Modelo de campanha de eliminação da hanseníase combinada com a vacina anti-poliomielite - município do Rio de Janeiro - Brasil
PDF

Palavras-chave

HANSENÍASE
Programas de controle
LEC

Como Citar

1.
Andrade V, Alves TM, Tardin RT, Castro AJW de. Modelo de campanha de eliminação da hanseníase combinada com a vacina anti-poliomielite - município do Rio de Janeiro - Brasil. Hansen. Int. [Internet]. 30º de junho de 1996 [citado 22º de novembro de 2024];21(1):14-21. Disponível em: https://periodicos.saude.sp.gov.br/hansenologia/article/view/35417

Resumo

Considerando que a rede de saúde do município do Rio de Janeiro permite que a estratégia da Campanha de Eliminação da Hanseníase, proposta pela OMS, possa ser operacionalizada, a Secretaria de Saúde deste município propõe-se a executar no período de 16 de junho a 17 de agosto de 1996 uma campanha de divulgação de massa através dos meios de comunicação (TV, rádio e jornais). O alicerce dessa campanha é a promoção de conhecimentos sobre a hanseníase, de forma a estimular os  portadores de sinais e sintomas sugestivos desta doença, principalmente os casos contagiantes, residentes em áreas em que as unidades sanitárias ainda não desenvolvem atividades de controle da hanseníase a apresentarem-se voluntariamente às unidades de saúde municipais. Após análise da situação epidemiológica e operacional da hanseníase no município de Rio de Janeiro, os autores apresentam a proposta de Campanha de Eliminação da Hanseníase a ser desenvolvida concomitante com a segunda dose da vacina anti-poliomielite. Espera-se que essa estratégia traçada em conjunto com os movimentos sociais e clubes de serviços alcance uma importante mobilização das comunidades, e que a motivação dos profissionais de saúde acelere o processo de integralização da atenção. Finalmente espera-se que essa ação conjunta entre os técnicos do programa de hanseníase, de imunização, juntamente com a comunidade facilite a remoção do conceito de incurabilidade da hanseníase, além de ser uma oportunidade inédita de aprendizado com as campanhas anti-poliomielite, conhecida mundialmente pelo seu sucesso como estratégia de prevenção.

https://doi.org/10.47878/hi.1996.v21.35417
PDF

Referências

1. ANDRADE, V.L.G. A urbanização do tratamento da hanseníase. Hansen. Int., 20: 51-59. 1995.
2. ANDRADE, V. L. G. Evolução da hanseníase no Brasil e perspectivas para sua eliminação como um problema de saúde pública. Tese de Doutorado, Rio deJaneiro: Escola Nacional de Saúde Pública, Fundação Oswaldo Cruz. 1996.
3. ANDRADE, V. L. G.; MOTTA, C. P. & VALLE, C. Urban leprosy. In: Congress of Hansenology of Endemic Countries, 32, Alicante, Espanha. 1990. Resumos
3. BRASIL. Ministério da Saúde. Instrumento de Avaliação do Programa de Controle e Eliminação da Hanseníase. Brasília: Fundação Nacional de Saúde/Centro Nacional de Epidemilogia/Coordenação Nacional de Dermatologia Sanitária/MS. (mimeo.). 1994.
5. DHARMENDRA. Erradication of leprosy through mass awareness, health education and control participation - a mass plan. Indian J. Leprosy, 58:175-184. 1986.
5. DOULL, J. A.; GUINTO, R. S.; RODRIGUES, J. N. & BANCROFT, H. The incidence ofleprosy in Cordova and Talisay, Cebu, P.I. Int. J. Leprosy, 10:107-131. 1942.
7. IRGENS, L. M. Leprosy in Norway an epidemiological study based on a national patients registry. Leprosy Rev., 51:1-127. 1980.
7. ORGANISATION MONDIALE DE LA SANTÉ. La prevalence continue a regresser. Lep News, 5 (2): 1. 1996.
9.GANIZAÇÃO MUNDIAL DA SAÚDE. Um Guia para Eliminar a Hanseníase como Problema de Saúde Pública. Geneva: OMS. 1995.
9. ORGANIZAÇÃO PANAMERICANA DE SAÚDE. Simpósio Internacional sobre el controle de la Poliomielitis. Publicación Científica de la OPS n. 484 - Washington, D.C. 1985.
11.LD HEALTH ORGANIZATION. Chemothe-rapy of Leprosy for Control Programmes. Geneva: WHO, Study Group. Techical Report Series, 675 1982.
11. WORLD HEALTH ORGANIZATION. Resolution WHA44.9. Geneva:WHO. 1991.
Creative Commons License
Este trabalho está licenciado sob uma licença Creative Commons Attribution 4.0 International License.

Downloads

Não há dados estatísticos.