Estado nutricional e percepção alimentar em indivíduos institucionalizados com seqüelas de hanseníase
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Palabras clave

hanseníase
seqüelas
alimentação
estado nutricional

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1.
Campos ACF de, Pires RCCP. Estado nutricional e percepção alimentar em indivíduos institucionalizados com seqüelas de hanseníase. Hansen. Int. [Internet]. 30 de noviembre de 2011 [citado 22 de noviembre de 2024];36(2):43-51. Disponible en: https://periodicos.saude.sp.gov.br/hansenologia/article/view/36210

Resumen

OBJETIVO: Conhecer o estado nutricional e percepção alimentar dos moradores com seqüelas de hanseníase. MÉTODOS: Estudo transversal, descritivo e analítico A população avaliada constou de 40 ex hansenianos institucionalizados. Para classificação do estado nutricional utilizou-se o Índice de Massa Corporal para adulto segundo OMS, 1995 e 1997 e para avaliação do consumo alimentar (calorias e proteínas) o registro alimentar de dois dias. Para percepção alimentar foi aplicado um questionário com 15 moradores que mantinham contato produtivo. Utilizou-se o software SPSS for Windows® versão 17.0. RESULTADOS: Três (7,5%) moradores apresentaram diagnóstico nutricional de magreza grau I; 4 (10%) grau II; 2 (5%) grau III; 23 (57,5%) de eutrofia; 6 (15%) de pré obesidade e 2 (5%) com diagnóstico nutricional de obesidade grau I. A soma dos moradores (25) com adequação calórica acima de 110% e abaixo de 90% foi superior ao número de moradores (15) com adequação calórica de 90 a 110%.O percentual médio de adequação protéica foi 131,2% . Com relação à percepção alimentar observou-se que 4(26,7%) têm percepção que não alimentam bem; 13(86,7%) que a alimentação é suficiente; 8(53,3%) gostam da alimentação oferecida na instituição; 9 (60%) alimentam exclusivamente das refeições oferecidas pela instituição; 9(60%) não gostam de mastigar os alimentos; 6(40,0%) gostam de ficar sozinhos durante as refeições. Os resultados mostraram uma situação preocupante, de risco nutricional. CONCLUSÕES: A associação entre as percepções merece ser valorizada pela equipe de saúde e responsáveis pela alimentação, que poderia gerar maior aceitação ao alimento oferecido. Torna-se imprescindível uma assistência voltada para minimizar as marcas, o sofrimento e a rejeição deixada pelo estigma social associado à hanseníase.

https://doi.org/10.47878/hi.2011.v36.36210
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