The Hansen’s Disease Stigma: an Account of a Group Experience with Hansen’s Disease Patients

Authors

  • Katia Salomão Baialardi Especialista em Psicologia Clínica. Coordenadora do grupo de pacientes portadores de hanseníase do Ambulatório de Dermatologia Sanitária da Secretaria da Saúde do Estado do Rio Grande do Sul.

DOI:

https://doi.org/10.47878/hi.2007.v32.35191

Keywords:

leprosy, emotions, cost of illness, health education

Abstract

This article is an account of Hansen’s disease patients in a group experience with the aim of examining thoroughly the issues related to the human that has this pathology. The millennial Hansen’s disease brings prejudice, discrimination and social exclusion since its emergency. For a long time these individuals were rejected by the society, family and friends and condemned to live in hardship, losing contact with the outside world to avoid contamination. The stigma set in the biblical times and nowadays it is still part of people’s fantasies. Although today the Hansen’s disease has a treatment and cure, the stigma and prejudice are still rooted in our culture, hampering the individual to face the disease and leaving serious  consequences in their personal and professional life. The reports of the feelings and life experiences presented by the participants in the group show the difficulties faced by these individuals beginning with the search for the diagnosis, its
awareness, the treatment accomplishment and after the cure, the treatment of the physical incapacities. The Hansen’s disease leave deep scars in the human beings due to the countless damages resulted from the disease. The individuals need to recover their self-esteem, their bonds and connect to reintegrate themselves into the real world. The feelings related to this pathology as fear, shame, guilt, social exclusion, rejection and rage are part of their daily life.

Downloads

Download data is not yet available.

References

1 Talhari S, Neves RG. Hanseníase. 3ª ed. Manaus: Tropical; 1997.
2 Ministério da Saúde (BR), Secretaria de Políticas de Saúde, Departamento de Atenção Básica. Guia para o controle da hanseníase. Brasília; 2002.
3 Azulay RD, Azulay DR. Dermatoses específicas causadas por seres vivos. In: Azulay RD, Azulay DR. Dermatologia. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan; 1985. p. 111-73.
4 Talhari S, Neves RG. Manifestações nervosas e diagnóstico diferencial. In: Talhari S, Neves RG. Hanseníase. Manaus: Calderaro; 1984. p. 35-53.
5 Ministério da Saúde (BR), Fundação Nacional de Saúde, Centro Nacional de Epidemiologia, Coordenação Nacional de Dermatologia Sanitária. Guia de controle da hanseníase. 2ª ed. Brasília; 1994.
6 Eidt ME. O mundo da vida do ser hanseniano: sentimentos e vivências [dissertação]. Porto Alegre: Faculdade de Educação,
Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul; 2000.
7 Eidt LM. Ser hanseniano: sentimentos e vivências. Hansenologia Internationalis 2004;29(1):21-7.
8 Goffman E. Estigma: notas sobre a manipulação da identidade deteriorada. 3a ed. Rio de Janeiro: Zahar; 1980.
9 Rufferty E. Curring the stigma of leprosy. Leprosy Review 2005;76:119-26.
10 Garcia JRL. Entre a “loucura” e a hanseníase: interfaces históricas das práticas e políticas instituídas. Hansenologia Internationalis 2001;26(1):14-22.
11 Cunha AZS. Hanseníase: aspectos da evolução do diagnóstico, tratamento e controle. Ciência & Saúde Coletiva 2002;7(2):235-42.
12 Ministério da Saúde (BR), Conselho Nacional de Saúde, Comitê Nacional de Ética em Pesquisa em Seres Humanos. Resolução 196, de 10 de outubro de 1996: diretrizes e normas regulamentadoras de pesquisa envolvendo seres humanos. Brasília; 1997.
13 Pichon-Riviére E. O processo grupal. São Paulo: Martins Fontes; 1994.
14 Galvan AL. O mal de Hansen e as implicações no projeto de vida pessoal e familiar do doente [dissertação]. Manaus: Universidade Luterana do Brasil, 2000.
15 Bíblia Sagrada. Edição pastoral. São Paulo: Sociedade Católica Internacional/ Paulus; 1991. Levítico 13-14:45-46.
16 Oliveira EL, Abulafia LA, Mello Filho J. Grupoterapia com pacientes de hanseníase. Informação Psiquiátrica 1988;7(2):64-70.
17 Oliveira MHP, Romanelli G. Os efeitos da Hanseníase em homens e mulheres: um estudo de gênero. Cadernos de Saúde Pública 1998;14(1):51-60.
18 Ministério da Saúde (BR), Secretaria Nacional de Programas Especiais de Saúde, Divisão Nacional de Dermatologia Comunitária. Controle de Hanseníase: uma proposta de integração ensino-serviço. Brasília: DNSD/NUTES; 1989
19 Monteiro YN. Hanseníase: história e poder no Estado de São Paulo. Hansenologia Internationalis 1987;12(1):1-7.
20 Graça LAC, Burd M, Mello Filho J. Grupo com diabéticos. In: Mello Filho J, organizador. Grupo e corpo: psicoterapia de grupo com pacientes somáticos. Porto Alegre: Artes Médicas Sul; 2000. p. 213-32.
21 Zimerman DE. Classificação geral dos grupos. In: Zimerman DE, Osório LC, organizadores. Como trabalhamos com grupos. Porto Alegre: Artes Médicas; 1997. p. 75-81.
22 Mello Filho J. Grupos no hospital geral: ambulatório, enfermaria e serviços especializados. In: Mello Filho J, organizador. Grupo e corpo: psicoterapia de grupo com pacientes somáticos. Porto Alegre: Artes Médicas Sul; 2000. p. 131-43.
23 Campos EP. Grupos de suporte. In: Mello Filho J, organizador. Grupo e corpo: psicoterapia de grupo com pacientes somáticos. Porto Alegre: Artes Médicas Sul; 2000. p. 117-30.
24 Chazan LF. Grupos homogêneos interdisciplinares. In: Mello Filho J, organizador. Grupo e corpo: psicoterapia de grupo com pacientes somáticos. Porto Alegre: Artes Médicas Sul; 2000. p. 163-71.
25 Ribeiro SLE, Guedes EL, Pereira HLA, Souza LS. Vasculite na Hanseníase mimetizando doenças reumáticas. Revista Brasileira de Reumatologia [periódico na Internet], 2007 [citado 2007 nov 9];47(2):140-44. Disponível em: http://www.scielo.br/pdf/rbr/v47n2/13.pdf.
26 Muniz JR, Taunay MSE. Grupos de enfermaria no hospital geral. In: Mello Filho J, organizador. Grupo e corpo: psicoterapia de grupo com pacientes somáticos. Porto Alegre: Artes Médicas Sul; 2000. p. 146-62.
27 Mello Filho J. Grupoterapia com pacientes somáticos. In: Osório LC, organizador. Grupoterapia hoje. Porto Alegre: Artes Médicas Sul; 1989. p. 259-89.
28 Mondarto PD, Cutrim Júnior RJC, Mello Filho J. Grupos com pacientes dermatológicos. In: Mello Filho J, organizador. Grupo e corpo: psicoterapia de grupo com pacientes somáticos. Porto Alegre: Artes Médicas Sul; 2000. p. 233-46.
29 Dethlefsen T, Dahlke R. A doença como caminho. São Paulo: Cultrix; 2004.
30 Nery JAC, Sales AM, Illarramendi X, Duppre NC, Jardim MR, Machado AM. Contribuição ao diagnóstico e manejo dos estados reacionais: uma abordagem prática. Anais Brasileiros de Dermatologia [periódico na Internet] 2006 [citado 2007 nov 9];81(4):367-75. Disponível em: http://www.scielo.br/pdf/abd/v81n4/v81n04a10.pdf.
31 Gallo MEN, Oliveira MLW. Recidivas e reinfecção em Hanseníase. Medicina (Ribeirão Preto) [periódico na Internet] 1997 [citado 2007 nov 9];30:351-7. Disponível em: http://www.fmrp.usp.br/revista/1997/vol30n3/recidivas_reinfeccao_hanseniase.pdf.

Published

2007-06-30

How to Cite

1.
Baialardi KS. The Hansen’s Disease Stigma: an Account of a Group Experience with Hansen’s Disease Patients. Hansen. Int. [Internet]. 2007 Jun. 30 [cited 2024 Jul. 3];32(1):27-36. Available from: https://periodicos.saude.sp.gov.br/hansenologia/article/view/35191

Issue

Section

Original articles