Estudo da composição físico-química e aceitação de bananadas comerciais por meio de análise multivariada
PDF (Português (Brasil))

Palabras clave

Doce de banana
agroindústria
caracterização físico-química
análise de cluster

Cómo citar

1.
Godoy RCB de, Matos ELS, Santos D de V, Amorim T da S, Waszczynskyj N, Sousa MA de. Estudo da composição físico-química e aceitação de bananadas comerciais por meio de análise multivariada. Rev Inst Adolfo Lutz [Internet]. 1 de agosto de 2009 [citado 4 de diciembre de 2024];68(3):373-80. Disponible en: https://periodicos.saude.sp.gov.br/RIAL/article/view/32697

Resumen

Dentre os vários produtos originários da banana, a produção de doces é um dos segmentos mais importantes com abrangência de pequenas e grandes agroindústrias, o que resulta em produtos com grande variabilidade. Com o objetivo de conhecer as principais características de doze marcas de bananadas foi feito levantamento dos principais componentes informados nos rótulos, sua composição físico-química e aceitação. Os dados foram avaliados por análises uni e multivariadas. Algumas marcas de bananadas vendidas no mercado brasileiro não estão em conformidade com a legislação que regulamenta a rotulagem de alimentos. Os produtos apresentaram diferenças significativas em todos os componentes avaliados, pH, sólidos solúveis totais, acidez total titulável, vitamina C, açúcares redutores, açúcares totais, textura e cor. A acidez total titulável e os sólidos solúveis totais foram os principais responsáveis pela divergência dos doces analisados. Com relação à aceitação foi constatada diferença significativa quanto às características de textura e de sabor entre as amostras comerciais analisadas. Na análise de cluster houve a formação de dois grupos, com tendência de agrupamentos entre os doces produzidos nas mesmas regiões. O estudo mostrou a necessidade de estabelecer a regularização e padronização desses produtos.

https://doi.org/10.53393/rial.2009.v68.32697
PDF (Português (Brasil))

Citas

1. Almeida GC, Silva T. Avaliação de perdas na cadeia comercial de banana nanica, banana prata e tomate longa vida. Belo Horizonte: Ceasa MG/FAEMG/ Sebrae MG; 2008. 50 p.

2. Campos RP, Valente JP, Pereira WE. Conservação pós-colheita de banana cv. nanicão climatizada e comercializada em Cuiabá – MT e região. Rev Bras Frutic. 2004; 25 (1): 172-4.

3. De Martin ZJ, Travaglini DA, Okada M, Quast DG, Hashizume T. Processamento: produtos, características e utilização. In: Medina JC, Bleinroth EW, De Martin ZJ, Travaglini DA, Okada M, Quast DG, Hashizume T, Moretti VA, Bicudo Neto LC, Almeida LASB, Renesto OV, editores. Banana: cultura, matéria-prima, processamento e aspectos econômicos. 2nd ed. Campinas: ITAL; 1985. 302 p.

4. Almeida CO, Godoy RCB. Estado actual de la agroindustria de banano y plátano en Brasil. In: 5 Reunion Red de Investigación y Desarollo de Plátano y banano para America Latina y El Caribe (MUSALAC). Heredia-Costa Rica, 2004. CD-ROM.

5. Almeida MEM. Processamento de Frutas. In: Almeida MEM, Schmidt FL, Gasparino Filho J, editores. Processamento de compotas, doces em pasta e geleias: fundamentos básicos. Campinas: ITAL,1999; p.13-36.

6. Brasil. Ministério da Saúde. Agencia Nacional de Vigilância Sanitária (ANVISA) Resolução RDC nº 272 de 22 de setembro de 2005. Trata do regulamento técnico para produtos de frutas. Diário Ofi cial [da] República Federativa do Brasil, Brasília, DF, p.374, 23 de set. de 2005.Seção 1.

7. Torrezan R. Recomendações técnicas para a produção de doces em massa em escala industrial. Rio de Janeiro: Embrapa Agroindústria de Alimentos, 2002; 26p.

8. Mori EEM, Yotsuyanagi K, Ferreira VL. Análise sensorial de goiabadas de marcas comerciais. Ciênc Tecnol Aliment. 1998; 18 (1); 105-10.

9. Instituto Adolfo Lutz (São Paulo - Brasil). Métodos físico-químicos para análise de alimentos: normas analíticas do Instituto Adolfo Lutz. 4ª ed. Brasília (DF): ANVISA; 2005.1018pp.

10. Association of Offi cial Analytical Chemists. 17th ed. Washington: The Association; 2000 (1/2).

11. Lees R. Food analysis and quality control methods for the food manufacturer and buyer. London: Leonard Hil Books; 1975.

12. Laboratório Nacional de Referência Animal. Métodos analíticos para controle de produtos de origem animal e ingredientes. Métodos Físicos e Químicos, v.2. Brasília: SNDA; 1981.

13. Stable Micro Systems. User Guide: Texture Expert for Windows. Surrey: Stable Micro Systems, 1997; 155 p.

14. Associação Brasileira de Normas Técnicas [ABNT]. NBR 14141 de 1998: teste de aceitação. Rio de Janeiro; 3p.

15. Statistica eletronic manual. Statistica Cage Linearity Technical Notes. Statistica 7.1 Stat Soft. Tulsa, USA; 2005.

16. Cruz CD. Programa Genes: versão Windows; aplicativo computacional em genética e estatística. Viçosa: UFV; 2001. 648 p.

17. Brasil. Ministério da Saúde. Agencia Nacional de Vigilância Sanitária (ANVISA) Resolução RDC nº 259 de 20 de setembro de 2002. Aprova o regulamento técnico sobre rotulagem de alimentos embalados. Diário Ofi cial [da] República Federativa do Brasil, Brasília, DF, p.33-4, 23 de set. de 2002. Seção 1.

18. Brasil. Ministério da Saúde. Resolução CNS/MS n 4, de 24 de novembro de 1988. Diário Ofi cial [da] República Federativa do Brasil, Brasília, DF, p.24.716-23, 19 de dez. de 1988. Seção 1.

19. Toledo PF. Propriedades reológicas do doce de banana [Dissertação de Mestrado]. Campinas, São Paulo. Universidade Estadual de Campinas, 2004. 76 pp.

20. Soares Jr AM, Maia ABRA, Nelson DL. Estudo do efeito de algumas variáveis de fabricação no perfi l texturométrico do doce de manga. Ciênc Tecnol Aliment.2003;23(1): 76-80.

21. Menezes CC. Otimização e avaliação do sorbato de potássio e das embalagens sobre o doce de goiaba durante o armazenamento [Dissertação de Mestrado]. Lavras, Minas Gerais. Universidade Federal de Lavras, 2008. 145 pp.

22. Queiroz MI, Treptow RO. Análise sensorial para a avaliação da qualidade de alimentos. Rio Grande: FURG; 2006. 268 p.

23. Wille GMF, Macedo REF, Masson ML, Stertz SC, Celuppi Neto R, Lima JM. Desenvolvimento de tecnologia para a fabricação de doce em massa com araçá-pêra (Psidium acutangulum d. c.) para o pequeno produtor. Ciênc Agrotec.2004; 28 (6): 1360-6.

Creative Commons License

Esta obra está bajo una licencia internacional Creative Commons Atribución 4.0.

Derechos de autor 2009 Revista del Instituto Adolfo Lutz

Descargas

Los datos de descargas todavía no están disponibles.