Resumo
O objetivo deste trabalho foi determinar os níveis de resíduos de α-endosulfan,β-endosulfan e sulfato de endosulfan na vagem e no grão de soja. A soja foi cultivada em uma área de 900 m2, dividida em três parcelas iguais, sendo uma parcela reservada para a soja testemunha, sem aplicação de endosulfan, e as outras duas reservadas para pulverização deste inseticida por meio do sistema manejo integrado de pragas (MIP) e do sistema convencional. Os níveis de resíduos de endosulfan foram quantificados por cromatografia gasosa com detector de captura de elétrons (Ni63). Foram encontrados na vagem cerca de 6 e 7 vezes mais resíduos de endosulfan total do que no grão de soja, nos sistemas MIP e convencional, respectivamente. Em ambos os sistemas, não foram detectados a presença de sulfato de endosulfan dentro do limite de quantificação do método de 0,5 mg/kg para o grão de soja e 0,1 mg/kg para a vagem de soja. Em relação aos resultados obtidos conclui-se que a vagem apresentou um efeito protetor à penetração do inseticida no grão. Ambos os sistemas foram eficientes no combate às pragas, porém sugere-se o uso do MIP porque resultou em menor contaminação do grão. A soja estava adequada para consumo em relação à Legislação Brasileira de Resíduos de Pesticidas.
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