Análise da série histórica do período de 2001 a 2009 dos casos de hanseníase em menores de 15 anos, no estado do RJ
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Palavras-chave

hanseníase
epidemiologia
criança
adolescente

Como Citar

1.
Flach DMA de M, Andrade M, Valle CLP e, Pimentel MIF, Mello KT. Análise da série histórica do período de 2001 a 2009 dos casos de hanseníase em menores de 15 anos, no estado do RJ. Hansen. Int. [Internet]. 30º de junho de 2010 [citado 4º de novembro de 2024];35(1):13-20. Disponível em: https://periodicos.saude.sp.gov.br/hansenologia/article/view/35116

Resumo

Foram estudados retrospectivamente os casos de hanseníase em menores de 15 anos no estado do Rio de Janeiro, entre 2001 e 2009. A detecção deste agravo em menores de 15 anos indica transmissão recente por fontes ativas, sendo o indicador "coeficiente de detecção em menores de 15 anos” priorizado pelo Programa Nacional de Controle da Hanseníase/ MS. Os dados foram coletados a partir das notificações contidas no Sistema Nacional de Agravos de Notificação/Hanseníase. O coeficiente de detecção nesta faixa etária passou de patamar “muito alto” (até 2004) para “alto” no final do período estudado, demonstrando tendência a uma diminuição lenta e progressiva da endemia. A proporção de crianças em relação aos casos totais manteve-se em 6,6% entre 2005 e 2007, com pequena redução em 2008 e 2009. Formas paucibacilares predominaram nesta faixa etária em todo o período estudado. A avaliação das atividades de controle que conduzem à minimização dos riscos de dano neural, como grau de incapacidade no diagnóstico e cura, demonstrou resultados considerados regulares. A avaliação no diagnóstico nos  menores de 15 anos apresenta resultados aquém do encontrado em relação aos casos novos totais do estado; a avaliação na cura foi precária até 2007, alcançando melhores índices em 2008 e 2009, aproximando-se dos valores recomendados pelo Ministério da Saúde. Os indicadores do grupo estudado, de modo geral, acompanham a tendência à queda observada nos indicadores dos casos totais de hanseníase no estado do Rio de Janeiro, e a melhoria dos índicesreflete o êxito das estratégias empregadas para o controle da endemia e a atenção com as incapacidades dos pacientes. 

https://doi.org/10.47878/hi.2010.v35.35116
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Referências

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