Freqüência de anticorpos anti-Cysticercus cellulosae em população de risco para cisticercose e em segmento de população considerado supostamente normal, em regiões do Estado de São Paulo, Brasil
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Palabras clave

Cisticercose, Taenia Bolium, Cysticercus celluloeae
anticorpos anti-Cysticercus cellulosae em doentes mentais e em população normal

Cómo citar

1.
Ueda M, Nakamura PM, Waldman EA, Chieffi PP, Souza AMC de, Spir M, Gerbi LJ. Freqüência de anticorpos anti-Cysticercus cellulosae em população de risco para cisticercose e em segmento de população considerado supostamente normal, em regiões do Estado de São Paulo, Brasil. Rev Inst Adolfo Lutz [Internet]. 30 de diciembre de 1983 [citado 3 de julio de 2024];44(1):25-8. Disponible en: https://periodicos.saude.sp.gov.br/RIAL/article/view/36819

Resumen

Examinaram-se, através de reação de fixação de complemento, os soros de 234 pacientes internados em hospital psiquiátrico localizado no município de Presidente Prudente, considerados de risco para infecção cisticercótica, além de 454 soros de gestantes procedentes da Região Administrativa de Santos e 397 soros de indivíduos considerados supostamente normais, procedentes da Região Administrativa de Presidente Prudente. O antígeno utilizado na reação de fixação de complemento foi obtido através de extração metílica, à temperatura ambiente, dos císticercos tratados com acetona. Consideraram-se positivas as reações em que ocorreu fixação de complemento a partir da diluição 1 :2. Dos 1.085 soros testados, 27 apresentaram atividade anticomplementar e 17 (1,6%) mostraram-se reagentes. Todavia, quando se consideraram, separadamente, os grupos procedentes de Santos, Presidente Prudente e os doentes mentais, percebe-se diferença significativa nos resultados: assim, os índices de freqüência foram, respectivamente, 0,88% e 1,00% para os indivíduos procedentes de Santos e Presidente Prudente e considerados supostamente normais e 3,8% para os doentes mentais. Os resultados indicam que não é desprezível a ocorrência de anticorpos anti-Cysticercus cellulosae em nosso meio, especialmente entre pacientes de hospitais psiquiátricos.

https://doi.org/10.53393/rial.1984.44.36819
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Derechos de autor 1983 Revista del Instituto Adolfo Lutz

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