Clinical, epidemiological and social aspects of leprosy among the Indians from the Alto Jurua River/State of Acre, Brazil

Authors

  • Stéfanie Ferreira Teles Mestre/Universidade Federal do Acre - UFAC. Centro Multidisciplinar. - (Professor Assistente I).
  • Jane Tomimori Doutora/Universidade Federal de São Paulo - UNIFESP. Departamento de Dermatologia.
  • Lavínia Oliveira Doutora/Universidade Federal de São Paulo - UNIFESP. Projeto Xingu. Departamento de Medicina Preventiva.
  • Douglas Rodrigues Doutor/Universidade Federal de São Paulo - UNIFESP. Projeto Xingu. Departamento de Medicina Preventiva.
  • Romeu Paulo Martins Silva Doutor/Universidade Federal do Acre - UFAC. Centro de Ciências da Saúde e do Desporto.
  • Marcos César Florian Doutor/Universidade Federal de São Paulo - UNIDESP. Departamento de Dermatologia.
  • Mônica Antar Gamba Doutora/Universidade Federal de São Paulo - UNIFESP. Departamento de Saúde Coletiva.

DOI:

https://doi.org/10.47878/hi.2014.v39.36184

Keywords:

Leprosy, Epidemiology, Nursing, Indians, South American

Abstract

This study investigated cases of leprosy among indigenous population of the micro-region of Alto Jurua River/State of Acre. We evaluated leprosy cases reported by the Information System for Notifiable Diseases (SINAN) as well as their contacts among indigenous population from 2009 to 2012. Three leprosy cases were identified. Two Puyanawa men,69 and 27 years old, classified as borderline and lepromatous forms, with disability grade I and II, respectively. The third case was detected in Nawa ethnicity and was a female, under 15 years. The diagnosis was not confirmed in twelve contacts that were evaluated for suspicion of the disease. The studied Indians are embedded in environmental and social conditions favorable to development of leprosy. Probably, there is a focus in Ipiranga village and an indication of high endemicity area, once leprosy was detected in an under 15 year-old girl. The epidemiological assessment and diagnostic accuracy for the diagnosis of disease in this population are priorities.

Downloads

Download data is not yet available.

References

1 Diehl EE, Langdon EJ, Dias-Scopel RP. Contribuição dos agentes indígenas de saúde na atenção diferenciada à saúde dos povos indígenas brasileiros. CadSaude Publica. 2012;28(5):819-31.
2 Comissão Nacional dos Bispos do Brasil, Conselho Indianista Missionário.A política de Atenção à Saúde indígena no Brasil – breve recuperação histórica sobre a política de assistência à saúde nas comunidades indígenas. Brasília: Conselho Indianista Missionário; 2013.
3 Coimbra CEA Júnior, Santos RV, Escobar AL, organizadores. Epidemiologia e saúde dos povos indígenas no Brasil. Rio de Janeiro: Editora Fiocruz/Abrasco; 2005.
4 Coimbra CEA Júnior, Santos RV. Perfil epidemiológico das populações indígenas no Brasil: considerações gerais: documento de trabalho nº 3. Porto Velho: Universidade Federal de Rondônia; Rio de Janeiro: Escola Nacional de Saúde Pública; 2001.
5 Nery JAC, Pimentel MIF, Lyra MR, Sohsten BLV, Perisse ARS. Detection of clusters of leprosy cases among Guarani Indians in the southern region of the State of Rio de Janeiro, Brazil.RevSocBrasMed Tropical. 2012;45(4):538-9.
6 Ministério da Saúde (BR). Fundação Nacional de Saúde. Política Nacional de Atenção à Saúde dos Povos Indígenas. 2a ed. Brasília: Ministério da Saúde; 2002.
7 Araújo MG. Hanseníase no Brasil. Rev Soc Bras Med Trop.2003;36(3):373-82.
8 Savassi LCM. Hanseníase: políticas públicas e qualidade de vida de pacientes e seus cuidadores. Belo Horizonte: Centro de Pesquisas René Rachou; 2010.
9 Ducatti I. A hanseníase no Brasil na Era Vargas e a profilaxia do isolamento compulsório: estudos sobre o discurso científico legitimador[tese]. São Paulo: Universidade de São Paulo, Departamento de História; 2009.
10 Magalhães MCC, Rojas LI. Diferenciação territorial da hanseníase no Brasil. EpidemiolServ Saúde. 2007;16(2):75-84.
11 Silva DR, Ignotti E, Souza-Santos R, Hacon SS. Hanseníase, condições sociais e desmatamento na Amazônia Brasileira.Rev Panam Salud Publica. 2010;27(4)268-75.
12 Scopel D. Saúde e doença entre os Índios Mura de Autazes (Amazonas): processos socioculturais e a práxis da auto-atenção [tese]. Santa Catarina: Universidade Federal de Santa Catarina, Centro de Filosofia e Ciências Humanas; 2007.
13 Silva JB Junior. As doenças transmissíveis no Brasil: tendências e novos desafios para o Sistema Único de Saúde. In: Ministério da Saúde (BR).Saúde Brasil 2008: 20 anos de Sistema Único de Saúde (SUS) no Brasil. Brasília: Ministério da Saúde; 2009.p.281-310.
14 Pinto JM Neto, Scatena TCV, Oliveira MHP, Barbeira, CBS. O controle dos comunicantes de hanseníase no Brasil: uma revisão da literatura. Hansen Int. 2000;25(2):163-76.
15 Cidades@ [Internet]. Brasília: Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística; c2014. Acre: Mâncio Lima; [citado em 2012 Mar 02]; [aproximadamente 1 tela]. Disponível em: http://cidades.ibge.gov.br/xtras/perfil.php?lang=&codmun=120033
16 Ferreira SMB. Determinantes de casos de recidiva em Hanseníase no Estado de Mato Grosso – Brasil [tese]. São Paulo: Universidade Federal de São Paulo, Escola Paulista de Enfermagem; 2010.
17 Nunes JM, Oliveira EM, Vieira NFC. Hanseníase: conhecimentos e mudanças na vida das pessoas acometidas.CienSaude Colet. 2011;16(1):1311-8.
18 Ministério da Saúde (BR), Secretaria de Vigilância em Saúde. Sistema nacional de vigilância em saúde: relatório de situação: Acre. 5a ed. Brasília: Ministério da Saúde; 2011.
19 Ministério da Saúde (BR), Secretaria de Vigilância em Saúde, Departamento de Vigilância Epidemiológica, Coordenação Geral de Hanseníase e doenças em eliminação. Informe técnico da Campanha Nacional de Hanseníase e Geohelmintíase. Brasília: Ministério da Saúde; 2013.
20 Silva RA Sobrinho, Mathias TAF, Gomes EA, Lincoln PB. Avaliação do grau de incapacidade em hanseníase: uma estratégia para sensibilização e capacitação da equipe de enfermagem. Rev Latino-am Enfermagem. 2007;15(6):1125-30.21 Finez MA, SalottiSRA.Identificação do grau de incapacidade em pacientes portadores de hanseníase através da avaliação neurológica simplificada. Health Sci Inst.2011;29(3):171-5.
22 Ribeiro GC,Fabri ACOC, Amaral EP, Machado IE, Lana FCF. Estimativa da prevalência oculta da hanseníase na microrregião de Diamantina - Minas Gerais. Rev EletrEnf. 2014;16(4):728-35. doi: 10.5216/ree.v16i4.22371
23 Richardus RA, Alam K, Pahan D, Feenstra SG, Geluk A, Richardus JH. The combined effect of chemoprophylaxis with single dose rifampicin and immunoprophylaxis with BCG to prevent leprosy in contacts of newly diagnosed leprosy cases: a cluster randomized controlled trial. BMC Infect Dis.2013 Oct 3;13:456.doi: 10.1186/1471-2334-13-456.
24 Limeira OM, Gomes CM, Morais OO, Cesetti MV, Alvarez RRA. Active search for leprosy cases in Midwestern Brazil: a serological evaluation of asymptomatic household contacts before and after prophylaxis with bacillus Calmette-Guérin. RevInstMed Trop. 2013;55(3):173-7.
25 Santos APTS, Almeida GG, Martinez CJ, Rezende C. Imunopatologia da Hanseníase: aspectosClínicos e Laboratoriais.NewsLab. 2005;73:142-56.
26 Lana FCF, Amaral EP, Lanza FM, Saldanha ANSL. Desenvolvimento de incapacidades físicas decorrentes da hanseníase no Vale do jequitinhonha, MG.RevLat-am Enfermagem. 2008 Nov-Dez;16(6):993-7.
27 Ignotti E, Rodrigues AM, Andrade VLG, Valente JG. Aplicação de métodos de estimativa da prevalência de hanseníase no Estado de Mato Grosso.RevBrasEpidemiol. 2004;7(2):155-66.
28 Moreira FL, Nascimento AC, Martins ELB, Moreira HL, Lyon AC, Lyon S, et al. Hanseníase em Alfenas: aspectos epidemiológicos e clínicos na região Sul do estado de Minas Gerais. Cad Saúde Colet. 2009;17(1):131-43.
29 Dessunti EM, Soubhia Z, Alves E, Aranda CM, Barro MPAA. Hanseníase: o controle dos contatos no município de Londrina-PR em um período de dez anos período de dez anos.RevBrasEnferm.2008;6(Esp):689-93.
30 Cruz RCS, Cunha MGS, Vásquez FG. Prevalência de anticorpo anti PGL-1 em contatos domiciliares de pacientes com hanseníase. CadSaude Publica. 2009;17(1):261-71.
31 Silva BDS, Souza MR, Kipnis TL, Junqueira-Kipnis AP. Avaliação dos anticorpos séricos totais antiglicolipídeo fenólico de mycobacteriumleprae em indivíduos portadores de hanseníase e seus contatos domiciliares no estado de Goiás, Brasil.RevPatol Tropical. 2009;38(3):187-96.
32 Carvalho AM. Soropositividadeantipgl-I em contatos domiciliares de casos de hanseníase na microrregião de Almenara, Minas Gerais [dissertação]. Minas Gerais: Universidade Federal de Minas Gerais, Escola de Enfermagem; 2012.
33 BRASIL. Lei nº 6.001, de 19 de Dezembro de 1973. Dispõe sobre o Estatuto do Índio. Diário Oficial [da] República Federativa do Brasil, Poder Executivo, Brasília, DF, 21 de Dez 1973. Seção 1, p. 13177.

Published

2014-11-30

How to Cite

1.
Teles SF, Tomimori J, Oliveira L, Rodrigues D, Silva RPM, Florian MC, Gamba MA. Clinical, epidemiological and social aspects of leprosy among the Indians from the Alto Jurua River/State of Acre, Brazil. Hansen. Int. [Internet]. 2014 Nov. 30 [cited 2024 Jul. 22];39(2):47-54. Available from: https://periodicos.saude.sp.gov.br/hansenologia/article/view/36184

Issue

Section

Original articles

Most read articles by the same author(s)