Prevenção e tratamento das incapacidades físicas em hanseníase no Brasil estudo de risco profissional específico para a doença
DOI:
https://doi.org/10.47878/hi.1989.v14.36498Palavras-chave:
Hanseníase, Condição sócio-profissional, Mobilidade socialResumo
Em continuidade à linha de pesquisa relacionada à inserção das práticas de prevenção e tratamento das incapacidades físicas em hanseníase em programas de controle da moléstia, apresentam-se na presente comunicação resultados referentes ao risco profissional especifico para a doença, decor rentes de dados obtidos em recente investigação multicêntrica de nível nacional. A partir de 416 profissionais e 69 unidades sanitárias, averiguaram-se 179 doentes de diferentes formas clínicas. Tomando-se como indicador de mobilidade social a condição sócioprofissional (se economicamente ativo ou dependente e suas diferentes modalidades), as associações foram testadas pelo emprego da estatística x2 de Pearson. Os resultados obtidos revelaram significância estatística ao nível de 5%, entre as variáveis investigadas, tanto na primeira quanto na segunda mensuração específica.
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