O cuidado hospitalar na hanseníase: um perfil do estado do Pará de 2008 a 2014
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Palavras-chave

hanseníase
Mycobacterium leprae
epidemiologia

Como Citar

1.
Borges MGL, Lopes GL, Nascimento GARL do, Xavier MB. O cuidado hospitalar na hanseníase: um perfil do estado do Pará de 2008 a 2014. Hansen. Int. [Internet]. 30º de junho de 2015 [citado 22º de novembro de 2024];40(1):25-32. Disponível em: https://periodicos.saude.sp.gov.br/hansenologia/article/view/35005

Resumo

Os casos de internação por hanseníase representam as complicações e as situações mais graves da doença. Objetivou-se traçar um perfil epidemiológico da internação hospitalar por hanseníase, no estado do Pará, de 2008 a 2014. Para isso, realizou-se uma pesquisa descritiva de dados secundários disponibilizados pelo Departamento de Informática do Sistema Único de Saúde. A análise efetuada foi, predominantemente, descritiva e os testes Qui-Quadrado e Teste-G foram utilizados quando pertinentes. Calculou-se, a taxa de internação e óbito para cada 10 mil internações ou óbitos por doenças infecciosas e parasitárias para o Pará e outras Unidades de Federação. Verificou-se que, nesse período, 740 pessoas foram internadas com a doença no estado, representando uma taxa de 12,86/10 mil internações por doenças infecciosas e parasitárias. Das internações totais, 526 (71,08%) foram homens e 524 (70,81%) encontravam-se na faixa etária de 20 a 59 anos; 61 (8,25%) possuíam até 19 anos. Dos atendimentos, 79,73% (n=590) foram registrados pelo regime público de saúde, 92,30% (n=683) em caráter eletivo e 84,19% (n=623) fora da região metropolitana de Belém. No ranking regional por taxa de internação o estado encontra-se em último lugar e em penúltimo no ranking nacional. O perfil de internação por hanseníase no Pará acompanha o perfil epidemiológico da doença, sendo mais comum em homens com idade economicamente ativa. O acometimento de crianças e adolescentes é preocupante, pois representa uma exposição precoce e maiores chances de desenvolver incapacidades.Os registros no estado foram mais baixos quando quando comparados a estados de média e baixa endemicidade.

https://doi.org/10.47878/hi.2015.v40.35005
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