Identificação dos alelos HLA-DQB1*01 em pacientes hansenianos mitsuda negativos
PDF

Palavras-chave

Hanseníase
HLA
Antígeno de Mitsuda
Mycobacterium leprae

Como Citar

1.
Souza FC de, Marcos EVC, Ura S, Nogueira MES. Identificação dos alelos HLA-DQB1*01 em pacientes hansenianos mitsuda negativos. Hansen. Int. [Internet]. 30º de junho de 2010 [citado 23º de novembro de 2024];35(1):37-40. Disponível em: https://periodicos.saude.sp.gov.br/hansenologia/article/view/35120

Resumo

A proposta deste estudo foi identificar os alelos que codificam o HLA-DQ1 envolvidos na ausência de resposta imune celular em 60 pacientes hansenianos (50LL e 10BL) Mitsuda negativos. Os resultados obtidos mostraram a presença do alelo HLA-DQB1*0501 em 48.30% dos pacientes, seguido do HLA-DQB1*0602 em 31.66%, ambos subtipos do fenótipo HLA-DQB1*01. Apesar do predomínio destes alelos, não se pode afirmar que eles sejam os responsáveis pela ausência de resposta ao teste de Mitsuda. Sugerimos mais estudos neste segmento para a confirmação dos resultados.

https://doi.org/10.47878/hi.2010.v35.35120
PDF

Referências

1 Opromolla DVA. Manifestações Clínicas e Reações. In: Noções de Hansenologia. 2a edição, Centro de Estudos “Dr.
Reynaldo Quagliato”. Instituto Lauro de Souza Lima, Bauru, p.51-58, 2000.
2 Beiguelman B. A reação de Mitsuda oitenta anos depois. Hansenologia Internationalis 24(2): 144-161, 1999.
3 Memória Association International de la Lepra. In: Congresso Internacional de Leprologia 6, Madrid p.1344, 1953.
4 Mitsuda K. On the value of a skin reaction to a suspension of leprous nodules. International Journal of Leprosy 21:347-58, 1953.
5 Ridley DS, Jopling WH. Classification of Leprosy According to Immunity. A five- group system. Int J Leprosy 1966; 34(3):255-73.
6 Ministério da Saúde. Secretaria de Políticas de Saúde. Guia para Utilização de Medicamentos e Imunobiológicos na área de Hanseníase. Centro de Documentação do Ministério da Saúde, Brasília,2000.
7 Brasil. Ministério da Saúde. Guia para controle da Hanseníase. 2ed. Brasília, 1984.
8 Brasil. Ministério da Saúde. Secretaria de Políticas de Saúde. Departamento de Atenção Básica. Guia para controle da Hanseníase. Ministério da Saúde. 1 ed. 2002. Brasília.
9 Hastings RC, Gillis TP, Krahenbuhl JL et al. Leprosy. Clin Mi- Leprosy. Clin Microbiol Rev, 1988; 1: 330–348
10 Rotberg, A. Some aspects of immunity on leprosy and their importance in epidemiology, pathogenesis and classification of forms of the disease. Based on 1529 lepromin-tested cases. Rev. Brás. Lepr.1937; 5:45-97.
11 Convit J, Pinardi ME, Rojas FA. Some considerations re Some considerations regardings the immunology of leprosy. Int J Leprosy 1971; 39(2):556-64.
12 Rea TH, Quismorio FP, Harding B, Nies KM, Di Saia PJ, Levan NE, et al. Immunologic responses in pacients with lepromatous leprosy. Arch Dermatol. 1976; 112(6): 791-800.
13 Nogueira MES, Vilani-Moreno FR, Silva EA, Arruda MSP. Imunologia. In: Noções de Hansenologia. 2ed. Bauru: Centro de
Estudos “Dr Reynaldo Quagliato”. Instituto Lauro de Souza Lima, 2000. p. 27-42.
14 Abbas AK, Linchtman AH, Pober JS. Cellular and Molecular Immunology. 4rd edição,W.B. Saunders Company, Philadelphia, 2000.
15 Roy S, MC Guire W, Mascie-Taylor CG. Tumor necrosis factor promoter polymorphism and susceptibility to lepromatous leprosy. Journal of Infections and Diseases 176:530-2,1997.
16 Ottenhoff THM. Immunology of leprosy. New developments. Tropical and geographical medicine 46(2):72-80,1994.
17 Petzel-Erler ML. Genetics of the immune response and disease susceptibility. Cienc Cult (São Paulo) 1999; 51: 199-211.
18 Strachan T. Molecular genetics and polimorphism of class IHLA antigens. Br Med Bull 1987; 43(1):1-14.
19 Izumi S, Sugiyama K, Matsumoto Y, Ohkawa S. Analysis of the immunogenetic background of Japanese leprosy patients by the HLA system. Vox sang 42(5): 243-247, 1982.
20 Marcos EVC, Souza FC, Ura S, Opromolla DVA. Estudo de associação entre antígenos HLA e reação hansênica tipo 1 ulcerada. Anais Brasileiros de Dermatologia 75(3): 283-290, 2000.
21 Ottenhoff THM, Gonzalez NM, De Vries RR, ConvitJ, Van Rood JJ. Association of HLA specificity LB-E12 (MB1, DC1, MT1) with lepromatous leprosy in a Venezuelan population. Tissue antigens 24 (1): 25-29,1984.
22 Van Eden W, de Vries RR, D´Amaro J, Schreuder I, Leiker DL, Van Rood JJ. HLA-DR associated genetic control of the type of leprosy in a population from Surinam. Human immunology 4(4):343-50,1982.
23 Van Eden W, Mehra NK, Vaidya MC, D´Amarco J, Schreuder GMTh, Van Rood JJ. HLA and sporadic tuberculoid leprosy: a population study in Maharashta, India. Tissue antigens 18(3): 189-94,1981.
24 Visentainer JEL, Tsuneto LT, Serra MF, Peixoto PR, Petzel-Erler ML. Association of leprosy with HLA-DR2 in a Southern Brazilian population. Brazilian journal of medical and biological research 30(1): 51-9, 1997.
25 Souza FC, Marcos EVC, Ura S, Opromolla PA, Nogueira MES. Estudo comparativo entre reação de Mitsuda e antígenos leucocitários humanos em pacientes hansenianos. Rev Soc Bras Med Trop 40 (2):188-191, 2007.
26 Marsh SGE, Albert ED, Bodmer WF, Bontrop B, Dupont H, Erlich HA,et. Al. Nomenclature for the factors of HLA system, 2010. Tissue Antigens 75, 291-455, 2010.
27 Miller SA, Dykes DD, Polesky HF. A simple salting out pro- A simple salting out procedure for extracting DNA from human nucleated cells. Nucleic acids res 16:1215, 1988.
28 Excoffier L, Laval G, Schneider S: Arlequin ver. 3.0: An integrated software package for population genetics data analysis. Evolutionary Bioinformatics Online 2005, 1:47-50.
29 Allele * Frequencies in Worldwide Populations. Disponível em: http://www.allelefrequencies.net/default.asp. Acesso em 16 de setembro de 2009.
Creative Commons License
Este trabalho está licenciado sob uma licença Creative Commons Attribution 4.0 International License.

Downloads

Não há dados estatísticos.