Hanseníase: imagem, educação, integração e relacionamento médico-paciente

André Petrarca de MESQUITA

doi:10.47878/hi.1979.v4.35630

Autores

André Petrarca de MESQUITA Professor Adiunto de Dermatologia da UFF. Membro Titular da Sociedade de Escritores Médicos - Presidente da Regional do Rio de Janeiro.

DOI:

https://doi.org/10.47878/hi.1979.v4.35630

Palavras-chave:

Hanseníase, Educação sanitária, Psicologia, Integração

Resumo

Embora ainda utilizados em campanhas de angariação de donativos, os aspectos graves da hanseníase são menos comuns, graças ao diagnóstico e tratamento precoces. Esta nova imagem da hanseníase deve ser propagada pela educação sanitária, dirigida especialmente para doentes e comunicantes. A integração deve referir-se não só à hanseníase mas também aos "leprólogos", que se viram "segregados" da medicina devido ao pejorativo "lepra". O bom relacionamento com o paciente depende de que seu médico seja também um psicólogo permanente, desde o diagnóstico da doença.

Downloads

Não há dados estatísticos.

Referências

1. AZULAY, R. D. Da necessidade da intensificação do ensino da psicologia no curso médico: re- lação médico-paciente. Rev. Bras. Med., 24(2):100-108, 1967.
2. MOTTA, J. Aspectos e sintomas da lepra dissimulada.Rio de Janeiro. Revista das Clinicas, 1929. 77p.
3. ROTBERG, A. 0 complexo "lepra: pejorativo e endemia". Grave problema médico-social da América Latina. An. Bras. Dermatol., 50(1):87-89, 1975.
4. ROTBERG, A. 0 estigma é moeda ou a "estigmoeda". In: CONGRESSO BRASILEIRO DE DERMATOLOGIA, 33.0. JORNADA BRASILEIRA DE HANSENOLOGIA, 9.º, Brasilia, 1976. Resumo de trabalhos. Brasilia, SBD s.d.
5. ROTBERG, A. 0 primeiro passo da prevenção da hanseníase é a eliminação do milenar problema mítico-social da "lepra", "autoapresentação em massa", não "busca de casos". An Bras. Dermatol., 50(1):91-93, 1975.