Veracidade da rotulagem quanto a presença de amido baseado em um teste laboratorial em iogurtes nacionais comercializados no sul de Santa Catarina
PDF (Português (Brasil))

Palabras clave

Rótulos de Alimentos
Amido
Método Qualitativo
Alimentos e Bebidas Fermentados

Cómo citar

1.
Ferreira Neto R, Vieira AA da S. Veracidade da rotulagem quanto a presença de amido baseado em um teste laboratorial em iogurtes nacionais comercializados no sul de Santa Catarina. Rev Inst Adolfo Lutz [Internet]. 30 de diciembre de 2021 [citado 4 de diciembre de 2024];80:1-7,e37286. Disponible en: https://periodicos.saude.sp.gov.br/RIAL/article/view/37286

Resumen

Com o crescimento diário do número de consumidores em nível mundial, a indústria alimentícia se caracteriza como um ramo em ascensão contínua. Como consequência, a sociedade procura obter informações nutricionais dos produtos consumidos por meio dos rótulos. O iogurte, objeto do presente estudo, é tido pela sociedade de consumo como um alimento rico em nutrientes, que promove benefícios ao organismo e, por isso, apresenta-se como vantajoso à saúde. No entanto, torna-se fundamental analisar a veracidade nos rótulos desses produtos quanto à presença de amido. Tal análise pode ser efetivada por meio de um exame laboratorial chamado de teste de iodo, também conhecido como teste Lugol. Com isso, o presente estudo objetivou analisar a veracidade da rotulagem quanto à presença de amido, baseando a pesquisa em um teste laboratorial em iogurtes nacionais comercializados no sul de Santa Catarina. Sendo assim, os resultados das 28 amostras deste estudo demonstraram alguma inconformidade. Observou-se que 85,7% apresentavam amido declarado como espessante na rotulagem, porém o teste foi positivado para 89,3% dos iogurtes. Diante disso, são de suma importância as análises na veracidade das rotulagens, visto que, corriqueiramente, o consumidor é lesado ao que diz respeito às informações contidas nos rótulos de produtos alimentícios.

https://doi.org/10.53393/rial.2021.v.80.37286
PDF (Português (Brasil))

Citas

1. Ferreira MAC, Freire LAS, Barbosa TA, Siqueira APS. Desperdício de iogurte por embalagens. Rev Agric Neotrop 2016;3(3):24-7.
https://doi.org/10.32404/rean.v3i3.1204

2. Moreno Aznar LA, Cervera Ral P, Ortega Anta RM, Díaz Martín JJ, Baladia E, Balsuto J et al. Evidências científicas sobre el papel del yogur y otras leches fermentadas em la alimentación saludavble de la población española. Nutr Hosp. 2013;28(6):2039-89. https://dx.doi.org/10.3305/nh.2013.28.6.6856

3. Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística – IBGE (BR). Pesquisa de orçamentos familiares 2008-2009: análise do consumo alimentar pessoal no Brasil / IBGE, Coordenação de Trabalho e Rendimento. Rio de Janeiro (RJ): IBGE; 2011. 150 p. Disponível em: https://biblioteca.ibge.gov.br/visualizacao/livros/liv50063.pdf

4. Pinheiro LAF. Detecção de fraude no leite com água pela capacidade térmica volumétrica. 2015. 57 f. [dissertação de mestrado] Minas Gerais (MG): Universidade Federal de Juiz de Fora; 2015. Disponível em:
https://repositorio.ufjf.br/jspui/handle/ufjf/1454

5. Silva RCL, Falcão Filho RS, Medeiros IF. Avaliação qualidade de iogurtes produzidos na usina-escola do IFRN campus Currais Novos e distribuídos na merenda escolar. In: IV Congresso Norte Nordeste de Pesquisa e Inovação; de 19 a 21 outubro de 2012; Palmas (TO). Disponível em:
https://propi.ifto.edu.br/ocs/index.php/connepi/vii/paper/viewFile/3461/3074

6. Nelson DL, Cox MM. Princípios de Bioquímica de Lehninger. 7. ed. Porto Alegre: Artmed Editora; 2018.

7. Malik AH, Anjum FM, Sameen A, Khan MI., Sohaib M. Extraction of starch from Water Chestnut (TrapabispinosaRoxb) and its application in yoghurt as a stabilizer. Pak. J. Food Sci. 2012;22(4):209-18.

8. Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (BR). Instrução Normativa (MAPA) Nº 46, de 23 de outubro de 2007. Adota o Regulamento Técnico de Identidade e Qualidade de Leites Fermentados, anexo à presente Instrução Normativa. Diário Oficial da União. Brasília, DF, 24 out. 2007. Seção 1(205):4-7.

9. Neuzil E. Jean Giuççaume Auguste Lugol (1788-1851): his life and this works. A brief encounter, 150 years after his death. Hist Sci Méd. 2002;36(4):451-64. Disponível em: https://pubmed.ncbi.nlm.nih.gov/12613445/

10. Instituto Adolfo Lutz (São Paulo – Brasil). Métodos físico-químicos para análise de alimentos: normas analíticas do Instituto Adolfo Lutz. Zenebon O, Pascuet NS, Tiglea P, coordenadores. 6. ed. São Paulo (SP): Instituto Adolfo Lutz; 2008. 1020 p. Disponível em: http://www.ial.sp.gov.br/resources/editorinplace/ial/2016_3_19/analisedealimentosial_2008.pdf

11. Almeida-Muradian LB, Penteado MVC. Vigilância Sanitária. Tópicos sobre Legislação e Análise de Alimentos. Rio de Janeiro (RJ): Guanabara Koogan; 2007. 203p.

12. Coutinho JG, Recine E. Experiências internacionais de regulamentação das alegações de saúde em rótulos de alimentos. Rev Panam Salud Pública. 2007; 22(6):432-7. Disponível em: https://scielosp.org/article/rpsp/2007.v22n6/432-437/pt/

13. Lobanco CM, Vedovato GM, Cano CB, Bastos DHM. Fidedignidade de rótulos de alimentos comercializados no município de São Paulo, SP. Rev Saúde Pública. 2009;43(3):499-505.
https://doi.org/10.1590/S0034-89102009005000020

14. Marins BR. Avaliação do uso e entendimento das informações contidas nos rótulos de alimentos/bebidas embalados, pela população adulta frequentadora de supermercados, no município de Niterói. [dissertação de mestrado] Rio de Janeiro (RJ): Instituto Nacional de Controle de Qualidade em Saúde; 2016.

15. Valladão AS. Avaliação do método oficial IN 68/2006 para análise de amido em iogurtes. [dissertação de mestrado] Belo Horizonte (MG): Universidade Federal de Minas Gerais; 2012. Disponível em:
http://hdl.handle.net/1843/BUOS-92WHS7
Creative Commons License

Esta obra está bajo una licencia internacional Creative Commons Atribución 4.0.

Derechos de autor 2021 Revista del Instituto Adolfo Lutz

Descargas

Los datos de descargas todavía no están disponibles.