, Magda Almeida Montalvão, Rosemeire Oliveira Lima Rodrigues, Leonardo José Tadeu Araújo, Sônia Maria Pereira de Oliveira, José Luiz Catão Dias

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