Vibrio parahaemolyticus isolados de pescados do estuário da Lagoa dos Patos
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Palavras-chave

peixe
camarão
Farfantepenaeus paulensis
Mugil platanus
Paralichthys orbignyanus

Como Citar

1.
Milan C, Silveira DR, Rosa JV da, Timm CD. Vibrio parahaemolyticus isolados de pescados do estuário da Lagoa dos Patos. Rev Inst Adolfo Lutz [Internet]. 28º de março de 2016 [citado 4º de dezembro de 2024];74(2):151-5. Disponível em: https://periodicos.saude.sp.gov.br/RIAL/article/view/33468

Resumo

O estuário da Lagoa dos Patos é um importante polo pesqueiro artesanal por constituir área de criação de diversas espécies de peixes e crustáceos. Suas águas são influenciadas diretamente por fatores meteorológicos, os quais interferem na entrada de água oceânica no estuário e na vazão, refletindo na sua salinidade. Por esta razão, há a possibilidade de V. parahaemolyticus ser encontrado no estuário da lagoa e, consequentemente, nos pescados nele capturados, o que ofereceria risco aos consumidores. O objetivo do estudo foi de avaliar a presença de V. parahaemolyticus em pescados do estuário da Lagoa dos Patos, capturados e processados artesanalmente. Cinquenta e seis amostras de pescados oriundos do estuário da Lagoa dos Patos foram analisadas quanto à presença de V. parahaemolyticus. Três das cinco espécies analisadas, camarão-rosa (Farfantepenaeus paulensis), tainha (Mugil platanus) e linguado (Paralichthys orbignyanus) albergavam o micro-organismo pesquisado. Estes resultados servem de alerta para a necessidade de maior fiscalização na produção de pescados, bem como da adoção de medidas higiênico-sanitárias que previnam o risco de transmissão deste patógeno para os consumidores. Este é o primeiro registro de isolamento de V. parahaemolyticus de F. paulensis, M. platanus e P. orbignyanus.

https://doi.org/10.53393/rial.2015.v74.33468
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