Avaliação microbiológica da polpa de cajá conservada por métodos combinados
PDF (Português (Brasil))

Palabras clave

Spondias mombin L.
conservação de alimentos
coliformes
Salmonella spp
tecnologia de obstáculos

Cómo citar

1.
Tavares Filho LF de Q, Godoy RCB de, Teshima E, Cardoso RL, Barbosa PRS. Avaliação microbiológica da polpa de cajá conservada por métodos combinados. Rev Inst Adolfo Lutz [Internet]. 1 de abril de 2010 [citado 4 de diciembre de 2024];69(4):510-7. Disponible en: https://periodicos.saude.sp.gov.br/RIAL/article/view/32609

Resumen

Neste estudo foi avaliada a estabilidade microbiológica da polpa de cajá conservada por métodos combinados e armazenada em temperatura ambiente por um período de 90 dias. A análise foi realizada por meio de determinações do número mais provável (NMP) de coliformes termotolerantes, contagem de bolores e leveduras e pesquisa de Salmonella spp. O delineamento foi inteiramente randomizado em esquema fatorial de 4 x 2 x 4 (tratamentos x processamento x tempo) com cinco repetições. Os processamentos de polpa sem pasteurização e polpa pasteurizada (90-93ºC/15min) foram combinados aos tratamentos: controle, metabissulfito de sódio (200 ppm), benzoato de sódio (500 ppm) e metabissulfito (200 ppm) + benzoato (500 ppm). O produto mostrou estar de acordo com a regulamentação técnica da legislação brasileira, que estabelece os padrões de identidade e qualidade para polpa de cajá, quanto aos limites microbiológicos. Com exceção das polpas sem pasteurizar, controle e combinada com benzoato de sódio, os demais tratamentos combinados promoveram o controle de bolores e leveduras da polpa durante o período avaliado. Entre estes, a formulação da polpa pasteurizada combinada com metabissulfito de sódio, apresentou maior eficácia no controle da carga fúngica com manutenção do produto apto ao consumo aos 90 dias.
https://doi.org/10.53393/rial.2010.v69.32609
PDF (Português (Brasil))

Citas

1. Instituto Brasileiro de Frutas - IBRAF. O Brasil é um dos três maiores produtores de frutas do mundo; 2009 [acesso 14 ago 2009]. Disponível em: http://www.ibraf.org.br/.

2. Assis MMM, Maia GA, Figueiredo EAT, Figueiredo RW, Monteiro JCS. Processamento e estabilidade de geléia de caju. Rev Ciên Agron. 2007; 38 (1): 46-51.

3. Barroso GM, Morim MP, Peixoto AL, Ichaso CLF. Frutos e sementes: morfologia aplicada à sistemática de dicotiledôneas. Viçosa: Universidade Federal de Viçosa; 1999.

4. Anselmo GCS, Cavalcanti-Mata MERM, Arruda PC, Sousa MC. Determinação da higroscopicidade do cajá em pó por meio da secagem por atomização. Rev Biol Ciên da Terra. 2006; 6 (2): 58-65.

5. Hoffmann FL, Garcia-Cruz CH, Pagnocca FC, Vinturim TM, Mansor AP. Microrganismos contaminantes de polpas de frutas. Ciên Tecnol Aliment. 1997; 17 (01): 32-7.

6. Franco BDGM, Landgraf M. Microbiologia dos Alimentos. 2 ed. São Paulo: Atheneu; 2005.

7. World Health Organization - WHO.Quality control methods for medicinal plant materials. Who Farm. 1992; 71.

8. Siqueira RS, Borges MF. Microbiologia de frutas e produtos derivados. In: Torrezan R, editor. Curso de processamento de frutas. Rio de Janeiro: EMBRAPA/CTAA; 1997. p. 2-13.

9. Satin M. Food Irradiation. AGuidebook. Lancaster - USA: Technomic Publishing Company, Inc.; 1993. 146p.

10. McNab WB. A general framework illustrating an approach to quantitative microbial food safety risk assessment. J. Food Prot. 1998; 61: 1216-28.

11. Leistner L. Shelf stable products and intermediate moisture foods based on meats. In: Rockland LB, Beuchat LR, ed. Water activity: theory and applications to food. New York: Mercel Dekker; 1987. p. 295-327.

12. Chirife J, Favetto GJ. Some physico-chemical basis of food preservation by combined methods. Food Res Internat 1992; 25: 386-96.

13. Leistner L, Gorris LGM. Food preservation by hurdle technology. Trends Food Sci Technol. 1995; 6: 41-6.

14. Tapia de Daza MS, Alzamora SM, Welti-Chanes J. Minimally processed high-moisture fruit products by combined methods. Results of a multinational project. In: Fito P, Ortega-Rodriguez E, Barbosa-Canovas GV, editors, Food Engineering 2000. New York: Chapman & Hall; 1997. p. 161-80.

15. Brasil. Ministério da Saúde. Resolução nº 04, de 24 de novembro de 1988 do Conselho Nacional de Saúde do Ministério da Saúde. Dispõe sobre o regulamento técnico de aditivos intencionais. Aprova a revisão das tabelas referentes a aditivos intencionais e considera alguns aditivos como coadjuvantes da tecnologia da fabricação. Diário Oficial [da] República Federativa do Brasil, Brasília, DF, 19 dez 1988. Seção 1, p. 24716-23.

16. American Public Health Association (US) - APHA. Compendium of methods for the microbiological of foods. 4 ed. Washington (DC): APHA; 2001.

17. SAS Institute Inc. Statistical Analysis System. Release 9.1. [Software]. Cary: Sas Institute Inc; 2002 - 2003.

18. Gomes FP. Curso de Estatística Experimental. 14 ed. Piracicaba: Frederico Pimentel Gomes; 2000.

19. Brasil. Ministério da Saúde. Resolução RDC nº12, de 02 de janeiro de 2001 da Agência Nacional de Vigilância Sanitária do Ministério da Saúde. Aprova o Regulamento Técnico sobre os Padrões Microbiológicos para Alimentos. Diário Oficial [da] República Federativa do Brasil, Brasília, DF, 10 jan. 2001. Seção 1, p. 45-53.

20. Brasil. Ministério da Agricultura e do Abastecimento. Instrução Normativa nº1, de 7 de janeiro de 2000. Aprova o Regulamento técnico geral para a fixação dos padrões de Identidade e qualidade para polpa de fruta. Anexo I e Anexo PIQ para polpa de cajá. Diário Oficial [da] República Federativa do Brasil, Brasília, DF, 10 jan. 2000. Seção 1, p. 54-8.

21. Nascimento AR, Mouchrek Filho JE, Marinho SC, Martins AGLA, Sousa MR, Silva WAS et al. Incidência de microrganismos contaminantes em polpas de frutas comercializadas in natura em feiras livres da cidade de São Luís/MA. Curitiba: B Ceppa. 2006; 24(01): 249-58.

22. Borges MF, Oliveira MEB, Lemos, EH, Muniz CR, Assunção GB, Oliveira AM. Condições higiênico-sanitárias durante o processamento e a vida de prateleira de polpas de frutas tropicais. 18º Congresso Brasileiro de Ciências e Tecnologia de Alimentos; 2002(1); Porto Alegre: Soc Bras Ciênc Tecnol Alim. p. 2088-91.

23. Furtado AAL, Cabral LMC, Rosa MF, Modesta RCD, Pontes SM. Avaliação microbiológica e sensorial da polpa de goiaba tratada termicamente. Rev Bras Frutic. 2000; 22 (especial): 91-5.

24. Costa MC, Maia GA, Souza Filho MSM, Figueiredo RW, Nassu RT. Conservação de polpa de cupuaçu Theobroma grandiflorum(Willd. Ex Spreng. Schum) por métodos combinados. Rev Bras Frutic. 2003; 25 (2): 213-5.

25. Coelho RRP, Ferreira Neto CJ. Comportamento de aditivos químicos na conservação da polpa de caju Anacardium occidentale, Linn. 17º Congresso Brasileiro de Fruticultura; 2002; Belém: Soc Bras Frut. p. 891-7.

26. Jorge EC. Preservação de polpa de umbu (Spondias tuberosa Arr. Câmara) verde e madura por métodos combinados [dissertação de mestrado]. Seropédica: Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro; 2003.

Creative Commons License

Esta obra está bajo una licencia internacional Creative Commons Atribución 4.0.

Derechos de autor 2010 Revista del Instituto Adolfo Lutz

Descargas

Los datos de descargas todavía no están disponibles.