Perfil epidemiológico de Staphylococcus spp. isolados de hemoculturas de pacientes internados em um hospital de atenção terciária da rede pública do Ceará
PDF (Português (Brasil))

Palabras clave

Infecções Estafilocócicas
Bacteremia
Hemocultura
Antimicrobianos

Cómo citar

1.
Aguiar ALR, Barboza MM de O, Costa A da C, Holanda MSB, Dantas AJ, Costa G de S, Dantas GM, Sousa PCP de. Perfil epidemiológico de Staphylococcus spp. isolados de hemoculturas de pacientes internados em um hospital de atenção terciária da rede pública do Ceará. Rev Inst Adolfo Lutz [Internet]. 30 de diciembre de 2021 [citado 22 de noviembre de 2024];80:1-8,e37275. Disponible en: https://periodicos.saude.sp.gov.br/RIAL/article/view/37275

Resumen

Staphylococcus spp. vem ganhando destaque em infecções na corrente sanguínea (ICS), apresentando alta prevalência, multirresistência e considerável poder de letalidade. O presente estudo teve como objetivo analisar a prevalência e traçar o perfil de sensibilidade das espécies de Staphylococcus spp. isoladas de amostras de hemoculturas positivas obtidas de um hospital de atenção terciária da rede pública do Ceará, no período de janeiro de 2015 a dezembro de 2018. Dos 3292 exames de hemocultura realizados, apenas 15,88% tiveram resultado positivo, dos quais 24,85% eram cocos Gram positivos.  S. aureus representou 1,53% das hemoculturas positivas com 50% das cepas resistentes à oxacilina. Os isolados de Staphylococcus sp. coagulase negativo obtiveram prevalência de 10,89%, representados por: S. epidermidis (n=23), S. haemolyticus (n=17), S. hominis (n=13), S. saprophyticus (n=2) e S. warneri (n=2). Verificou-se multirresistência em diversos isolados analisados, apresentando variações intra e interespécies. Portanto, nossos achados melhoram o entendimento da epidemiologia das ICS causadas por Staphylococcus spp., na instituição de estudo, bem como seu perfil de sensibilidade. A identificação precoce do agente infeccioso auxilia na escolha adequada do tratamento, aumentando as chances de cura e reduzindo o tempo de internação do paciente.

https://doi.org/10.53393/rial.2021.v.80.37275
PDF (Português (Brasil))

Citas

1. Abegg PTGM, Silva LL. Controle de infecção hospitalar em unidade de terapia intensiva: estudo retrospectivo. Semin Ciênc Biol Saúde. 2011;32(1):47–58. http://dx.doi.org/10.5433/1679-0367.2011v32n1p47

2. World Health Organization. Report on the burden of endemic health care-associated infection worldwide; 2011. Disponível em: https://apps.who.int/iris/handle/10665/80135

3. Azambuja EP, Pires PP, Vaz MRC. Prevenção e controle da infecção hospitalar: as interfaces com o processo de formação do trabalhador. Texto Contexto Enferm. 2004;13(n. esp):79–85. https://doi.org/10.1590/S0104-07072004000500009

4. Butler-Laporte G, De L’Étoile-Morel S, Cheng MP, McDonald EG, Lee TC. MRSA colonization status as a predictor of clinical infection: A systematic review and meta-analysis. J Infect. 2018;77(6):489–95. https://doi.org/10.1016/j.jinf.2018.08.004

5. Araujo MRE. Hemocultura: recomendações de coleta, processamento e interpretação dos resultados. J Infect Control. 2012;1(1):8–19. Disponível em: https://jic-abih.com.br/index.php/jic/article/view/12/11

6. Fernandes DD, Ramos LR, Oliveira MV, Souza CL. Hemocultura em Unidade de Terapia Intensiva: prevalência, perfil de solicitações e susceptibilidade microbiana em um hospital do Sudoeste da Bahia. Rev Bras Pesq Saúde. 2018;20(3):85–94. Disponível em: https://periodicos.ufes.br/rbps/article/view/24506/16705

7. Almeida NR, de Carvalho BMDF, do Nascimento Neta AB, da Páscoa Queiroz S. Perfil epidemiológico das infecções relacionadas à assistência à saúde em Unidades de Terapia Intensiva. Cadernos ESP. 2015;9(1):42–51. Disponível em: https://cadernos.esp.ce.gov.br/index.php/cadernos/article/view/92

8. Zurita J, Mejía C, Guzmán-Blanco M. Diagnosis and susceptibility testing of methicillin-resistant Staphylococcus aureus in Latin America. Braz J Infect Dis. 2010;14(Suppl 2):S97-106. https://doi.org/10.1590/S1413-86702010000800005

9. Van Hal SJ, Jensen SO, Vaska VL, Espedido BA, Paterson DL, Gosbell IB. Predictors of mortality in Staphylococcus aureus bacteremia. Clin Microbiol Rev. 2012;25(2):362–86. https://doi.org/10.1128/cmr.05022-11

10. Thorlacius-Ussing L, Sandholdt H, Larsen AR, Petersen A, Benfield T. Age-dependent increase in incidence of Staphylococcus aureus bacteremia, Denmark, 2008–2015. Emerg Infect Dis. 2019;25(5):875-82. https://dx.doi.org/10.3201/eid2505.181773

11. Bastos ECB, Costa ANB, Sousa PDL, Moreira NS, Sousa MVA, Aragão BP, et al. Prevalência de microrganismos isolados de hemoculturas em uma UTI adulto de um hospital de ensino no interior do CEARÁ. Braz J Develop, Curitiba. 2020; 6(8): 59043-47. https://doi.org/10.34117/bjdv6n8-353

12. Naue CR, Ribeiro T, Ribeiro R, Batista K, Aquino S. Ocorrência e perfil bacteriano de culturas coletadas em pacientes internados na unidade de terapia intensiva em um hospital terciário. HU Rev. 2019;45(2):122-33. https://doi.org/10.34019/1982-8047.2019.v45.25933

13. Pedroso SHSP, Sandes SHC, Filho RAT, Nunes AC, Serufo JC, Farias LM et al. Coagulase-negative staphylococci isolated from human bloodstream infections showed multidrug resistance profile. Microb Drug Resist. 2018;24(5):635–47. https://doi.org/10.1089 / mdr.2017.0309

14. Clinical Laboratory Standards Institute. Methods for Dilution Antimicrobial Susceptibility Tests for Bacteria That Grow Aerobically—Eleventh Edition: M07-Ed11. CLSI Wayne, PA, USA; 2018.

15. Libertin CR, Sacco KA, Peterson JH. Education and coaching to optimise blood culture volumes: continuous quality improvement in microbiology. BMJ Open Qual. 2018;7(3):e000228. https://doi.org/10.1136 / bmjoq-2017-000228

16. Sydnor ER, Perl TM. Hospital epidemiology and infection control in acute-care settings. Clin Microbiol Rev. 2011;24(1):141–73. https://doi.org/10.1128/CMR.00027-10

17. Ruschel DB, Rodrigues AD, Formolo F. Perfil de resultados de hemoculturas positivas e fatores associados. RBAC. 2017;49(2):158–63. https://doi.org/10.21877/2448-3877.201600503

18. Dallacorte TS, Indras DM, Teixeira JJV, Peder LD, Silva CM. Prevalência e perfil de sensibilidade antimicrobiana de bactérias isoladas de hemoculturas realizadas em hospitais particulares. Rev Inst Adolfo Lutz. 2016;75:1-11. Disponível em: https://periodicos.saude.sp.gov.br/index.php/RIAL/article/view/33515

19. Oliveira WV, Santos WS, Gomes BS, Costa Lima JL. Etiologia e perfil de susceptibilidade dos microrganismos isolados de hemoculturas no Hospital das Clínicas da UFPE no período de janeiro a dezembro de 2014. RBAC. 2019;51(1):40–5. https://doi.org/10.21877/2448-3877.201900755

20. Alves LNS, Oliveira CR, Silva LAP, Gervásio SMD, Alves SR, Sgavioli GM. Hemoculturas: estudo da prevalência dos microrganismos e o perfil de sensibilidade dos antibióticos utilizados em Unidade de Terapia Intensiva. J Health Sci Inst. 2012;30(1):44–7. Disponível em: https://repositorio.unip.br/wp-content/uploads/2020/12/V30_n1_2011_p44-47.pdf

21. Luna CM, Rodríguez-Noriega E, Bavestrello L, Gotuzzo E. Treatment of methicillin-resistant Staphylococcus aureus in Latin America. Braz J Infect Dis. 2010;14(Suppl 2):S119–27. https://doi.org/10.1590/S1413-86702010000800007

22. Sousa MA, Medeiros NM, Carneiro JR, Cardoso AM. Hemoculturas positivas de pacientes da unidade de terapia intensiva de um hospital escola de Goiânia-GO, entre 2010 e 2013. Rev EVS. 2014;41(3):627-35. http://dx.doi.org/10.18224/est.v41i3.3612

23. Candel FJ, Baos E, Nieto M, Picazo JJ. Could ceftaroline be an alternative therapy for linezolid resistant Staphylococcus epidermidis infections in Intensive Care Medicine? Rev Esp Quimioter. 2015;28(4):214–6. Disponível em: http://www.seq.es/seq/0214-3429/28/4/completo.pdf

24. Szemraj M, Czekaj T, Kalisz J, Szewczyk EM. Differences in distribution of MLS antibiotics resistance genes in clinical isolates of staphylococci belonging to species: S. epidermidis, S. hominis, S. haemolyticus, S. simulans and S. warneri. BMC Microbiol. 2019;19(1):124. https://doi.org/10.1186 / s12866-019-1496-5
Creative Commons License

Esta obra está bajo una licencia internacional Creative Commons Atribución 4.0.

Derechos de autor 2021 Revista del Instituto Adolfo Lutz

Descargas

Los datos de descargas todavía no están disponibles.