Prevenção e tratamento das incapacidades físicas em hanseníase no Brasil estudo de risco profissional específico para a doença
PDF

Palavras-chave

Hanseníase
Condição sócio-profissional
Mobilidade social

Como Citar

1.
PEDROSO M iângela, GONÇALVES A, PADOVANI CR, BACCARELLI R, OLIVEIRA S de. Prevenção e tratamento das incapacidades físicas em hanseníase no Brasil estudo de risco profissional específico para a doença. Hansen. Int. [Internet]. 30º de novembro de 1989 [citado 26º de dezembro de 2024];14(2):112-9. Disponível em: https://periodicos.saude.sp.gov.br/hansenologia/article/view/36498

Resumo

Em continuidade à linha de pesquisa relacionada à inserção das práticas de prevenção e tratamento das incapacidades físicas em hanseníase em programas de controle da moléstia, apresentam-se na presente comunicação resultados referentes ao risco profissional especifico para a doença, decor rentes de dados obtidos em recente investigação multicêntrica de nível nacional. A partir de 416 profissionais e 69 unidades sanitárias, averiguaram-se 179 doentes de diferentes formas clínicas. Tomando-se como indicador de mobilidade social a condição sócioprofissional (se economicamente ativo ou dependente e suas diferentes modalidades), as associações foram testadas pelo emprego da estatística x2 de Pearson. Os resultados obtidos revelaram significância estatística ao nível de 5%, entre as variáveis investigadas, tanto na primeira quanto na segunda mensuração específica.

https://doi.org/10.47878/hi.1989.v14.36498
PDF

Referências

1- BACCARELU, R.; GONÇALVES, A.; PEDROSO, M.; OUVEIRA, S. Avaliação da experiência brasileira, a partir do Centro Nacional de Referência, na política de prevenção de incapacidades fisicas no controle da hansenlase. I Sem. Perfil/Compet. Ent. Universidade de Brasilia/Organização Pan-Americana da Saúde, 1987.
2- BECHEW, LM. Alguns aspectos psicológicos, sociais e econômicos relacionados com a lepra. J. Bras. Psiq. 36(6):321-324, 1987.
3- 'BORGES, E.; GAW, M.E.N.; ALVIM, M.P.S.; BITTENCOURT, E. Determinação do grau de incapacidades em hansenianos não tratados. Cad. Saúde Púb. 3(3):266-271, 1987.
4- CONFERÊNCIA NACIONAL. Avaliação da políticas de Controle da Hanseníase. Brasilia, Ministério da Saúde. 1976.
5- FRIST, T. A reabilitação social do hanseniano. Oficina de trabalho sobre o controle da hanseníase no Brasil, Brasilia, Divisão Nac i o n a l d e D e rma t o l o g i a S a n i t á r i a , M.S/Organização Pan-Americana da Saúde, 1983.
6- GANDRA Jr. , D.S. A lepra: uma introdução ao estudo do fenômeno social da estigmatização. Tese de doutoramento. Faculdade de Filosofia e Ciências Humanas da Universidade Federal de Minas Gerais, Belo Horizonte, 1970.
7- GONÇALVES, A. Incapacidade em hanseníase: um es tudo da r eal idade em nos so meio. Hansen. Int. 4(1):26-35, 1979.
8- GONÇALVES, A. Ações em Saúde. São Paulo, Papiro, 1979. 116p.
9- GONÇALVES, A. & GONÇALVES, N.N.S. Coordenadas básicas da aplicação de Educação em Saúde à implantação do subprograma de Dermatologia Sanitária em unidade local. Hansen. Int 2(2):159-163, 1977.
10- GONÇALVES, A. Adequação do subprograma de controle da hansenlase para treinamento do pessoal auxi l iar a nível local . Rev. FSESP, 28(21:107-115, 1983.
11- GONÇALVES, A. & PRIETO, L.C.O. Prevenção terciária em hanseníase em unidade sanitária local: apreciações preliminares e perspectivas. A Folha Med. 89(4):259-260, 1984.
12 - GONÇALVE S, A. ; PEDROSO, M. ; OUVE IRA, S. ; BACCARE L L I , R. Di f i c uld a de s e s ugestões para implantação de atividades de prevenção de incapacidade em serviço de cont role da hanse ní ase no Br as i l . Rev. Bras.Med.45(10):422-426. 1988.
13- GONÇALVES, A. ; PADOVANI , C.R. ; PEDROSO, S. ; BACCARE LL I , R. Pre ve nç ão e t r atamento das incapacidade físicas em hans e nfase: e s tudo da ev oluç ão em nos so meio, com ênfase nos determinantes de sua efetividade. Env. Public. 1989. (Rev. Bras. Med.).
14 - HUTCHINSON, B. Mobilidade e trabalho. Rio de Janeiro, Centro Brasileiro de Pesquisas Educac io nai s . Mini s tér io da Educaç ão e Cultura, 1960.
15- KAULFMANN, A. ; MARIAN, S.G.A. ; NEVI LLE, J. - The social dimension of leprosy. London, Ilep, 1982.
16 - MORHAN - Os h a ns e n i ano s e a c o ns t i t u i nte. Jornal do Morhan 4(7): 3 1985.
17 - NOETHER, G.E. Introdução è Estatística: uma abordagem não-paramétrlca (Introduction to Statistics: a nonparametric approach), Trad:
F.W. Rodr igues & L.K. Cordani . Segunda Edição. Editora Guanabara Dois S.A., 1976.
18- OLIVEIRA, S. ; BACCARELL I , R. ; GONÇALVES, A. ; PEDROSO, M. A de qu a ç ão de in s t r umentos de registro de dados em prevenção e tratamento de incapacidades físicas em hanseníase. Env. Publ., 1989.
19- PEDRAZANI, E.S. Levantamento e anélise da situação dos pacientes portadores de hansenfase numa unidade sanitária. Mímeo, Universidade de São Car los, 1985.
20- PEDROSO, M.; OLIVEIRA, S.; BACCARELU, R.; GONÇALVES, A. Aprec iação dos egressos dos cursos de prevenção de incapacidades do Centro Nacional de Referência em Hansenfase sobre seu treinamento. Env. PubL 1989 (Ouademi di Coop. San.).
21- PRIETO, L.C.O. & GONÇALVES, A. Incapacidades em hansenfase: proposta programática hierarquizada e regionalizada para mudança ' de realidade em nosso meio. Rol. Cient. Soc. Flum.Med.Cir 4(15): 43-45, 1983.
22- ROMERO, A. A politica y estrategias para los programas de cont rol de Ia lepra. Bol. Ofic. Sank. Panamer. 93 (2):220-223, 1982.
23- ROTBERG, A. As bar reiras culturais da lepra que impedem a solução do problema da hansenfase. Bol. DNDS 36(1): 65-72, 1977.
24- SEMINÁRIO BOLIVARIANO SOBRE EL CONTROL DE LA LEPRA. Investigação ClentBF ca y control de la lepra. Caracas, Organizacion Panamericana de la Salud , 1983.
25- SORRI. Estatuto da Sociedade para reabilitação e reintegração do Incapacitado. Bauru, 1979.
Creative Commons License
Este trabalho está licenciado sob uma licença Creative Commons Attribution 4.0 International License.

Downloads

Não há dados estatísticos.