Hanseníase na infância no município de Curionópolis – sudeste do Estado do Pará relato de caso

Autores

  • Maria do Perpétuo Socorro C. Amador Enfermeira, Especialista em Hanseníase, Pesquisador Associado e responsável pelo Laboratório de Hanseníase do Instituto Evandro Chagas - Secção de Bacteriologia e Micologia.
  • Vera Reis Souza de Barros Médica Patologista, Mestre em Medicina Tropical, Chefe da Secção de Patologia do Instituto Evandro Chagas.
  • Paulo José de Brito Silva Albuquerque Médico- Patologista e Colaborador Eventual da Secção de Patologia do Instituto Evandro Chagas.
  • Maria Inês Ferreira Buna Enfermeira responsável e integrante da Equipe de Biossegurança da Seção de Bacteriologia e Micologia do IEC - Ananindeua - Para.
  • Joaquim Martins Campos Medico da Secretaria Municipal de Saúde de Curionópolis - Centro de Saúde Enfermeira Silvina da Paz - Curionópolis - Pará.

DOI:

https://doi.org/10.47878/hi.2001.v26.36407

Palavras-chave:

Hansen fase/epidem iologia, Epidemiologia, Pediatria

Resumo

Hanseníase na infância, especialmente casos polarizados demonstram a magnitude do problema e refletem a intensidade de exposição ao Mycobacterium leprae, em determinada região. Apesar de não ser freqüente, requer intervenção criteriosa e gera questionamentos sobre a operacionalização das atividades para o controle desta nosologia milenar. Os autores relatam um caso de hanseníase dimorfa clássica em menor de três anos de idade, contato de hanseníase virchowiana (o pai), inclusive com suspeita de resistência primária e hanseníase dimorfa (o irmão). A menor, com baixo peso para a idade, não exibia nenhuma cicatriz de BCG ao diagnóstico, embora fosse contato. 0 resultado do exame histológico revelou: "infiltrado inflamatório difuso, linfohistiocitário, respeitando limite dermo-epidérmico". Acoloração especial (Fite-Faraco) revelou raros bacilos álcool- ácido resistentes (BAAR).

Downloads

Não há dados estatísticos.

Referências

1 DAYAL, R. et al. Study of gene probes in childhood leprosy. Indian J. Pediatc,v.65, p.99-105, 1998.
2 DESIKAN, K.V.; SINHA, S. On "childhood leprosy in Bombay". Indian]. Leprosy. v.61, n.2, p.311-2 april, 1989.
3 NADKARNI, N.J. et al. Childhood leprosy in Bombay: A clinico- epidemiological study. Indian J. Leprosy, v.60, n.2, p.173-88, Apr., 1988.
4 NGUYEN, L.N. et al. Chemoprophylaxis of leprosy in the southern Marquesas with a single 25 mg/kg dose of rifampicin. Results after 1() years Workshop procedings. Leprosy Rev., v.71, p.S33-S36, Dec., 2000. (Supplement).
5 NOUSSITOU, F.M. et al. Lepra infantil. Organización Mundial de Ia Salud. Genebra, 1976.
6 NOUSSITOU, EM, (1976) apud LARA, C. B. R J. Leprosy, 1:22-57 (1966)
7 SANJAY, P et al. Protective effect of Bacillus Calmette Guerin (BCG) agaisnt leprosy: A population-based case-control study in Nagur, India. Leprosy Rev. v.70, p.287-294, 1999
8 SELVASEKAR, A et al. Childhood in na endemic area. Leprosy Rev., v.70, p.21-27, 1999.

BIBLIOGRAFIA CONSULTADA
1 BEREMAN, J.M. Childhood leprosy and social response in south India Soc. Sci. Med. v.19, n.8, p.853-865, 1984.
2 HAMMOND, RI.; SUNDAR RAO, RS.S. The tragedy of deformity in childhood leprosy (Letter). Leprosy Rev., v.70, n.2, p.217-20, 1999
3 THAPA, B.R. et al. Leprosy in childhood. Indian Pediatc, y.27, n.10, p.1126-1128, 1990.
4 VAN BEERS, S.H. et al. Sero-prevalence rates of Antibodies to Phenolic Glycolipid-I among School Children as indicator of Leprosy Endemicity. Mt. Journal of Leprosy, v.67, n.3, p.243-9, 1999.
Hansen

Downloads

Publicado

30-11-2001

Como Citar

1.
Amador M do PSC, Barros VRS de, Albuquerque PJ de BS, Buna MIF, Campos JM. Hanseníase na infância no município de Curionópolis – sudeste do Estado do Pará relato de caso. Hansen. Int. [Internet]. 30º de novembro de 2001 [citado 6º de maio de 2024];26(2):121-5. Disponível em: https://periodicos.saude.sp.gov.br/hansenologia/article/view/36407

Edição

Seção

Estudos clínicos