The leprosy bearers’ contacts in Paracatu (MG), profile, understandings and perceptions

Authors

  • Iris Leda Camargos Silva Nery Ferreira Mestre, Secretaria Estadual de Saúde de Minas Gerais
  • Isaias Nery Ferreira Doutor, Fundação Nacional de Saúde – Ministério da Saúde
  • Mônica Andrade Morraye 3 Doutora, Universidade de Franca. SP

DOI:

https://doi.org/10.47878/hi.2012.v37.35084

Keywords:

Leprosy Prevention and contro, health promotion

Abstract

Leprosy is a serious public health problem in Brazil and especially in the county of Paracatu (MG), a site of priority for the disease control according to the National Program of Leprosy Control due to a high detection rate (17.9%/ 100,000 inhabitants – detection rate in 2008). A significant part of intra domiciliary contacts of the school children treated for leprosy previously (2004 to 2006) were not submitted to the dermato neurological examination. Aims: Identify leprosy intra domiciliary contacts socio economic profile, their awareness about the disease, their perceptions about local health services, and the reasons of not being exanimate. We have developed a semi-structured interview, applied in home visits for 46subjects from 33 families in Paracatu (MG), performed during 2009. Results: Among the 46 intra domiciliary contacts, 61.0% were male, 24.0% aged from 21 to 28 years, 33.0% were fathers of a treated child, 54.0% functionally illiterates, with a low familiar income; 78.0% were residents of periphery neighborhood, with low socio economic conditions and insufficient coverage of sanitary infrastructure. The main reason given for not being submitted to the dermato neurologic examination, by 38.0% of the contacts, was due to work period. About 50.0% of the interviewed referred not know about the risk of acquiring the disease. They suggested an enlargement of the timetables for health services and domiciliary visits, information about the disease, as well as the improvement of health services access. Conclusion: health services reorientation can enhance health promotion actions, disease prevention and adhesion to leprosy treatment.

Downloads

Download data is not yet available.

References

1 Ministério da Saúde, Secretaria de Vigilância em Saúde, Departamento da Vigilância Epidemiológica. Programa Nacional de Controle da Hanseníase – PNCH: Relatório de Gestão - maio de 2007 a dezembro de 2008. Brasília: Ministério da Saúde, 2009.
2 Ferreira IN. Busca Ativa de Hanseníase na População Escolar e Distribuição Espacial da Endemia no Município de Paracatu - Minas Gerais (2004 a 2006). 2008. 127f. Tese. (Doutorado em Ciências da Saúde) – Universidade de Brasília, Brasília.
3 Pinto Neto JM, Villa TCS. Características epidemiológicas dos comunicantes de hanseníase que desenvolveram a doença, notificados no Centro de Saúde de Fernandópolis (1993 a 1997). Hansen Int 1999; 24(2):129-36.
4 Matos HJ, et al. Epidemiologia da Hanseníase em Coorte de Contatos Intradomiciliares no Rio de Janeiro (1987-1991).
Cad Saúde Pública 1999; 15(3):533-42.
5 Vieira CSCA, et al. Avaliação e controle de contatos faltosos de doentes com Hanseníase. Rev Bras Enf 2008; 61(esp.):682-88.
6 Feliciano KVO, Kovacs MH. Opiniões sobre a Doença entre Membros da Rede Social de Pacientes de Hanseníase no Recife. Rev Panam Salud Publica/Pan Am J Public Health 1997; 1(2):112-18.
7 Dessunti EM, et al. Hanseníase: o controle dos contatos no município de Londrina-PR em um período de dez anos. Rev Bras Enferm, Brasília, 2008; 61(esp):689-93.
8 Pinto Neto JM. A Percepção dos Comunicantes Intradomiciliares de Doentes de Hanseníase sobre a Doença, o Convívio com o Doente e o Controle Realizado pelo Serviço de Saúde. 2004. 229 f. Tese. (Doutorado em Enfermagem) – Escola de Enfermagem de Ribeirão Preto, Universidade de São Paulo. Ribeirão Preto.
9 Feliciano KVO, Kovacs MH, Alzate A. Diagnóstico Precoce da Hanseníase: o caso dos serviços de saúde no Recife (Pernambuco), Brasil. Rev Panam Salud Publica 1998 4(1):01-06.
10 Andrade V, et al. Campanha de eliminação da hanseníase combinada com a vacina antipoliomielite, Rio de Janeiro, Brasil. Anais de Dermatologia 1998; 73(2):159-65.11 Mencaroni DA. Análise Espacial da Endemia Hansênica no Município de Fernandópolis – SP. 2003. 108f. Tese. (Doutorado em Enfermagem) – Escola de Enfermagem de Ribeirão Preto. Universidade de São Paulo, Ribeirão Preto.
12 Ministério da Saúde, Área Técnica de Dermatologia Sanitária. Secretaria de Políticas de Saúde. Diretrizes Nacionais para a Elaboração de Programas de Capacitação para a Equipe de Saúde da Rede Básica Atuar nas Ações de Controle de Hanseníase. Brasília: Ministério da Saúde, 2000.
13 Sahoo A, Singh PC, Pattnaik NS. Incidence of leprosy in school children and their family members in Berhampur. Indian J Lepr 2002; 74(2):137-43.
14 Souza HSL, et al. A Representação Social dos Comunicantes de Hanseníase sobre a Doença e suas Implicações para as Orientações de Enfermagem. 2008. 17 f. (Trabalho de Conclusão de Atividade Curricular). Universidade Federal do Pará. Instituto de Ciências da Saúde, Belém.
15 Lana FCF et al. Hanseníase em menores de 15 anos no Vale do Jequitinhonha, Minas Gerais, Brasil. Rev Bras Enferm 2007;60(6):696-00.
16 Kerr-Pontes LRS. et al. Inequality and leprosy in Northeast Brazil: an ecological study. Int Epid Assoc 2004; 33(2):262-69.
17 Lapa T, et al . Vigilância da hanseníase em Olinda, Brasil, utilizando técnicas de análise espacial. Cad Saúde Pública 2001;17(5):1153-62.
18 Araujo MG. “Hanseníase no Brasil”. Rev Soc Bras Med Trop 2003; 36(3): 373-82.
19 Cunha AZS. Hanseníase: aspectos da evolução do diagnóstico, tratamento e controle. Ciência & Saúde Coletiva 2002; 7(2):235-42.
20 Ferreira IN. Hanseníase em Menores de Quinze Anos no Município de Paracatu - Minas Gerais (1994 a 2001). 2003. 136f. Dissertação. (Mestrado em Ciências da Saúde) – Universidade de Brasília, Brasília.
21 Claro LBL. Hanseníase: representações sobre a doença. Rio de Janeiro: Fiocruz, 1995.
22 Carrasco MAP, Pedrazzani ES. Situação Epidemiológica da Hanseníase e dos seus Comunicantes em Campinas. Revista da Escola de Enfermagem da USP, 1993; 27:214-28.
23 Aquino DMC, Costa JML, Santos JS. Avaliação do programa de controle da hanseníase em um município hiperendêmico do Estado do Maranhão, Brasil, 1991-1995. Cad. Saúde Pública, Rio de Janeiro, 2003; 19(1):03.
24 Martelli CMT, et al. Endemias e Epidemias Brasileiras, Desafios e Perspectivas de Investigação Científica: hanseníase. Rev Bras Epidemiol 2002; 5(3):273-85.
25 Dias A, Cyrino EG, Lastoria JC. Conhecimentos e necessidades de aprendizagem de estudantes de fisioterapia sobre a hanseníase. Hansen Int 2007; 32(1):9-18.
26 Araujo RRDF. Educação conscientizadora na prática do enfermeiro em hanseníase. Tese. (Doutorado em Enfermagem em Saúde Coletiva) - 144f - Escola de Enfermag

Published

2012-06-30

How to Cite

1.
Ferreira ILCSN, Ferreira IN, Morraye MA. The leprosy bearers’ contacts in Paracatu (MG), profile, understandings and perceptions. Hansen. Int. [Internet]. 2012 Jun. 30 [cited 2024 Jul. 22];37(1):35-44. Available from: https://periodicos.saude.sp.gov.br/hansenologia/article/view/35084

Issue

Section

Original articles