Parasitological contamination in lettuces (Lactuca sativa var. crispa), from traditional and hydroponic cultivations, commercialized in free markets of Rio de Janeiro (RJ)
PDF (Português (Brasil))

Keywords

lettuce
food contamination
helminthes
protozoa

How to Cite

1.
Pacifico BB, Bastos OMP, Uchoa CMA. Parasitological contamination in lettuces (Lactuca sativa var. crispa), from traditional and hydroponic cultivations, commercialized in free markets of Rio de Janeiro (RJ). Rev Inst Adolfo Lutz [Internet]. 2013 Mar. 22 [cited 2024 Jul. 3];72(3):219-25. Available from: https://periodicos.saude.sp.gov.br/RIAL/article/view/32921

Abstract

One hundred samples of lettuce were collected from two free markets in the North Zone of Rio de Janeiro, Brazil, being 50 samples of traditional cultivation and 50 of hydroponic one. These samples were analyzed by means of parasitological sedimentation and flotation techniques. Twelve (12 %) samples were positive for evolutionary forms of helminths or protozoa of medical and veterinary importance, as cyst of amoebids, oocyst of coccidian and eggs of helminths of Ancylostomatoidea superfamily, and similar frequency of positive samples was found among the lettuce samples of traditional and hydroponic cultivations. Contamination with free living organisms was detected, but without association with the evolving forms of parasites in 85 % of samples. The presence of contaminants in the majority of samples, with detection of evolutive forms of human or other animals intestinal parasites, indicate that these vegetables may represent a potential source of contamination for humans, and they are unsuitable for consumption before being properly disinfected.
https://doi.org/10.18241/0073-98552013721567
PDF (Português (Brasil))

References

1. Santana LRR, Carvalho RDS, Leite CC, Alcântara LM, Oliveira TWS, Rodrigues BM. Qualidade física, microbiológica e parasitológica de alfaces (Lactuca sativa) de diferentes formas de cultivo. Ciênc Tecnol Aliment. 2006;26(2):264-9.

2. Moraes, FA, Cota AM, Campos FM, Pinheiro-Sant’ana HM. Perdas de vitamina C em hortaliças durante o armazenamento, preparo e distribuição em restaurantes. Ciênc Saúde Colet. 2010;15(1):51-62.

3. Mogharbel ADI, Masson ML. Perigos associados ao consumo da alface (Lactuca sativa), in natura. Alim Nutr Araraquara.2005;16(1):83-8.

4. Biscaro GA, Guimarães-Tomazela AB, Cruz RL, Lopes MDC. Aspectos sanitários do cultivo da alface americana, irrigada com águas receptoras de efluentes urbanos. Ciênc Agrotec. 2008; 32(1):295-301.

5. Silva DF, Michelon N, Orsini F, Tromboni F, Gianquinto GP. Manual prático de horticultura hidropônica para cultivas hortaliças em área urbana e periurbana. Piauí: Codecrop; 2007.

6. Oliveira CAF, Germano, PML. Estudo da ocorrência de enteroparasitas em hortaliças comercializadas na região metropolitana de São Paulo – SP, Brasil. I – Pesquisa de helmintos. Rev Saúde Pública.1992;26(4):283-9.

7. Oliveira CAF, Germano PML. Estudo da ocorrência de enteroparasitas em hortaliças comercializadas na região metropolitana de São Paulo – SP, Brasil. II – Pesquisa de protozoários intestinais. Rev Saúde Pública.1992;26(5):332-5.

8. Frei F, Juncansen C, Ribeiro-Paes JT. Levantamento epidemiológico das parasitoses intestinais: viés analítico decorrente do tratamento profilático. Cad Saúde Pública. 2008; 24(12):2919-25.

9. Melo ACFL, Furtado LFV, Ferro TC, Bezerra KC, Costa DCA, Costa LA, et al. Contaminação parasitária de alfaces e sua relação com enteroparasitoses em manipuladores de alimentos. Rev Trópica Ciênc Agr Biol. 2011;5(3):47-52.

10. Silva JC, Furtado LFV, Ferro TC, Bezerra KC, Borges EP, Melo ACFL et al.Parasitismo por Ascaris lumbricoides e seus aspectos epidemiológicos em crianças do Estado do Maranhão. Rev Soc Bras Med Trop. 2011;44(1):100-2.

11. Pedroso RS, Siqueira RV. Pesquisa de cistos de protozoários, larvas e ovos de helmintos em chupetas. J Pediatr. 1997; 73(1):21-5.

12. Shahnazi M, Jafari-Sabet M. Prevalence of parasitic contamination of raw vegetables in villages of Qazvin Province, Iran. Foodborne Pathog Dis. 2010;7(9):1025-30.

13. Prado SPT, Ribeiro EGA, Capuano DM, Aquino AL, Rocha GM, Bergamini AMM. Avaliação microbiológica, parasitológica e da rotulagem de hortaliças minimamente processadas comercializadas no município de Ribeirão Preto, SP/Brasil. Rev Inst Adolfo Lutz. 2008;67(3):221-7.

14. Neres AC, Nascimento AH, Lemos KRM, Ribeiro EL, Leitão VO, Pacheco JBP, et al. Enteroparasitos em amostras de alface (Lactuca sativa var. crispa), no município de Anápolis, Goiás, Brasil. Biosci J. 2011; 27(2): 336-41.

15. Blumenthal UJ, Mara DD, Peasey A, Ruiz-Palacios G, Stott R. Redução dos riscos para a saúde com a utilização agrícola de águas residuais: mudanças recomendadas nas pautas da Organização Mundial da Saude – OMS. [acesso 2012 Nov 05]. Disponível em: [http://www.ruaf.org/sites/default/files/AU3oms.pdf]

16. Chitarra MIF. Processamento mínimo de frutos e hortaliças. Lavras: UFLA; 2000.

17. Evangelista J. Contaminações de alimentos. In: Evangelista J. Tecnologia de Alimentos. São Paulo: Atheneu; 1992. p.153-85.

18. Silva-Junior EA. Fundamentos em microbiologia importantes. In: Silva-Junior EA. Manual de Controle Higiênico-Sanitário de Ambientes. São Paulo: Varela; 1995. p.38.

19. Cantos GA, Soares B, Maliska C, Gick D. Estruturas parasitárias encontradas em hortaliças comercializadas em Florianópolis, Santa Catarina. NewsLab.2004; 66:154-63.

20. Kozan E, Gonenc B, Sarimehmetoglu O, Aycicek H. Prevalence of helminth eggs on raw vegetables used for salads. Food Control. 2005; 16:239-42.

21. Daryani A, Ettehad GH, Sharif M, Ghorbani L, Ziaei H. Prevalence of intestinal parasites in vegetables consumed in Ardabil, Iran. Food Control. 2008;19:790-4.

22. Guimarães AM, Alves EGL, Figueiredo HCP, Costa GM, Rodrigues LS. Frequência de enteroparasitas em amostras de alface (Lactuca sativa) comercializadas em Lavras, Minas Gerais. Rev Soc Bras Med Trop. 2003;36(5):621-3.

23. Freitas AA, Kwiatkowski A, Nunes SC, Simonelli SM, Sangioni LA. Avaliação parasitológica de alfaces (Lactuca sativa) comercializadas em feiras livres e supermercados do município de Campo Mourão, Estado do Paraná. Rev Ciênc Saúde. 2004; 26(4):381-4.

24. Rocha A, Mendes RA, Barbosa CS. Strongyloides spp. e outros parasitos encontrados em alfaces (Lactuca sativa), comercializados na cidade do Recife, PE. Rev Patol Trop. 2008; 37(2):151-60.

25. Ferro JJB, Costa-Cruz JM, Barcelos ICS. Avaliação parasitológica de alfaces (Lactuca sativa) comercializadas em Tangará da Serra, Mato Grosso, Brasil. Rev Patol Trop. 2012;41(1):47-54.

26. Rio de Janeiro. Meier. Disponível em http://www.oriodejaneiro.net/meier.htm. capturado em 25 de julho de 2013.

27. Rio de Janeiro. Tijuca. Disponível em http://www.oriodejaneiro.net/meier.htm. capturado em 25 de julho de 2013.

28. Mesquita VCL, Serra CMB, Bastos OMP, Uchôa CMA. Contaminação por enteroparasitas em hortaliças comercializadas nas cidades de Niterói e Rio de Janeiro, Brasil. Rev Soc Bras Med Trop.1999;32(4):363-6.

29. Young KH, Bullock SL, Melvin DM, Spruill CL. Ethyl Acetate as a substitute for diethyl ether in the formalin-ether sedimentation tecnique. J Clin Microbiol.1979;10(6):852-3.

30. Cerqueira FL. Coprotest: metodologia confiável para exame parasitológico de fezes. LAES/HAES.1988;5(51):5-12.

31. Huber F, Bomfim TC, Gomes RS. Comparação da eficiência da Técnica de Sedimentação pelo formaldeído-éter e da técnica de centrífugo-flutuação modificada na detecção de cistos de Giardia sp. e oocistos de Cryptosporidium sp. em amostras fecais de bezerros. Rev Bras Parasitol Vet. 2003;12(2):135-7.

32. Falavigna LM, Freitas CBR, Melo GC, Nishi L, Araújo SM, Falavigna-Guilherme AL. Qualidade de hortaliças comercializadas no noroeste do Paraná, Brasil. Parasitol Latinoam. 2005;60:144-9.

33. Norberg AN, Ribeiro PC, Gonçalves JS, Sanches FG, Silveira VFC, Oliveira MF, et al. Prevalência de ovos, larvas, cistos e oocistos de elementos parasitários em hortaliças comercializadas no município de Nova Iguaçu, Rio de Janeiro, Brasil. Rev Ciênc Tecnol. 2008;8(1):12-21.

34. Montanher CC, Coradin DC, Fontoura-da-Silva SE. Avaliação parasitológica em alfaces (Lactuca sativa) comercializadas em restaurantes self-service por quilo, da cidade de Curitiba, Paraná, Brasil. Est Biol. 2007;29(66):63-71.

35. Quadros RM, Marques SMT, Favaro DA, Pessoa VB, Arruda AAR, Santini J. Parasitos em alfaces (Lactuca sativa) de mercados e feiras livres de Lages - Santa Catarina. Rev Ciênc Saúde. 2008; 1(2):78-84.

36. Rey L. Parasitologia. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan; 2008.

37. Avcioglu H, Soykan E, Tarakci U. Control of helminth contamination of raw vegetables by washing. Vector-Borne Zoon Dis. 2011;11(2):189-91.

38. Paula P, Rodrigues PSS, Tórtora JCO, Uchôa CMA, Farage S. Contaminação microbiológica e parasitológica em alfaces (Lactuca sativa) de restaurantes self-service de Niterói (RJ). Rev Soc Bras Med Trop. 2003;36(4):535-7.

Creative Commons License

This work is licensed under a Creative Commons Attribution 4.0 International License.

Copyright (c) 2013 Instituto Adolfo Lutz Journal

Downloads

Download data is not yet available.