O feijão comum. Taxinomia, morfologia, histologia, parasitologia, microbiologia, composição química e usos
PDF (Português (Brasil))

Cómo citar

1.
Menezes Júnior JBF. O feijão comum. Taxinomia, morfologia, histologia, parasitologia, microbiologia, composição química e usos. Rev Inst Adolfo Lutz [Internet]. 28 de enero de 1960 [citado 23 de julio de 2024];20(Único):83-104. Disponible en: https://periodicos.saude.sp.gov.br/RIAL/article/view/33391

Resumen

 No presente trabalho, o autor faz um estudo do feijão comum (Phaseolus vulgaris L.), produto de grande consumo em nosso país, como alimento de alto valor nutritivo, considerado a principal fonte de proteína das classes menos favorecidas e das populações rurais. Reúne os conhecimentos mais interessantes sobre o assunto, desde a origem da planta, classificação botânica, variedades e raças cultivadas não só em nosso país, como nos Estados Unidos, Peru e Argentina; cita as épocas de plantio e de colheita, bem como a produção nos principais estados brasileiros, que se dedicam à cultura da leguminosa, e em muitas outras regiões produtoras do globo, para o que apresenta dados estatísticos oficiais do Ministério da Agricultura e da FAO. Refere-se aos caracteres botânicos da planta, e, de modo especial, à morfologia e à histologia da semente, parte essencial à identificação microscópica deste importante grão, utilizado em grande proporção na indústria de conservas e na preparação de pratos especiais de restaurantes, sujeitos à análise fiscal. Descreve minuciosamente as características do amido da leguminosa, tece considerações sobre as moléstias e pragas que infestam a plantação e as sementes armazenadas, e faz apreciação da composição do feijão, na qual as proteínas, os aminoácidos e os constituintes minerais mereceram especial atenção, principalmente das variedades nacionais: mulatinho, preto e branco. Indica os principais usos do feijão, as exigências regulamentares e a classificação comercial do produto, com base no Decreto 7.260, de 28-5-41, alterado pelo Decreto 21.971, de 22-10-46,     D. O. 24-10-46. O trabalho, ilustrado com fotografias e desenhos originais do autor, contribui, decisivamente, para apreciação de diferentes detalhes e, de modo especial, para elucidação da estrutura microscópica da semente Ph. vulgaris L.

https://doi.org/10.53393/rial.1960.20.33391
PDF (Português (Brasil))

Citas

1. ALLARD,H. A. & W J. ZAUMEYER- Responses of beans (Ptuiseolus ) and other legumes to length of day, Tech.nical Bulletin, n.v 867, U. S. Dept. of Agric., Washington, 1944.

2. BENLLOCH, M. - El gorgojo de Ias judias. Hajas Diuulçtuiorae, nº 4 - 55H, Minist. Agric., Madríd, 1955.

3. BETHLEM, M. L. B., F. MALOUK, H. P. NEVES & M. TAVEBA - Teor de cálcio e fósforo em 50 variedades de feijões existentes no Brasil. Rev. Quím. puro aplic., Pôrto, Portugal, 4: 141-156, 1953.

4. BETHLEM, M. L. B., H. P. NEVES, F. MALOUK & M. TAVEIRA - Composição centesimal de 50 variedades de feijões existentes no Brasil. Rev. bras. Farm. 34: 259-274, 1953.

5. BETHLEM, M. L. B., F. MALOUK, H. P. NEVES & M. TAVEIRA- Teor de ferro em 50 variedades de feijões existentes no Brasil. Rev. bras. Farm., 34: 385-398, 1953.

6. BETHLEM, M. L. B., H. P. NEVES, F. MALOUK & M. TAVEIRA- Teor de amínoácidos de algumas variedades de feijões existentes no Brasil. Arq, Bromat., 2: 3-17, 1954.

7. FRANCO, G. - Tabela de composição química dos alimentos. SAPS, Rio de Janeiro, 1951.

8. BONDAR, G. - Insetos daninhos e moléstias dos feijões cultivados na Bahia. Boletim nº 9, Lab. Pat. Veg., Secreto Agric., Bahia, 1930.

9. HOLMES, F. O. - Handbook of Phytopathogenic Viruses. Minneapolis, Minn., pág. 221, 1939.

10. LERENA, G. A. - Cultivos de Huerta. Edit. Albatros. Buenos Aires, págs, 455, 456, 1945.

11. LOBBE, H. - Os feijões mulatínho e prêto. 2." ed. Serv. Inf. Agr., Minist. Agr., Rio de Janeiro, pág. 3, 1942.

12. LORDELLA,L. G. E. - Moléstia do feijoeiro causada por nematóides. Sítios e Fazendas, 5: 52, 1959.

13. MENEZES JÚNIOR, J. B. F. - Investigações sôbre alterações da estrutura vegetal pela ação do calor. Rev. Inst. Aâolto Lutz, 6: 183-192, 1946.

14. MENEZES JÚNIOR, J. B. F. - Fraudes do Café. Rev. Inst. Adolfo Lutz, 12: 110-144, 1952.

15. NEME, N. A. - Culturas acessórias na fazenda de café: feijão. Bol. Superint. Serv. Café, 220: 3-7, 1945.

16. OSBORNE, 'T. B. - J. Am. Chem. Soe., 16: 633, 703, 757, 1894.

17. PEIXOTO, A. - Feijão. Série Produtos Rurais, n,v 8, Serv. Inf. Agric., Minist. Agric., Rio de Janeiro, 1958.

18. PETEREON, W. H. & H. CHURCHILL - J. Am. Chem. Soc., 43: 1180, 1921.

19. PIMENTEL, F. - Aspectos gerais da cultura do feijão no Rio Grande do Sul. Boletim Série C. Sec. Inf. Pub. Agric., Secret. Agric., Pôrto Alegre, 1948.

20. RITTHAUSEN - J. prakt, Chem., 29: 448, 1884.

21. SKALINSKA,M. - Contribution a Ia connaissance des pígrnents dans le tégument des grames de Phaseolus vulgaris. Compt. rendo Soc. Biol., 93: 780-782, 1925.

22. SILVA, G. C. - Coritrôle das moléstias do feijoeiro. Supl. Agric. do jornal "O Estado de S. Paulo", 6 (263): 6, 1960;

23. VARGAS SACO, R. - Cultivo del frijol en Ia costa central del Peru. Boletin nº 54, Ext. Exp, Agríc. "La Molina", Min. Agr., Peru, 1954.

24. VIEIRA, C. - O feijão comum e sua lavoura. Lavoura e Criação, 117: 23-29, 1959.

25. WINTON, A. L. & K. B. WINTON - The Structure and Composition of Foods. VoI. 2. John Wiley & Sons, Inc., New York, págs. 347, 348, 1935.

26. ZAUMEYER,W. J. & L. L. HARTER- Two new vírus diseases of beans. J. Agric. Research, Washington, D. C., 67: 297-320, 1943.

Creative Commons License

Esta obra está bajo una licencia internacional Creative Commons Atribución 4.0.

Derechos de autor 1960 Revista del Instituto Adolfo Lutz

Descargas

Los datos de descargas todavía no están disponibles.