Meanings associated to leprosy: insight of patients

Authors

  • Marli Alves Rolim Profa. Doutora do Departamento de Enfermagem Materno-Infantil e Psiquiátrica da Escola de Enfermagem da USP.
  • Luciana de Almeida Colvero Profa. Doutora do Departamento de Enfermagem Materno-Infantil e Psiquiátrica da Escola de Enfermagem da USP.
  • Ana Lúcia Machado Profa. Doutora do Departamento de Enfermagem Materno-Infantil e Psiquiátrica da Escola de Enfermagem da USP.
  • Adriana Jimenez Pereira Bolsista de iniciação científi ca e estudante do Curso de Graduação em Enfermagem da Escola de Enfermagem da USP.
  • Lúcia Maria Frazão Helene Helene Profª Doutora do Departamento de Enfermagem em Saúde Coletiva da Escola de Enfermagem da USP.

DOI:

https://doi.org/10.47878/hi.2006.v31.36344

Keywords:

hansens’s disease, nurse’s role, prejudice, stigma

Abstract

Despite the evolution and the improvement in the quality of the assistance given to the people with leprosy, in our country, stigma related to the illness is still present. This descriptive study aimed at characterizing the profi le of the patients with Hansen’s disease in Padre Bento Hospital,
in Guarulhos (SP) and identifying the psychosocial repercussions associated to the illness. After the approval of the Ethics Committee, the interviews were recorded, transcribed and its content analyzed. The results showed 50% women; 71% had low level of education (incomplete
elementary school) and the rest was composed by illiterates (43% women and 14.3% men), 65% of them were more than 45 years-old. The multibacillary grouppredominated (93%) and the percentage of people who abandoned the treatment at least once was 43%. They reported having gone through: discrimination at work; disability retirement; distance from friends, prejudice because of the disease, and daily habits change. We can conclude that these people studied by this research are excluded socially, suffer from stigma at work, at their leisure time and in their interpersonal relationships. Therefore, the study points out to the need of health care actions to promote their social insertion.

Downloads

Download data is not yet available.

References

1 Cunha AZS. Hanseníase: aspectos da evolução do diagnóstico, tratamento e controle. Rev Cienc saúde coletiva 2002; 7(2):235-42.
2 Opromolla DVA. Noções de hansenologia. Bauru: Centro de Estudos “Dr. Reynaldo Quagliato”; 2000.
3 Maciel LR, Oliveira MLW, Gallo MEN, Damasco MS. Memória e história da Hanseníase no Brasil através de depoentes (1960-2000). Rev Hist. cienc saúde-Manguinhos 2003; 10(Suppl 1):308-336.
4 Monteiro YN. Hanseníase: história e poder no Estado de São Paulo. Hansen int 1987; 12(1):1-7.
5 WHO. World Health Organization. Weekly Epidemiological Record 2006; 81(32):309-16 .
6 Ornellas CP. O paciente excluído – história e crítica das práticas médicas de confi namento. Rio de Janeiro: Revan; 1997.
7 Sabroza PC, Toledo LM, Osanai CH. A organização do espaço e os processos endêmicos-epidêmicos. In: Leal MC, Sabroza PC, Rodriguez RH, Buss PM. Saúde, ambiente e desenvolvimento: processos e conseqüências sobre as condições de vida. São Paulo: Hucitec; 1992. v2.
8 Ministério da Saúde (BR). Secretaria de Vigilância em Saúde. Departamento de Vigilância Epidemiológica. Programa Nacional de Eliminação da Hanseníase. Brasília: Ministério da Saúde; 2006.
9 Ministério da Saúde (BR). Secretaria de Políticas de Saúde. Diretrizes nacionais para elaboração de programas de capacitação para a equipe de saúde da rede básica atuar nas ações de controle da hanseníase. Brasília: Ministério da Saúde; 2000.
10 Ministério da Saúde (BR). Secretaria de Políticas de Saúde. Guia para o controle da hanseníase. Brasília: Ministério da Saúde; 2002.
11 Duerksen F. Princípios Gerais de Cirurgia Reparadora em Hanseníase. In: Duerksen F, Virmond M. Cirurgia reparadora e reabilitação em hanseníase. Bauru: ALM International; 1997. p.21-38.
12 Goffman E. Estigma: notas sobre a manipulação da identidade deteriorada. Rio de Janeiro: LTC; 1988.
13 Monteiro YN. Profi laxia e exclusão: o isolamento compulsório dos hansenianos em São Paulo. Rev Hist cienc saúde-Manguinhos 2003; 10(Suppl.1):95-121.
14 Bardin L. Análise de conteúdo. Lisboa (PT): Edições 70; 2000.
15 Claro LBL. Hanseníase: representações sobre a doença. Rio de Janeiro: Fiocruz; 1995.
16 Feliciano KVO, Kovacs MH. Opiniões sobre a doença entre membros da rede social de pacientes de hanseníase no Recife. Rev Panam de Salud Pública [serial on line] 1997;1(2).
17 Helene LMF, Salum MJL. A reprodução social da hanseníase: um estudo do perfi l de doentes com hanseníase no município de São Paulo. Cad saúde pública 2002; 18(1):101-13.
18 Goulart IMB, Lopes VR, Massuda D. Fatores que interferem no controle da hanseníase na rede básica de assistência à saúde. Hansen int 1991; 16(1,2):7-15.
19 Queiroz MS, Puntel MA. A endemia hansênica: uma perspectiva multidisciplinar. Rio de Janeiro: Fiocruz; 1997.
20 Araújo RRDF, Oliveira MHP. A irregularidade dos portadores de hanseníase aos serviços de saúde. Hansen int 2003; 28(1):71-8.

Published

2006-11-30

How to Cite

1.
Rolim MA, Colvero L de A, Machado AL, Pereira AJ, Helene LMFH. Meanings associated to leprosy: insight of patients. Hansen. Int. [Internet]. 2006 Nov. 30 [cited 2024 Jul. 22];31(2):7-14. Available from: https://periodicos.saude.sp.gov.br/hansenologia/article/view/36344

Issue

Section

Artigos de investigação científica