Prevenção e tratamento das incapacidades físicas em hanseníase no Brasil estudo de risco profissional específico para a doença

Autores

  • Mar iângela PEDROSO Fisioterapeuta, Secretaria da Saúde do Estado de São Paulo.
  • Aguinaldo GONÇALVES Pesquisador pós-doutoral do Conselho Nacional de Desenvolvimento Cient í f ico e Tecnológico, junto à Cl ínica Dermatológica da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo.
  • Carlos Roberto PADOVANI Chefe do Departamento de Bioestatístico, Instituto de Biociências, Universidade Estadual Paulista.
  • Rosemari BACCARELLI Fisioterapeuta, Secretaria da Saúde do Estado de São Paulo.
  • Suely de OLIVEIRA Fisioterapeuta, Secretaria da Saúde do Estado de São Paulo.

DOI:

https://doi.org/10.47878/hi.1989.v14.36498

Palavras-chave:

Hanseníase, Condição sócio-profissional, Mobilidade social

Resumo

Em continuidade à linha de pesquisa relacionada à inserção das práticas de prevenção e tratamento das incapacidades físicas em hanseníase em programas de controle da moléstia, apresentam-se na presente comunicação resultados referentes ao risco profissional especifico para a doença, decor rentes de dados obtidos em recente investigação multicêntrica de nível nacional. A partir de 416 profissionais e 69 unidades sanitárias, averiguaram-se 179 doentes de diferentes formas clínicas. Tomando-se como indicador de mobilidade social a condição sócioprofissional (se economicamente ativo ou dependente e suas diferentes modalidades), as associações foram testadas pelo emprego da estatística x2 de Pearson. Os resultados obtidos revelaram significância estatística ao nível de 5%, entre as variáveis investigadas, tanto na primeira quanto na segunda mensuração específica.

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Referências

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Publicado

30-11-1989

Como Citar

1.
PEDROSO M iângela, GONÇALVES A, PADOVANI CR, BACCARELLI R, OLIVEIRA S de. Prevenção e tratamento das incapacidades físicas em hanseníase no Brasil estudo de risco profissional específico para a doença. Hansen. Int. [Internet]. 30º de novembro de 1989 [citado 24º de abril de 2024];14(2):112-9. Disponível em: https://periodicos.saude.sp.gov.br/hansenologia/article/view/36498

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