Abstract
The classification of disabilities in grades 0, 1 and 2 in patients with leprosy is used as an indicator of the quality of preventive and curative methods of the disease, however, some deficiencies anddisabilities arenot included in this system. This research conducted a survey of disability due toleprosy in a National Reference Center of Brazil, through a retrospective study with analysis of records of 318 patients treated between 2003 to 2008 and specific software. There was a predominance of multibacillary cases (63%), clinical forms of borderline tuberculoid (41.5%) and male (58.5%). The most affected nerves were ulnar (22.3%), tibial (21.7%) and fibular (20.7%). Of these cases, 41.5% had sometype of disability, with 81.1% multibacillary. The most affected sites were the feet (51.8%), followed byhands (29%), eyes (10.9%) and nose (8.3%). The most common deficiencies were clawed toes (2.8%) and trophic lesions (2.5%) in the foot, mobile claw (3.1%) and trophic lesions (2.8%) in the hand; eyebrow madarosis (2 8%) and nasal septum perforation (1.2%). The number of disabilities decreased at discharge, except at the eye, which increased 2.5%. The results emphasize the need to promotecomprehensive care in the NHS and to adjust the parameters used in the staging of patients, that currently omit functional and aesthetic lesions, which represent organic obstacles to social integration. Reproduction of this type of study will provide data for the NHS management to develop strategies in order to deal with leprosy as a chronic and disabling disease.
References
2 BRASIL/ Ministério da Saúde/ Secretaria de Vigilância em Saúde/ Departamento de Vigilância Epidemiológica. Programa Nacional de Controle de Hanseníase. Relatório Executivo do PNCH. Brasília, 2008.
3 BRASIL/ Ministério da Saúde/ Secretaria de Vigilância em Saúde/ Departamento de Vigilância Epidemiológica. Manual de prevenção incapacidades e reabilitação. 2.ed. Brasília, 2008.
4 WORLD HEALTH ORGANIZATION. Report by the Secretariat, Executive Board, 128th Session, Provisional Agenda Item 4.13, EB 128/16, December 2010. 4p
5 Goulart IMB Revisitando a Política de Controle e Eliminação da Hanseníase no Brasil de 2002 a 2006. in: Cadernos do MORHAN – Atenção Integral à Hanseníase no SUS: Reabilitação – Um Direito Neglicenciado, Edição de lançamento. 2006, nov; 21-27.
6 Rodrigues ALP, Almeida AP, Rodrigues BF, Pinheiro CA, Borges DS, Mendonça MLH, Silva VEF, Goulart IMB. Occurrence of late lepra reaction in leprosy patients: subsidies for implementation of a specific care program. Hansen Int. 2000; 25:17-25.
7 Goulart IMB, Santos MS, Muniz, DLO, Barbosa FM, Netto JC, Chaves J GM, Guedes JT, Queiroz LB, Nascimento VA, Silva YA. Caracterização da endemia hansênica no município de Uberlândia - Minas Gerais, Brasil 1996-2000. Hansen Int. 2006; 31:33-40.
8 Mainenti DAM. Implantação da Gerência de Processos em um Centro de Referência Nacional em Hanseníase do Brasil: Impacto na Prevenção de Incapacidades. [Dissertação]. Uberlândia: Universidade Federal de Uberlândia. Programa de Pós-Graduação em Ciências da Saúde; 2010.
9 Ridley DS, Jopling MJ. Classification of leprosy according to immunity. A five group system. Int J Lepr. 1966; 34:255-73.
10 Aquino DMC, Santos JS, Costa JML. Avaliação do programa de controle da hanseníase em um município hiperendêmico do Estado do Maranhão. Cad Saúde Pública. 2003a; 19:119-125.
11 Aquino DMC, Caldas AJM, Silva AAM, Costa JML. Perfil dos pacientes com Hanseníase em área hiperendêmica da Amazônia do Maranhão. Rev. Soc. Bras. Med. Trop. 2003b; 36:56-64.
12 BRASIL/ MINISTÉRIO DA SAÚDE/ SECRETARIA DE VIGILÂNCIA EM SAÚDE/ DEPARTAMENTO DE VIGILÂNCIA EPIDEMIOLÓGICA. Portaria nº 3125, GM em 07 de outubro de 2010. Aprova as Diretrizes para Vigilância, Atenção e Controle da Hanseníase. Diário Oficial da União, nº 198, p.55, 15 de outubro de 2010.
13 Goulart IMB, Silva AA, Oliveira ACS, Alves RR, Quaresemin CR, Silva D P, Lopes MF, Faria GA. Grau de incapacidade: indicador de prevalência oculta e qualidade do programa de controle de hanseníase. Hansen Int. 2002; 27:5-13.
14 Nicholls, PG. Factors contributing to delay in diagnosis start of treatment of leprosy: analysis of help-sceking narratives in northern Bangladesh and in West Bengal, India. Lepr Ver. 2005; 76:35-47.
15 Duerksen F. Comprometimento neural em hanseníase. In: Frank, D. & Virmond, M. Cirurgia Reparadora e Reabilitação em Hanseníase. Bauru: Centro de Estudos Dr. Reynaldo Quagliato, Instituto Lauro de Souza Lima, p.59-67,1997.
16 Lima LS, Jadão FRS, Fonseca RNM, Silva JR GF, Neto RCB, Caracterização clínica-epidemiológica dos pacientes diagnosticados com hanseníase no município de Caxias, MA. Ver Soc Bras Clín Méd. 2009; 7:74-83.
17 Noordeen SK. The epidemiology of leprosy. In: Hastings RC. Leprosy Medicine in the Tropics Series. New York, Churchill– Livingstone; 1985. p. 15 – 30.
18 Monot, M. et al. On the Origin of Leprosy, Science. 2005; 308:1040-1042.
19 Corrêa CMJ, Ivo ML, Honer MR. Incapacidades em sujeitos com hanseníase em um centro de referência do Centro--Oeste brasileiro entre 2000-2002. Hansen Int. 2006; 31:8-21.
20 Santos TD, Goulart IMB, Ribeiro JF, Gonçalves MA, Souza DOB, Cardoso A. Implantação de modelo de mapeamento e gestão por processos para acreditação de um centro de referência nacional em hanseníase. Hansen Int. 2005; 30:127.
21 Nardi SMT, Paschiak VDA, Zanetta DMT. Frequência de avaliações e seu impacto na prevenção das incapacidades físicas durante o tratamento dos pacientes com hanseníase. Hansen Int. 2005; 30:157-166.
22 Le Grand A. Women and leprosy: a review. Lepr Rev. 1997; 68:203-211.
23 Pimentel MIF, Borges E, Sarno EN, Nery JAC, Gonçalves RR. O exame neurológico inicial na hanseníase multibacilar: correlação entre a presença de nervos afetados com incapacidades presentes no diagnóstico e com a ocorrência de neurites francas. An Bras Dermatol. 2003; 78(5):561-568.
24 Pedrazzani ES, Maluf SA, Pedroso M, Toyoda CY. Prevenção de incapacidades em Hanseníase: realidade numa unidade sanitária. Hansen Int. 1985; 10(1/2):10-22.
25 Carvalho GA, Alvarez RRA. Avaliação de incapacidades físicas neuro-músculo-esqueléticas em pacientes com hanseníase. Hansen Int. 2000; 25(1):39-48.
26 BRASIL/ MINISTÉRIO DA SAÚDE / SECRETARIA DE VIGILÂNCIA EM SAÚDE. Guia de Prevenção Ocular em Hanseníase, Série A. Normas e manuais técnicos; Cadernos de Prevenção e reabilitação em hanseníase, n.3, 2ed., Brasília, 2008.
27 Naves MM, et al. Contribution of Nasal Biopsy to Leprosy Diagnosis. Am J Rhinol & Allergy. 2009; 23(2):177-80.
28 Ogusku EF. Comprometimentos e deformidades nasais em Hanseníase. In: Opromolla, D.V.A & Baccarelli, R. Prevenção
de incapacidades e reabilitação em Hanseníase. Bauru: Centro de Estudos Dr. Reynaldo Quagliato, Instituto Lauro de Souza Lima, p. 60-62, 2003.
29 ORGANIZAÇÃO PANAMERICANA DE SAÚDE(OPAS)/ OMS. Boletim – eliminação da hanseníase das Américas. N.6, 4p, 1998.
30 BRASIL/ MINISTÉRIO DA SAÚDE/ SECRETARIA DE VIGILÂNCIA EM SAÚDE. Portaria nº 586/GM em 06 de abril de 2004. Diário Oficial da União (DOU), nº 68, p.87, 08 de abril de 2004.
This journal is licensed under a Creative Commons Attribution 4.0 International License.