Correlação estatística entre parâmetros microscópicos e microbiológicos em pimenta-do-reino moída (Piper nigrum L.) comercializada em Minas Gerais
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Palavras-chave

controle de qualidade
Salmonella
microbiologia de alimentos
análise de alimentos
pelo de roedor
insetos

Como Citar

1.
Matosinhos FCL, Oliveira IHT de, Silva JR, Carlos GA, Faula LL, Mol MPG, Valenzuela V del CT. Correlação estatística entre parâmetros microscópicos e microbiológicos em pimenta-do-reino moída (Piper nigrum L.) comercializada em Minas Gerais. Rev Inst Adolfo Lutz [Internet]. 30º de junho de 2020 [citado 25º de dezembro de 2024];79(1):1-8. Disponível em: https://periodicos.saude.sp.gov.br/RIAL/article/view/35482

Resumo

A ausência de Boas Práticas de Fabricação durante a colheita, processamento e manuseio da pimentado-
reino pode acarretar a contaminação do produto com sujidades microscópicas e microrganismos.
Foram analisadas 227 amostras de pimenta-do-reino, comercializadas em Minas Gerais, coletadas entre
2008 e 2018, quanto à presença de fragmentos de pelo de roedor e de insetos, coliformes a 45°C ou
Escherichia coli e Salmonella spp. Para verificar se havia correlação entre os contaminantes, foi empregado
método estatístico de regressão linear múltipla. As análises microscópicas evidenciaram presença de
fragmentos de pelo de roedor e de insetos em 26,0% e 30,5% das amostras, respectivamente, em valores
superiores ao limite tolerado pela RDC 14/2014. Quanto às análises microbiológicas, 10% das amostras
apresentaram coliformes a 45°C ou E. coli acima dos limites tolerados pela RDC 12/2001 e em 8,8% das
amostras foi detectada presença de Salmonella spp. A avaliação estatística mostrou que houve correlação
entre presença de fragmentos de insetos e de pelos de roedor e a contaminação por Salmonella spp. em
pimenta-do-reino. Os resultados demonstraram a importância das análises microscópica e microbiológica
simultaneamente para detecção dos contaminantes presentes bem como das possíveis relações existentes
entre eles e a melhor compreensão dos fatores que favorecem as contaminações.

https://doi.org/10.53393/rial.2020.v79.35482
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