Diagnóstico precoce da hanseníase: identificação de lesão cutânea inicial pela população de região metropolitana do Rio de Janeiro.
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Palavras-chave

Hanseníase
diagnóstico precoce
educação e saúde

Como Citar

1.
Joffe RA, Oliveira MLW-D-R, Rueda FC, Duarte MC, Americano KH, Pichone AS. Diagnóstico precoce da hanseníase: identificação de lesão cutânea inicial pela população de região metropolitana do Rio de Janeiro. . Hansen. Int. [Internet]. 30º de junho de 2003 [citado 10º de outubro de 2024];28(1):65-70. Disponível em: https://periodicos.saude.sp.gov.br/hansenologia/article/view/35305

Resumo

A hanseníase continua sendo um importante problema de saúde pública no Brasil. O objetivo deste estudo é avaliar o grau de conhecimento sobre a doença na população de áreas adstritas a 8 unidades básicas de saúde de duas regiões metropolitanas do RJ, com enfoque na identificação dos seus sinais precoces. Ao longo de 2002, foram entrevistadas 800 mulheres, e apresentadas quatro imagens de lesões cutâneas (vitiligo, hanseníase indeterminada, mal perfurante plantar e hanseníase dimorfa) visando a sua impressão diagnóstica. Observou-se que 54,9% dos entrevistados conheciam o termo hanseníase (particularmente os de escolaridade mais alta), enquanto 45,1%, o termo lepra. A doença foi reconhecida, na maior parte das vezes (23,4% dos casos) quando se encontrava em fase avançada. Apenas 5,9% identificaram a lesão precoce. Os resultados indicam desconhecimento da hanseníase por parte desta população, especialmente em suas manifestações iniciais. Observa-se ainda que as estratégias de difusão da nova terminologia hanseníase não foram eficazes. Consideramos que a capacidade de suspeição da doença deve pertencer não apenas ao profissional de saúde, e sim a todos, na forma de um saber comum.

https://doi.org/10.47878/hi.2003.v28.35305
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