Resumen
Testes de Mitsuda avaliados clínica e histologicamente foram realizados em 17 consanguíneos próximos e em 23 não consanguíneos que eram comunicantes sadios de pacientes com as formas bacilfferas da hansenfase. A proporção de reaches histologicamente negativas entre os comunicantes consanguíneos (35,3%) foi significativamente maior do que a observada entre os comunicantes não consanguíneos (8,7%). Reações de Mitsuda clinicamente positivas (3)e duvidosas (1) sem correspondôncia histológica foram encontradas entre os comunicantes consanguíneos, mas não entre os comunicantes não consanguíneos de hansenianos. Esses dados indicam que uma reação de Mitsuda positiva somente pode ser atribuída a comunicantes consanguíneos de pacientes com as formas bacillferas da hanseníase se ela tiver comprovação histológica.
Citas
2 AZULAY, R.D.; ANDRADE, LM.C.; SILVA, C.; RABELLO NETO, A.V.; AZULAY, J.D.; GARRIDO-NEVES, R.; MIGUEZ- ALONSO,A. Comparison of the macro- scopic and microscopic findings of the lepromin reaction. Mt. J. Lepr., 2838- 43, 1960.
3 BECHELLI, L. M.; RATH DE SOUZA, P.; QUAGLIATO, R Correlação entre os resultados da leitura clinica e do exame histopatologico da reação de Mitsuda. Rev. Bras. Leprol., 27.172-182, 1959.
4 BEIGUELMAN, B. Curso Prático de Bloestattstica. Revista Brasileira de Genética. Ribeirão Preto, 224p., 1988.
5 BEIGUELMAN, B. An appraisal of genetic studies in leprosy. Acta Genet. Med. Gemellol., 21:21- 52, 1972.
6 BEIGUELMAN, B. Lepromin reaction. Genetic studies Including twin pair analy- sts. ActaLeprol., *L5-65,1971.
7 BEIGUELMAN, B.; SOUZA CAMPOS, N.E.; PINTO JR., W. Fatores genéticos e efeito da calmetização na reação de Mitsuda. Rev. Paul. Med., 71, 1967.
8 BEIGUELMAN, B. & QUAGLIATO, R. Nature and familial character of the lepromin reaction. Mt. J. Lepr., 33:800-907, 1966.
9 BEIGUELMAN, B. The genetics of the resistance to leprosy. Mt. J. Lepr. 33:808- 812, 1965.
10 BEIGUELMAN, B. Hereditariedade da reação de Mitsuda. Rev. Bras. Leprol., 30:153- 172, 1962.
11 BLOOM, B.R.; CONVIT, J.; GODAL, T.; NORDEEN, S.K.; PERKINS, F.T.; REES, R.J.W.; SANSARRICO, H.; SHEPARD, C.C.; TORRIGIANI, S.; WALTER, J. Recommended safety requirimento for the preparation of leprom in: a WHO memorandum. Bull VV.H.O., 57:921-923, 1979.
12 FARACO, J. Bacilos de Hansen e cortes de parafina: método complementar para a pesquisa de bacilos de Hansen em cortes de
material inclutdo em parafina. Rev. Bras. Leprol. 6.177-180, 1938.
13 FITE, G.L; CAMBRE, P.J.; TURNER, M.H. Procedure for demonstrating lepra bacilli in paraf in sections. Arch. Path., 43.624- 625,1947.
14 FLEURY,R.N Comunicação pessoal. 1987.
15 HADLER, W.A. & ZITI, LM. Estudo da reação da lepromina no rato previamenteinoculado com M.lepraemurium e com
M. tuberculosis (BCG). Rev. Bras. Leprol., 25:53-75, 1955.
16 KUNDU, S.K.; GHOSH, S.; HAZRA, S.K.; CHAUDHURY, S. Nature and familial characterof lepromin sensitivity In 27 families and
their siblings. Lepr. India, 51:465-474, 1979.
17 ORGANIZAÇÃO MUNDIAL DA SAÚDE. Guia para la lucha antileprosa. Genebra, 110p. 1980.
18 PETRI, V.; MENDES, E.V.; BEIGUELMAN, B. Histology of the Mitsuda reaction of healthy adults with no know contacts with leprosy
patients. Int. J. Lepr., 53.540- 545, 1985.
19 SAHA, K. &AGARWAL, S. K. Immune deficit In patients with lepromatous leprosy: Its nature and relation to genetic factors, spectrum, and duration of the illness. Int. J. Lepr. 47:1-6, 1979.
Esta revista tiene la licencia Creative Commons Attribution 4.0 International License.