Ações de Prevenção de Incapacidades em Hanseníase no Ambulatório Regional de Taubaté nos anos 90'
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Palavras-chave

Hanseníase
Serviço de Saúde

Como Citar

1.
Viei CS de CA, Silva EM. Ações de Prevenção de Incapacidades em Hanseníase no Ambulatório Regional de Taubaté nos anos 90’. Hansen. Int. [Internet]. 30º de junho de 2002 [citado 26º de dezembro de 2024];27(1):14-22. Disponível em: https://periodicos.saude.sp.gov.br/hansenologia/article/view/35316

Resumo

O presente artigo trata da análise retrospectiva da Prevenção de Incapacidades (PI), na década de 90 e da avaliação do grau de incapacidades, conforme padronização do Programa de Controle da Hanseníase no diagnóstico e na alta do doente.  Desenvolveu-se no Ambulatório Regional de Especialidades de Taubaté (ARETaubaté), da Secretaria de Estado da Saúde de São Paulo. Analisou-se 408 prontuários, correspondendo a 100% dos casos novos atendidos no período em questão. O maior percentual de incapacidades alcançaram os graus 2 e 3 e concentraram-se nos membros inferiores (MMII), especialmente nos pés (14,8%), seguido das mãos (13,2%) e olhos (7,6%), o que sinaliza a importância de valorizar as ações de PI nos membros inferiores e superiores. Quanto à recuperação dos doentes com grau 1 (anestesia) no diagnóstico, 46,3% regrediram ao grau 0 e 48,4% mantiveram-se no grau 1. Nos doentes com graus 2 e 3 de incapacidades no diagnóstico, verificou-se percentual maior de manutenção nesses graus (62,8% e 40%, respectivamente), o que demonstrou a dificuldade de recuperar as incapacidades mais avançadas. Quanto ao percentual de piora, para os doentes diagnosticados nos graus 1 e 2, esta se revelou baixa (7,2%). Entretanto, não foram todos os doentes que obtiveram recuperação, o que demonstra a complexidade das Ações da Prevenção de Incapacidades. 

https://doi.org/10.47878/hi.2002.v27.35316
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