Intercorrências pelas drogas utilizadas nos esquemas poliquimioterápicos em hanseníase

Autores

  • Maria Eugenia Noviski Gallo Pesquisador Titular - Laboratório de Hanseníase/FIOCRUZ-RJ
  • José Augusto da Costa Nery Pesquisador Adjunto - Laboratório de Hanseníase/FIOCRUZ-RJ
  • Cláudia de Castro Garcia Bolsista do Lab. de Hanseníase - Pós-Graduação em Dermatologia - UFF

DOI:

https://doi.org/10.47878/hi.1995.v20.36487

Palavras-chave:

Poliquimioterapia em Hanseníase, Intercorrências pelas drogas

Resumo

Os autores apresentam as intercorrências clínicas atribuídas as drogas utilizadas nos esquemas poliquimioterápicos padronizados pela Organização Mundial da Saúde para o tratamento da Hanseníase. O estudo abrange a experiência adquirida em 8 anos com um total de 980 pacientes sendo 496 (50%) alocados no esquema para paucibacilares e 484 (49,3%) e para multibacilares. Foram observadas intercorrências atribuídas as drogas utilizadas - Rifampicina, Dapsona e Clofazimina, em 18 (1,8%) dos casos. Entre os paucibacilares os efeitos colaterais ocorreram em 10 (2%) e entre os multibacilares em 8 pacientes (1,6%). Em todos os casos o esquema padrão foi adaptado permitindo a continuidade do tratamento.

Downloads

Não há dados estatísticos.

Referências

1. ANDRADE, L.V.G.; MARQUES, A.B.; CUNHA, L.; AVELLEIRA, J.R.. Feasibility of MDT in Hansen's disease in a urban population Curupaiti State Hospital, Rio de Janeiro, Brazil.lnt. J. Leprosy, 55(3):435-40, 1987.
2. BECK-BLEUMINCK, M. Operational aspects of multidrug therapy. Int. J. Leprosy, 57(2): 540-51, 1983.
3. BIOT, M.P.N. Multidrogaterapia hansênica - Resultado no acompanhamento de 480 pacientes no município de São Gonçalo, após 7 anos. Dissertação (Mestrado). Universidade Federal Fluminense, 1993.
4. BRASIL, Ministério da Saúde. Guia de controle da hanseníase. Brasília: Fundação Nacional de Saúde. Coordenação Nacional de Dermatologia Sanitária, 1994.
5. BRASIL. Ministério da Saúde. Portaria nº1. D.O. nº 02190 de 3.1.90.
6. COCHRANE, R.G. Leprosy in theory and practice. London: Jonh & Wright & Sons, 1962, p.612-22.
7. CUNHA, M.G.S. & COLS. Intercorrências medicamentosas em pacientes submetidos a PQT e que resultam em suspensão do medicamento. Comunicação Pessoal, 1992.
8. G I LBODY, J.S. Impact of multidrug therapy on the treatment and control of leprosy. Int. J. Leprosy, 59(3):458-78, 1991.
9. GROSSET, J. Novos conhecimentos sobre MTD para controle da hanseníase coletados desde recomendações ao grupo de estudo da OMS. Brasilia: SNPES/MS, 1995.
10. ROSS, W.F. A process for planning the introduction and of multidrugtherapy for leprosy. Leprosy Rev., 58(4): 313-23,1987.
11. REEVE, P.A.; ALA, J.; HALL, J.J. Modification of multidrug treatment of leprosy in variety. Int. J. Leprosy, 60(4):655-56, 1992.
[Correspondence].
12. RICHARDUS, J.H. & SMITH, T.C. Increased incidence in leprosy of hipersensibility reactions do dapsone after introduction of multidrug therapy. Leprosy Rev., 60(4):267-73, 1989.
13. RIDLEY, D.S. &JOPLING, W.H. Classification of leprosy according to immunity: a five group system. Int. J. Leprosy, 34(3):255-73, 1966.
73, 1966.14. WATERS, M.F.R. & RESS, R.J.W. Changes in the morfology of M. leprae in patients under treatment.lnt. J. Leprosy, 36(3):266-72, 1962.
15. WHO Study Group of Chemotherapy of Leprosy. Report a WHO Study Group. Geneva, 1993.
16. WHO Study Group. Chemotherapy of Leprosy for Control Programmes. Geneve, 1982. (Tech. Resp. Serv., 675).

Downloads

Publicado

30-11-1995

Como Citar

1.
Gallo MEN, Nery JA da C, Garcia C de C. Intercorrências pelas drogas utilizadas nos esquemas poliquimioterápicos em hanseníase. Hansen. Int. [Internet]. 30º de novembro de 1995 [citado 28º de março de 2024];20(2):46-50. Disponível em: https://periodicos.saude.sp.gov.br/hansenologia/article/view/36487

Edição

Seção

Artigos originais

Artigos mais lidos pelo mesmo(s) autor(es)